Dialeto cântabro

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Cântabro • Montanhês

Cántabru • Montañés

Falado(a) em: Espanha
Região: Cantábria
Total de falantes:
Família: indo-europeu
 itálico
  românico
   românico ocidental
    ibero-românico
     ibero-românico ocidental
      castelhano
       Cântabro • Montanhês
Escrita: alfabeto latino
Códigos de língua
ISO 639-1: --
ISO 639-2: ---

O cântabro (endónimo: cántabru; em castelhano: cántabro, montañés ou habla montañesa) é uma variedade linguística falado na Cantábria (norte de Espanha). Embora segundo alguns autores seja um dialeto do asturo-leonês,[1] atualmente a generalidade dos linguistas considera que é um conjunto subdialetal do castelhano setentrional[2][3][4][5] com influências asturo-leonesas.[5][6] Pelas peculiaridades que apresenta, é considerada uma variedade de transição entre castelhano e o o diassistema asturo-leonês.

Fonologia[editar | editar código-fonte]

Fonemas consonantais do cântabro
Labial Dental Alveolar Palatal Velar Glotal
Nasal m[m] n[n] ɲ[ñ]
Oclusiva p[p] b(β̞)[b] t[t] d(ð̞)[d] tʃ[ch] j(ɟ͡ʝ)[y] k[c/q/k] ɡ(ɰ)[g]
Continuante f[f] θ(ð)[z/c] s(z)[s] h[j/g/ḥ]
Vibrante múltipla r[r/rr]
Vibrante simples ɾ[r]
Lateral l[l] ʎ[ll]

(): alófono.

[]: representação na escrita.

Comparação entre variedades linguísticas[editar | editar código-fonte]

Art. 1.º da Declaração Universal dos Direitos Humanos
Localização Bloco linguístico Texto
Dialetos asturo-leoneses
Fala de Carreño Astúrias Central Tolos seres humanos nacen llibres y iguales en dignidá y drechos y, pola mor de la razón y la conciencia de so, han comportase fraternalmente los unos colos otros.[7]
Fala de Somiedo Astúrias Ocidental Tódolos seres humanos nacen ḷḷibres ya iguales en dignidá ya dreitos ya, dotaos cumo tán de razón ya conciencia, han portase fraternalmente los unos conos outros.[8]
Paḷḷuezu Leão Ocidental Tódolos seres humanos nacen ḷḷibres ya iguales en dignidá ya dreitos ya, dotaos cumo tán de razón ya conciencia, han portase fraternalmente los unos conos outros.[8]
Cabreirês Leão Ocidental Tódolos seres humanos ñacen llibres y iguales en dignidá y dreitos y, dotaos cumo están de razón y concéncia, han portase fraternalmente los unos pa coños outros.[9]
Mirandês Trás-os-Montes Ocidental Todos ls seres houmanos nácen lhibres i eiguales an denidade i an dreitos. Custuituídos de rezon i de cuncéncia, dében portar-se uns culs outros an sprito de armandade.[10]
Castelhano
Estremenho Estremadura Salamanca Falas de transição entre o asturo-leonês e o castelhano Tolos hombris nacin libris i egualis en digniá i derechus i, comu gastan razón i concéncia, ebin comportal-se comu hermanus los unus conos otrus.[11]
Cântabro ou montanhês Cantábria Tolos seris humanos nacin libris y eguales en dignidá y drechos y, dotaos comu están de razón y conciencia, tién de comportase comu hermanos los unos conos otros.[12]
Castelhano (norma padrão) Castela Castelhano Todos los seres humanos nacen libres e iguales en dignidad y derechos y, dotados como están de razón y conciencia, deben comportarse fraternalmente los unos con los otros.
Galego-português
Português Portugal Português Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.
Galego Galiza Galego Todos os/tódolos seres humanos nacen ceibes e iguais en dignidade e dereitos e, dotados como están de senso e consciencia, deben de se comportar fraternalmente uns cos outros.

Referências

  1. Menéndez Pidal, Ramón, «Dialectos leoneses», Universidade de Oviedo, Revista de filoloxía asturiana, ISSN 1578-9853 (6-7-8) 
  2. «¿Y los dialectos castellanos, como el cántabro, el leonés, el andaluz, el aragonés, el extremaño y el murciano?», La España Moderna: 176, julho 1914 
  3. García Gil, Héctor. «El asturiano-leonés: aspectos lingüísticos, sociolingüísticos y legislación» (PDF). Consultado em 25 de abril de 2017. Arquivado do original (PDF) em 3 de agosto de 2016 
  4. Salvador Caja, Gregorio. Lengua española y lenguas de España. [S.l.]: Ariel. 150 páginas 
  5. a b Lopez-Bobo y Cuevas-Alonso (2010). «Cantabrian Spanish intonation. Transcription of intonation of the Spanish language» (PDF) 
  6. Arias-Cachero, Álvaro (2009). «El asturiano: situación actual y caracterización fonológica y morfosintáctica.». Arquivado do original em 8 de abril de 2017 
  7. Omniglot. «Writing systems & languages of the world» (em inglês). Consultado em 27 de janeiro de 2011 
  8. a b Google Livros. «La Fala de Palacios del Sil» (em assamês). Consultado em 27 de janeiro de 2011 
  9. Google Libros. «El habla de La Cabrera Alta» (em espanhol e assamês). Consultado em 2 de fevereiro de 2011 
  10. Frías Conde, Francisco Xavier (2001). Notes de lingüística asturlleonesa: asturiano y mirandés. [S.l.]: VTP Editorial. ISBN 978-84-89880-48-1 
  11. Ismael Carmona García. «Morfología del extremeño» (em espanhol). Consultado em 7 de fevereiro de 2011 
  12. Asociación ReDe (2005), «Daque custiones alredor de la sintaxis del cántabru occidental», Alcuentros. Revista cántabra de lenguas minoritarias, no. 5 
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