Diocese de Soissons

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Localização da Diocese

A Diocese de Soissons é uma circunscrição eclesiástica da Igreja Católica na França. Sufragânea da Arquidiocese de Reims, a diocese corresponde, com a exceção de dois povoados, a todo o departamento de Aisne.[1]

Território[editar | editar código-fonte]

A diocese inclui o departamento francês de Aisne, com exceção de duas cidades.

A diocese fica na cidade de Soissons, onde fica a Catedral de Soissons. Em Laon está a Catedral de Notre-Dame de Laon.

O território está dividido em 43 paróquias.

História[editar | editar código-fonte]

A diocese foi erguida no século III. Era originalmente um sufragânea da Arquidiocese de Reims.

Na Alta Idade Média Soissons foi sede de vários concílios importantes da França, presidida pelos reis carolíngios.

Durante o Antigo Regime, o Bispo de Soissons tinha o privilégio de ungir os reis da França durante a cerimônia de coroação, no lugar dos arcebispos de Reims se caso a sede estivesse vaga.

Após a Concordata de 1801 com a bula Qui Christi Domini do Papa Pio VII em 29 de novembro de 1801 a diocese de Laon foi suprimida e seu território foi anexado a diocese de Soissons, que se tornou sufragânea da Arquidiocese de Paris. Ao mesmo tempo, uma parte da suprimida diocese de Noyon foi incorporada a diocese de Soissons.

Em 6 de outubro de 1822, como resultado da bula Paternae charitatis do mesmo Papa Pio VII, voltou a ser sufragânea da arquidiocese de Reims.

Em 13 de junho de 1828, o Papa Leão XII autorizou os bispos de Soissons a adicionarem ao seu título o de Laon.

Em 11 de junho de 1901, o Papa Leão XIII também concedeu ao bispo o título de bispo de Saint-Quentin, cidade que durante o Antigo Regime foi a residência dos bispos de Noyon e está incluída no território da diocese.

Bispos de Soissons[editar | editar código-fonte]

Até o ano 1000[editar | editar código-fonte]

  • São Sisto
  • São Sinício
  • São Diviciano (c. 310-20)
  • Rufino
  • Filieno
  • Mercúrio (c, 347)
  • São Onésimo (c. 350–361); São Onésimo I
  • Vicente
  • Luberano
  • Onésimo II.
  • São Edíbio (c. 431-62); São Édibo (c. 451)
  • São Princípio (462–505), irmão de Remígio de Reims; (c 474-antes de 511)
  • São Lupo (505–35) († após 533)
  • São Baldário (535–545), que Clotário I exilou durante sete anos na Britânia, onde trabalhou como jardineiro num mosteiro
  • Anectário († 573)
  • Teobaldo I.
  • Droctigisilo († c. 589)
  • Tondulfo
  • Landulfo
  • São Ansérico (623–52) († c. 652)
  • Betoleno
  • São Drausino (657–76), fundador do mosteiro de Notre Dame de Soissons e da Abadia de Rethondes; († c. 674)
  • Varemberto
  • St. Adalberto (677–85) (c. 680)
  • St. Gaudino (685–707), assassinado por usurários; († 707)
  • Macário
  • Galcoíno
  • Gobaldo
  • Huberto (Gerarberto)
  • Maldaberto
  • Deodato I.
  • Hildegodo (c. 765)
  • Rotado (814–831)
  • Rotado (832–869), famoso por sua briga com Incmaro;
  • Bertário
  • Ansalão
  • Rotado II. (832–869)
  • Rotado III.
  • Engelmundo
  • Hildebudo (871–885)
  • Riculfo (884–902)
  • Rodoíno († c. 909)
  • Abão (ministro da justiça francês) 922–931, † 937)
  • Guido de Anjou († 973)
  • Guido de Amiens († 995)

1000–1500[editar | editar código-fonte]

1500–1790[editar | editar código-fonte]

A partir de 1800[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Diocesè de de Soissons - Hier et aujourd'hui» (em francês). Consultado em 31 de julho de 2012. Arquivado do original em 8 de fevereiro de 2012