Discórdia do rádio na Austrália em 1970

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A discórdia do rádio na Austrália em 1970, foi uma disputa "pay to play" (pague para tocar) entre as gravadoras de discos e as emissoras de rádio locais, durando entre maio e outubro. O desacordo entre a Federação de Emissoras Australianas de Rádio (FARB) e a Associação Australasiana de Direitos Performáticos (APRA, as seis maiores gravadoras) resultou em canções pop de sucesso da Austrália e Reino Unido serem recusadas a serem tocadas no rádio.[1][2] A Australian Broadcasting Corporation, do governo, tinha seus próprios acordos, e por isso não foi envolvida na disputa

Uma vez que o banimento foi suspenso, o status quo ante foi o resultado: as gravadoras da APRA voltaram a fornecer material promocional gratuito para as rádios, e as rádios da FARB voltaram a tocá-las.

Origem do problema[editar | editar código-fonte]

O evento todo começou no início de 1969, quando a nova "Lei de Direitos Autorais de 1968" foi aprovada: as gravadoras da APRA, que incluíam Polygram, EMI, RCA, a CBS e a Warner e Festival, decidiram eliminar o acordo de royalties com as rádios (FARB), da década de 1950. [2]

As gravadoras exigiam pagamento pelo tocar das músicas nas rádios, alegando que estavam dando programação gratuita para as emissoras, ao proverem cópias promocionais para elas. As rádios, por sua vez, rejeitaram a taxa proposta, argumentando que estavam provendo enorme promoção gratuita dos discos que tocavam.[1][2]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. a b Kimball, Duncan; Kruger, Debbie; Mac, Wayne (junho 2003). «Radio – 2SM (Sydney)». Milesago: Australasian Music and Popular Culture 1964–1975. Ice Productions. Consultado em 4 de dezembro de 2010. Cópia arquivada em 25 de novembro de 2010 
  2. a b c Kent, David Martin. (2002)