Discussão:Auto de fé

Parabéns pelo artigo. Tenho uma dúvida, porém. É afirmado:

"A Inquisição teve um pouco menos de poder em Portugal, tendo existência efectiva apenas por quatro anos."

A primeira parte da frase é subjectiva (aliás a segunda também - o que é "efectivo" ?). Mas a segunda parte parece-me contestável. Não deve ser difícil de encontrar evidência de que é uma afirmação falsa. Para começar, deveria acresecentar-se que a Inquisição parece ter sido instaurada em Portugal em 1536 e ter durado oficialmente até 1821. Não faz sentido afirmar que só durou 4 anos quando ainda no século XVIII terem sido queimadas pessoas em Portugal.

Sei que isto decorre de uma tradução do inglês. É de corrigir lá também, se tivermos evidência comprovativa, o que me parece pouco difícil. --Joaotg 13:28, 15 Mai 2005 (UTC)

Acho que o uso de ironias, como a palavra piedoso entre aspas, também não se adequa ao estilo enciclopédico. Marquei para wikificação.Paulo Rená (discussão) 20h50min de 16 de Setembro de 2008 (UTC)

O Título do artigo deveria, para ser historicamente mais preciso, ser Auto-da-fé, com hífenes e com a contracção da preposição "de" com o artigo definido feminino singular "a", uma vez que era a designação oficial de um dos Autos praticados pela Inquisição e, pela própria sintaxe, já que não é um Auto (feito) de Fé, mas sim um Auto (pertença) da Fé, tal como bem explicado na Wiki Inglesa onde diz que "Both auto de fe in medieval Spanish and auto da fé in Portuguese mean "act of faith"" e como é título da Obra de Gil Vicente "Auto da Fé". Ainda que a questão dos hífenes não seja consensual (em artigos anteriores usava-se, já que com o tempo passou a cunhar-se a sentença "Auto da Fé" como um substantivo "auto-da-fé", porém, a questão da contracção parece-me bem mais importante, tal e qual, como já referi é indicado na Wiki Inglesa, de notar que em Inglaterra se usa o nome "Auto-da-fé" exactamente por ter sido trazida do Português.

VMAA

Ainda para consolidar a minha sugestão, convém analisar a etimologia: Auta-da-fé, provém (aliás como ainda hoje são escritos oficialmente) do Latim "Actus Fidei", ora acontece que o Latim eclesiástico usa preposições para clarificar a sintaxe, isto é, "Actus" é o nominativo singular (em Português ~ corresponde ao sujeito) e "Fidei" é, neste caso, o genitivo de "Fides" (não confundir com o dativo que é igualmente "Fidei" mas que em Português ~ corresponde à preposições "Ao", "À", "Aos", "Às", etc). Daí que "Actus fidei" se traduza como "Auto-da-fé" já que o Latim Eclesiástico usaria a expressão "Actus de fide" donde a proposição "de", que corresponde mais ou menos a "de" em Português (sobre o Ablativo "Fide" que lhe é regido) lhe dá o sentido de (ser feito de), ao contrário do genitivo "Fidei" que lhe confere um sentido de posse.

VMAA

É pena que ninguém tivesse comentado sequer, as linhas acima descritas e, após correcção para o real Verbete (Auto-da-fé), preferiram desfazer e voltar ao Espanhol "Auto de fé". Enfim, é a [falta] de qualidade e rigor histórico. Por minha parte, deixarei de usar a Wikipédia, não sei onde querem chegar com esta falta de rigor, mas enfim.

VMAA

Auto da fé

O título deste artigo está errado. A designação correcta -- e que a Inquisição sempre usou -- é Auto da fé, não "Auto de fé". Vejam-se os documentos originais do Tribunal do Santo Ofício. O próprio Arquivo Nacional da Torre do Tombo, onde estão esses originais, usa na sua catalogação e no seu site a expressão correcta: Auto da fé. Os historiadores, mesmo quando escrevem em inglês, também usam sempre a expressão portuguesa correcta. Proponho a alteração do título deste artigo para Auto da fé. Barreto (discussão) 00h00min de 8 de fevereiro de 2023 (UTC)

O artigo correspondente da Wikipedia em inglês é Auto-da-fé. O artigo da Wikipedia em francês é Autodafé. Apenas o espanhol usa a designação Auto de fe.Barreto (discussão) 00h06min de 8 de fevereiro de 2023 (UTC)

Auto de fé + auto-de-fé. JMagalhães (discussão) 14h25min de 8 de fevereiro de 2023 (UTC)