Discussão:Brega

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Último comentário: 24 de janeiro de 2019 de Elilopes no tópico Sobre etimologia

ANTES: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Brega&diff=prev&oldid=3598018

DEPOIS: http://pt.wikipedia.org/wiki/Brega

Acho que ainda precisa melhorar o conteúdo.

Nani 23:32, 6 Novembro 2006 (UTC)

Acho que esse artigo não tem nada haver, confundir musicar reginal com musica brega, acho que quem escreveu não sabe nem o que esta escrevendo. Por exemplo dizer que o pagode bahiano e pornográfico. Ora musicas antigas já mostrava duplo sentido, marcha de carnavais, os primordios do rock. Começou bem falando da historia da musica brega, mais depois muda o foco do artigo, falando sobre pagode, axe e outros ritmos.

Urgente, urgente, urgente![editar código-fonte]

A página precisa de revisão geral! Particamente é uma artigo de crítica músical sem pé nem cabeça! Não fala quase nada sobre música brega! Apenas fica criticando vertentes do pagode, funk carioca, música sertaneja (Que não tem nada ver com o brega). Rafael MaxLigue djá! 21h54min de 7 de maio de 2009 (UTC)Responder

A página foi revertida devido A ANTERIOR ter uma explicação com rigor mais mais acadêmico, e dispor de fontes bibliográficas mais plausível. Trata-se de um trabalho que percorre toda a vertente do brega em termos de Brasil até os tempos atuais num trabalho de cunho científico e pedagógico. Portanto podendo ser utilizado nas escolas.

Origem da palavra "Brega"[editar código-fonte]

Em Salvador, na Bahia, em rua denominada Manuel da Nóbrega, transversal da Praça da Sé, havia vários prostíbulos. Com o tempo, a placa que denominava o nome da referida rua foi se apagando, ficando só a palavra brega - final de Nóbrega. Então, quando os rapazes iam ao encontro das prostitutas, diziam que iriam no brega. comentário não assinado de 170.66.1.231 (discussão • contrib) 17:07, 2014 março 5‎ (UTC)

Ainda essa coisa[editar código-fonte]

Quatro anos depois, vemos que a coisa ainda está a ser controversa... Convido o editor Marcelo Rabelo a explicar a milagrosa transformação de "xumberga" em "brega"; um termo que significava "embriaguez" para "prostíbulo", e que isto seja algo antigo o suficiente para ter alguma ligação com "casa de tolerância".

Mais: o que a imagem de "Nosso Pai" tem a ver com o estilo musical em questão, já que nenhuma fonte afirma que há ligação entre o Frederico Armando (até o título aqui estava errado!), Mendonça Furtado e lupanares. Enfim, que diga por quê sua hipótese particular tem um peso maior do que qualquer outra e, finalmente, importância para o que se trata aqui. Lembrando que a etimologia de algo não é apropriadamente deste projeto, e sim do Wikicionário.

No aguardo, André Koehne (discussão) 21h29min de 23 de dezembro de 2018 (UTC)Responder

O texto seguinte foi movido de: Usuário Discussão:Marcelo Rabelo André Koehne (discussão) 22h18min de 23 de dezembro de 2018 (UTC)Responder

Brega - e o perigoso caminho de impor um POV

Prezado,

Venho tendo muita tolerância com essa coisa de editores que querem levar como "nasceu pernambucano" o que, de fato, não foi... Teve um IP que chegou a colocar a capoeira como algo desse estado, ao argumento de que o Quilombo de Palmares ficava lá, na antiquíssima versão do território colonial...

O mesmo vinha ocorrendo com a palavra "Brega". Que suas fontes dão como possivelmente derivada de "Xumberga"; a primeira que citou afirmava - textualmente - que o apelido do Mendonça Furtado (como diria o poeta baiano Gregório de Matos, "nunca conheci um Mendonça que não tenha Furtado") derivava de este ter grandes bigodes como Von Schönberg... Que, curiosamente, não tem bigode algum...

Então você rodou, rodou, rodou. Tirou de lá os bigodes e trouxe de novo uma imagem pernambucana. E uma referência ao alagoano Cascudo. Ainda não conferi sua nova derivação. Mas creia-me, vou fazê-lo. E se continuar a inventar incoerências, vou pedir nova proteção da página e observação desta vossa conta - por uma possível prática de POV.

Em vez disso, poderemos reverter a vossa edição e debatermos na página de discussão do artigo. Porque pelo visto, você irá rodar, rodar, e vai continuar com a hipótese de que Xumberga (embriagar-se) virou um dia "brega", o local de prostituição que deu nome ao "estilo"... (o que, aliás, não diz absolutamente nada, quando à origem do estilo musical).

Como sua conduta está a demonstrar, a insistência no POV pode vir a configurar-se coisas mais graves, e acreditamos que esta não é sua intenção. Portanto, não inverta as informações do artigo. Não dê um peso maior àquilo que acredita. Não insira imagens que sabe não ter a menor relação com o assunto de que trata o artigo.

Espero ter deixado bem claro, então. Nos vemos na discussão do artigo. André Koehne (discussão) 20h49min de 23 de dezembro de 2018 (UTC)Responder

André Koehne, de acordo com relatos históricos, von Schönberg usava bigode. Uma pintura não pode ser usada para afirmar o contrário. Estamos falando sobre grandes estudiosos que se debruçaram sobre o tema.--Marcelo Rabelo (discussão) 21h24min de 23 de dezembro de 2018 (UTC)Responder

Marcelo, seria interessante que levássemos essa discussão daqui para a discussão do artigo. Até porque o assunto não vem de hoje... Tenho visto que você vem empreendendo uma boa pesquisa, mas o problema maior que vejo nela é que está a dirigi-la para provar uma hipótese que é apenas isto: uma hipótese; nem mesmo o Sérgio Nogueira abaliza a versão, apenas informa que ela existe... Não há, portanto, como se fazer a ligação (ainda) entre a revolta de "Nosso Pai" com casas de prostituição - e muito menos para colocar a imagem dela ali! Isto, até onde posso perceber, se constitui pesquisa inédita que você está a fazer no artigo... Explico: há consagração do termo "xumberga" (e suas variantes) para embriaguez e outros, não para os prostíbulos que, chamados de "brega" bem antes disto (sim, minha idade permite lembrar que até a novela global era termo bastante chulo para ser usado como usamos - o que, a meu ver, na "origem do termo" relacionada ao uso como "cafona", "fora de moda", "de mau gosto", bem maior peso teria a novela e não vejo por quê ali usarmos uma imagem da Rede Globo!)

Assim, tomarei a liberdade de copiar essa nossa discussão para lá, a fim de que outros editores possam tomar ciência da evolução do debate, e possam se manifestar caso queiram. Cordialmente, André Koehne (discussão) 22h03min de 23 de dezembro de 2018 (UTC)Responder

O texto acima foi movido de: Usuário Discussão:Marcelo Rabelo André Koehne (discussão) 22h18min de 23 de dezembro de 2018 (UTC)Responder

André Koehne, o vocábulo diz muito sobre o gênero musical, e não por acaso sua origem já havia sido abordada no artigo, embora não da maneira correta. A origem do termo "xumbrega", bem como sua derivação, "brega", foi objeto de investigação de estudiosos do quilate de Câmara Cascudo (maior folclorista do Brasil) e Sérgio Nogueira. Não é invenção. É um entendimento consolidado, aceito por historiadores de renome. Basta pesquisar. Agora... quem é Altair J. Aranha? Sequer há uma biografia clara acessível na internet. É autor de um único livro, e não existe nenhuma evidência de que seja aceito pela academia. O episódio sobre a Rua Manuel da Nóbrega inclusive se assemelha bastante às crendices populares tão comuns no Brasil. Com relação a ilustração, vejo como dispensável: não há necessidade de reinserção. Mas não há lógica nenhuma em eliminar uma referência por Câmara Cascudo e manter com destaque uma suposição de Altair J. Aranha cuja formação, até mesmo a formação, é uma incógnita. A qualidade da página está comprometida. Você me parece um editor sério, então acredito em uma análise justa, para que o artigo seja melhorado.--Marcelo Rabelo (discussão) 22h09min de 23 de dezembro de 2018 (UTC)Responder
@Marcelo Rabelo:, não tenha pressa. Há mais de dez anos o artigo do Frederico Armando estava como "Armando Frederico"; há seis alguém pediu para consertarem; somente agora, por causa dessas suas mudanças aqui, fui lá consertar. Está feito. A velocidade aqui não demanda essa pressa - e estou já pela terceira vez tentando salvar a movimentação daquilo que foi dito em sua discussão para cá - e dá conflito... Vamos aguardar que outros editores se manifestem, eu mesmo estarei a "remar" no sentido de acharmos um consenso. Abraço. André Koehne (discussão) 22h18min de 23 de dezembro de 2018 (UTC)Responder
@André Koehne:, pelo visto não houve interesse de outros usuários em analisar o caso. Lhe parabenizo pelo conserto do artigo Frederico Armando, mas convenhamos que o artigo brega não precisa esperar seis anos. (risos) Estamos de comum acordo quanto à ilustração ser desnecessária, bem como acerca do fato de que Câmara Cascudo é uma fonte de maior relevo do que Altair Aranha. Deste modo, a solução para o caso é a volta do texto com as referências de Câmara Cascudo, mas sem a imagem. Tudo bem?--Marcelo Rabelo (discussão) 00h23min de 31 de dezembro de 2018 (UTC)Responder

Discordo, Marcelo Rabelo... (tivéssemos essa discussão uns 4 anos atrás, e eu teria trazido também o amigo Ático a este debate...). Enfim, vamos à construção do artigo, como estava e como você colocou: havia a informação da "origem baiana" e, depois - sem Câmara Cascudo - a vossa, "pernambucana" enviesada... (digo enviesada porque remetia a um malabarismo que eu não encontrei possível, partindo do bigode inexistente do "chumberga"!). Você propõe inverter isto, o que é um erro.

Brega, e isto acho que é consensual, veio do bordel (tenho, sei lá mais onde, a matéria da Veja da década de 1970 falando de Waldick e outros astros de sucesso "cafona"; na época o termo brega não se ligava à música, mas a revista fez esta ligação entrevistando prostitutas - inclusive uma delas dizia que não curtia, mas tinha de ouvir porque os clientes pediam; não tenho fontes, mas creio que foi a partir daí que a "coisa" pegou ligando o termo "cafona" com o lugar - o "brega" - acredite, tenho pesquisado isso há bastante tempo!)... Embora queira "sopesar" autores, me parece que nenhum deles iria ser estúpido de, vindo após o Cascudo, publicarem estudos omissos a respeito!

Seguindo... A origem primitiva da palavra neste artigo, a meu ver, deve estar comprovadamente ligada ao prostíbulo: algo que nem o Cascudo ousou dizer, se falou mesmo do chumberga... Brega (se é que houve) de chumberga pernambucano é bêbado, a pessoa, não um lugar de sexo pago! Nunca foi... tentar "provar" isto aqui é fazer pesquisa inédita.

Não é que eu queira duvidar de você, mas pesquisei "dentro" do link do livro do Cascudo que você postou e... não achei nada há falando de Schömberg... E pesquisa combinada no Google de Schönberg + brega + "câmara cascudo" não me devolveu nada como o que você disse no artigo!

Pausa para humor: se atendermos sua vontade aqui, qual será o próximo passo? Vamos ter que devolver o Oeste da Bahia, ou levar de volta o território do Quilombo dos Palmares? Neste último caso recolocamos a capoeira como pernambucana também (fizeram isto no artigo!) Eita! Daqui a pouco vão surgir pernambucanos dizendo que o samba é do Recife, e a moqueca capixaba na verdade é de Olinda! he, he... Já não bastam os livros dizendo que meu concidadão é "poeta pernambucano"? (emoticon de brabo! kkk)

Falando muito sério: acho que você deu outra "bola fora", ao falar do Altair J. Aranha... Não me lembro quem o citou no artigo, mas na verdade é um pseudônimo de alguém que, além de ter sido vice-diretor da Faculdade de Comunicação e Artes da USP, é respeitado até fora do meio acadêmico, a ponto de ter artigo aqui, na Wiki!

Enfim, como você parece ter acesso ao conteúdo do livro que linkou do Cascudo (já que citou edição distinta daquela do Google Books), poderia copiar aqui, como citação, aquilo que encontrou? Se comprovada alguma ligação, poderemos ponderar melhor. Até lá, não vi comprovação alguma. Grato, André Koehne (discussão) 02h47min de 31 de dezembro de 2018 (UTC)Responder

André Koehne, todo esse arrazoado para fazer valer o seu ponto de vista? Será que sua opinião deve prevalecer na Wikipédia em detrimento do conhecimento acumulado por estudiosos consagrados como Câmara Cascudo, Mary Del Priore e Sérgio Nogueira? Não estaria o artigo enviesado por sua origem baiana? Afinal deve parecer razoável para qualquer pessoa que o verbo "xumbregar", que significa "farrar", "vadiar", "embriagar-se", tenha adquirido a forma reduzida "brega". Tento acreditar que não seja por bairrismo, pois acima de tal inutilidade estão os fatos. Salientando, mais uma vez, não tratar-se de opinião minha, mas sim do conhecimento consolidado. Quem quer que esteja por trás do pseudônimo "Altair J. Aranha", não tem o relevo de Câmara Cascudo, e tampouco sua afirmação vaga de que a palavra "brega" teve origem em Salvador, sem fontes ou datas, tem validade. E a exclusão de fontes relacionadas a verdadeiras autoridades no assunto empobrece o artigo. Acima de quaisquer picuinhas bairristas deve estar a verdade. Se houvesse fontes robustas de que a palavra teve origem em Salvador eu aceitaria sem pestanejar, com toda sinceridade. Que prevaleça no artigo o conhecimento construído através do esforço: que Câmara Cascudo volte a ser citado na página.--Marcelo Rabelo (discussão) 03h54min de 31 de dezembro de 2018 (UTC)Responder

Pronto! A coisa se inverteu! O cara constrói uma teoria inédita e enviesada de bairrismo de que o termo é pernambucano, vem como IP várias vezes adulterar o artigo e agora, sem comprovar nada, quer acusar de bairrismo algo que já estava assim antes de eu participar da pesquisa? Você, sim, está a ser bairrista e teimoso e, agora, sem fontes. Prove que o Cascudo disse o que você afirma. Porque em nenhuma parte (os links estão aí acima) há qualquer menção no livro dele (Cascudo) do termo "brega". Repetindo: inserir pesquisa inédita (e falsear fontes) é vandalismo, e não será tolerado. André Koehne (discussão) 12h50min de 31 de dezembro de 2018 (UTC)Responder

Marcelo Rabelo, já lá se vão sete dias sem que você nos comprove haver Câmara Cascudo se referido à "origem pernambucana" da palavra "brega". No aguardo. André Koehne (discussão) 11h59min de 7 de janeiro de 2019 (UTC)Responder

Esclarecimentos[editar código-fonte]

André Koehne, tanto no livro quando no texto do jornal "A República", Câmara Cascudo discorreu acerca do vocábuco "xumbrega", e não sobre brega. A questionável afirmação de que "brega" deriva de "Nóbrega" é tida no meio acadêmico como mera narrativa de origem, que partiu do cantor Wando. Ressalte-se ainda o seguinte texto do seu genial conterrâneo Paulo Cesar de Araújo que virou questão do Enem 2016 (questão 121): "Famoso no seu tempo, o marechal Schönberg (1615-90) ditava a moda em Lisboa, onde seu nome foi aportuguesado para Chumbergas. Consta que ele foi responsável pela popularização dos vastos bigodes tufados na Metrópole. Entre os adeptos estaria o governador da província de Pernambuco, o português Jerônimo de Mendonça Furtado, que, por isso, aqui ganhou o apelido de Chumbregas - variante do aportuguesado Chumbergas. Talvez por ser um homem não muito benquisto na Colônia, o apelido deu origem ao adjetivo xumbrega: “coisa ruim”, “ordinária”. E talvez por ser um homem também da folia, surgiu o verbo xumbregar, que inicialmente teve o sentido de “embriagar-se” e depois veio a adquirir o de “bolinar”, “garanhar”. Dedução lógica: de coisa ruim a bebedeira e atos libidinosos, as palavras xumbrega ou xumbregar chegaram aos anos 60 do século XX na forma reduzida brega, designando locais onde se bebe, se bolina e se ouvem cantores cafonas. E o que inicialmente era substantivo, “música de brega”, acabou virando adjetivo, “música brega” - numa já distante referência a um certo marechal alemão chamado Schönberg." Será que não é o suficiente?. Sei que você é uma pessoa séria, que deseja uma Wikipédia cada vez melhor, e há de se convir que a explicação de Wando não pode sobrepor o conhecimento erudito. Você já me viu alterando o artigo samba? Mesmo sabendo que o batuque é algo antigo na África, da origem controversa do vocábulo "samba" e que outras manifestações como o coco de roda se assemelham bastante, nunca tentei alterar o entendimento (consolidado) de que o samba deriva do samba de roda do Recôncavo Baiano, porque de fato o samba nasceu nas casas das "Tias Baianas" do Rio de Janeiro. É uma simples questão de compromisso com a verdade, sem bairrismo. Eu sou acima de qualquer coisa brasileiro, e meu único objetivo é que sejamos justos.--Marcelo Rabelo (discussão) 01h46min de 8 de janeiro de 2019 (UTC)Responder

Marcelo Rabelo, antes de tudo, não disse que ninguém editara o "samba"; brinquei com isso, depois de exemplificar que haviam (quem? Não posso dizer) colocado no artigo da Capoeira que esta surgira em PE... (olhe bem, eu fiz uma "pausa para humor"!) Mas vamos a debater o que interessa aqui.
Minha insistência é porque cabe a quem adicionou informação o ônus da prova, e ela vem surgindo de formas cada vez mais tortuosas. Se uma fonte diz que "brega" saiu do Chumberga, não fala em Pernambuco; se fala em Pernambuco, mente sobre o bigode (e quem vem depois copia a mentira). E aí você contesta a origem, agora sob o argumento de que teria advindo do cantor Wando...? Pois bem...
Mais acima vemos que você diminui a contribuição citada no artigo (bem antes de qualquer intervenção sua ou minha) do dicionário de xingamentos... Citação: você escreveu: «Agora... quem é Altair J. Aranha? Sequer há uma biografia clara acessível na internet. É autor de um único livro, e não existe nenhuma evidência de que seja aceito pela academia.» Bem, isto cai por terra, quando fica evidente que este pseudônimo do professor universitário Luís Milanesi - alguém para lá de "aceito na academia" - não se trata de "um qualquer".
O PC Araújo, moço dileto de Vitória da Conquista onde ainda criança teve sua paixão pelo astro Roberto Carlos pela primeira vez interrompida, parece ter enveredado pela versão estapafúrdia do "bigode do Schönberg" (que todos sabemos nunca teve bigodes).
No primeiro link apresentado por você lemos: "A terceira forma de se buscar o sentido da palavra é através de dicionários. Aurélio Buarque de Holanda relaciona o termo à prostituição: “ ‘zona brega’ como o local onde está instalado o meretrício”. Já em Antônio Houaiss a palavra é associada a “esbregue”, termo que segundo o dicionário corria no Rio de Janeiro entre os anos 20 e 50 “como sinônimo de algo mal feito, confuso, ordinário, servindo tanto para objetos como para pessoas”. Segundo Guerreiro do Amaral, o termo remonta ao século XIX pelo substantivo “xumberga” (bebedeira), que deu origem ao verbo “xumbregar” (importunar) e ao adjetivo “xumbrega” (pessoa ou objeto de aspecto ruim). Bem como refere-se aos termos “briga” e “cômico”, e já no século XX assume o significado de “zona” ou “prostíbulo”.
Ali vemos (sem mencionar Pernambuco!) que o vocábulo ganhou acepção de xumbrega; ao falar da "narrativa do Wando" me parece que os autores do estudo simplesmente ignoraram outras referências. Wando sequer é citado aqui no artigo na parte em questão! Assim, podemos avançar um pouco:

  1. Existe, comprovada, a "origem" de "xumbrega" (com ou sem ligação a Pernambuco), embora os autores todos a coloquem em último lugar (todas as citações analisadas dão isso).
  2. Existe, comprovada, a hipótese "Nóbrega" (as fontes do artigo dizem isto) - para além de uma suposta menção pelo cantor Wando.
  3. Apesar de você voltar a afirmar que o Cascudo disse, tenho de lamentar a dizer que você (ou eu) não somos fontes aqui! É preciso indicar - comprovadamente - que o autor disse o que disse, e isto você não fez, ainda!
  4. Vemos, na última fonte trazida, que há outras hipóteses - como a do Houaiss de que derive de "esbregue".

Assim, podemos concluir: todas têm referências, de igual peso, igual valor. Embora eu possa questionar o PC Araújo ou o Houaiss, ou você ao "J. Aranha", não podemos diminuir a fonte, aqui. Cabe ao leitor fazê-lo. Nosso papel é o de remetê-lo (leitor) ao que dizem as fontes e ele próprio, se quiser, tirar suas conclusões.
Neste último diapasão é que me causou estranheza suas alterações: veio para diminuir todas as fontes citadas, colocando a sua "hipótese" em primeiro lugar (quando as fontes, quando citam-na, o fazem como algo "folclórico")... Seria erro ter presumido um bairrismo seu e não meu? Lembrando, sempre, que não fui eu quem editou o conteúdo modificado antes de você... Por isso fiz as modificações, por isso coloquei o Xumberga por último. Não duvido que haja esforço acadêmico por aí em se fazer pernambucanas as coisas do mundo, nem que para isso façamos os mais variados exercícios... Por quê digo isso? Você mesmo me levou a questionar a seriedade das pesquisas: se a fonte citada por ti fala em "Guerreiro do Amaral", não temos artigo para este doutorando nortista na faculdade gaúcha, enquanto para o J. Aranha temos, sim, artigo...
Todo este cavalo de batalha para algo de somenos importância, a meu ver... Cabe citação ao "xumbrega"? Acho que sim. Tanto que é a versão que consta do artigo, incorporando as suas pesquisas originais! Então... O que quer mais o amigo? Tirar do artigo a citação a Salvador? Diminuir-lhe ainda mais a singela frase a que resumimos (sim, porque o mais está dito em nota de rodapé!)... Você já leu o que está no artigo? O que pretende mesmo, ali? Ainda não percebemos, afora o bairrismo, o que há... A origem é controversa? É. O artigo diz isso? Diz. Fala de Pernambuco? Sim. Fala do Xumberga? Fala... Qual a sua intenção, então? Para mim, só cabe adicionar as outras possíveis origens não mencionadas como o "esbregue" de Houaiss, por exemplo. André Koehne (discussão) 14h22min de 9 de janeiro de 2019 (UTC)Responder

Oi André Koehneet a etimologia de algo inserida em um contexto histórico não é apenas do Wikicionário, é permitida nesta wiki, como por exemplo no artigo destacado Brasil (não é uma regra oficial). E de acordo com a referência (Sérgio Nogueira com aval do grupo Globo) o ex governador Jerônimo de Mendonça Furtado possuia bigode. - Elilopes DEBATE 16h50min de 14 de janeiro de 2019 (UTC)Responder

André Koehne e Elilopes, bibliotecário (no caso, Luís Milanesi) não é autoridade em linguística, e sua versão não é corroborada por nenhuma outra fonte fidedigna. O pseudônimo não passou de estratégia para publicar uma obra sem referências bibliográficas. E uma versão que não é aceita por nenhum etimólogo não devia sequer constar no artigo. Também sugiro a substituição de Amaro Quintas por Câmara Cascudo como eu havia feito, bem como a reinserção das referências que eu havia adicionado. As obras de Câmara Cascudo são mais antigas e seu trabalho tem maior prestígio.--Marcelo Rabelo (discussão) 15h25min de 21 de janeiro de 2019 (UTC)Responder

Sobre twist e tecnobrega[editar código-fonte]

Chamar o twist modernizado de tecnobrega parece ser uma opinião subjetiva do vereador do Recife Wanderson Florêncio (PL 351/2017). Qual a fonte dessa pesquisa? O tecnobrega é considerado uma mistura do twist com cúmbia (e outros ritmos acelerados).

"Technobrega fusão do brega tradicional com sons eletrônicos e demais ritmos musicais como dance..."

"Essa transição do brega tradicional paraense para o brega tecnológico ocorreu por volta da década dos anos 1960, quando o ritmo tornou-se resultante da misturas de gêneros dançantes caribenhos como cúmbia, merengue, calipso e bolero, bem como de ritmos americanos, como twist, rock-and-roll e iê-iê-iê. - Elilopes DEBATE 14h29min de 14 de janeiro de 2019 (UTC) - Elilopes DEBATE 14h29min de 14 de janeiro de 2019 (UTC)Responder

Elilopes, antes de tudo, meu nome não é aquilo que escreveu na seção anterior. Em momento algum fui "notificado" de que me havia citado, aqui... Seguindo: eu não disse que aqui não cabe etimologia - tanto que não removi nada do artigo, nem as teorias do Xumberga nem as demais. A questão aqui era a relevância exacerbada dada a uma das versões (o editor acima havia, até, colocado uma imagem do governador-geral!), quando a "origem" do termo somente importa para quando este passou a significar prostíbulo e, daí, vulgarizado como sinônimo de coisa de mau-gosto.
Seguindo: você simplesmente reestruturou tudo aquilo que havíamos colocado... Não vou "criar caso" (que esse artigo realmente não merece mais delongas por coisas menores), mas ao fazer isto você atentou com o meu trabalho... Evite fazer isso: mudar a forma como algo foi escrito pode ser considerado vandalismo, para não dizer que é tremendamente indelicado...
De resto, espero não ter mais que me envolver nesse artigo; falar-se em "brega tradicional" em algo que nem forma definida tem é "forçar a barra", não? Ok, você deu uma redação terrível à introdução. Colocou ali algo que é local, em vez de açambarcar a generalidade do termo: não seria "brega" o "arrocha"? Está repondo informação que aqui diz ter fonte, mas não cita a ref no artigo? "Kizomba" é o quê mesmo, na imensidade que é o Brasil, para figurar logo na introdução como algo que parece ser sinônimo do ritmo? Vicente Celestino, em sua época, era "chique"! Você pode até citar fonte para essa mentira - mas o cantor influenciou outros (vide Francisco Alves, Orlando Silva, Nelson Rodrigues, etc.) - só quando esse estilo "envelheceu" que passaram a considerá-lo "demodê", ultrapassado, brega...
Sabe o que acho brega? A introdução que inseriu: minúscula após um ponto; frases desconexas... Mais: a redação que deu para o que eu havia inserido, removendo informações (como a autoria de algumas hipóteses da etimologia) e, finalmente: a seção trata da origem do termo e a etimologia é só uma das abordagens: a significação específica é outra coisa - totalmente distinta da etimologia em si. Portanto, vou lhe reverter para que repense essa forma estúpida de alterar as coisas... Pode fazer as mudanças que quiser, mas faça-o respeitando o trabalho alheio. Por esses motivos, reverti-lhe as edições. Cordialmente, André Koehne (discussão) 12h37min de 23 de janeiro de 2019 (UTC)Responder
André Koehne você chama de mentirosa uma [tese de doutorado https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/2900/1/arquivo6540_1.pdf]; ja estão bloqueadas nesta wiki todas as fontes, consideradas pela comunidade como, não fiáveis. Você não pode reverter todas as contribuições que eu fiz apagando fontes; isto também pode ser vandalismo. Se acha Vicente Celestino um evento local apenas retire esta parte expondo uma justificativa. Apesar da generalidade, a introdução consegue definir o brega tradicional como "romântica popular de baixa qualidade, com exageros dramáticos". A etimologia estava com uma difícil leitura por ter diversas hipóteses, além de ter algumas hipóteses defendidas por três autores (caso Schomberg); eles continuam citados nas referências. - Elilopes DEBATE 13h17min de 23 de janeiro de 2019 (UTC)Responder
Elilopes, eu até poderia debater a qualidade do trabalho da doutoranda Lydia, se estivesse a editar o artigo tecnobrega... Vou tentar lhe desenhar: este artigo é sobre um gênero complicado de delimitar - o "brega" - e não algo de um estado brasileiro. Ou de uma região do país. Ao trazer para introdução do artigo Brega algo que nem, talvez, na do artigo Tecnobrega teria cabimento, escrevendo errado e tudo o mais, você parece querer transformar o particular (tecnobrega) no genérico.
Vou para um caso específico que você mesmo colocou ali na introdução: Vicente Celestino baseou sua música no twist? Ampliando a pergunta: em vez de Bienvenido Gandra o meu saudoso amigo e conterrâneo aqui de Caetité Waldick Soriano se baseou no trabalho de Chubby Checker? É isso? E quando foi mesmo que você inseriu a fonte que citou aqui, lá no artigo? Não confunda a amplidão do guarda-chuva do termo "brega" com suas particularidades... Fale, aqui, do gênero, não como se as características de uma de suas espécies fossem do todo. É simples, parece fácil, mas vocês estão tornando a cada dia mais difícil... Nossa!... André Koehne (discussão) 23h53min de 23 de janeiro de 2019 (UTC)Responder

Sobre etimologia[editar código-fonte]

Sugiro uma melhor divisão do atual texto da etimologia devido haver diversas hipóteses:

Como por exemplo:

  • Derivaria de "esbregue", termo utilizado no Rio de Janeiro nas décadas de 1920 a 1950 "como sinônimo de algo mal feito, confuso, ordinário, servindo tanto para objetos como para pessoas";ref
  • Deriva de "Nóbrega", nome da rua (Manuel da Nóbrega) que ficava em uma região de meretrício na cidade de Salvador.ref1ref2ref3ref3ref4
  • Deriva de "xumbrega" (mau gosto), na forma reduzida de brega;ref
  • Deriva do sobrenome Schomberg, com origem em Pernambuco no ano de 1666, com o administrador colonial português Jerônimo de Mendonça Furtado, o Xumbergas (ou Xumbregas);ref, apelidado assim pela população pernambucana em referência ao general alemão Frederico Armando Schomberg (militar combatente em Portugal na Guerra da Restauração), pois o administrador usava bigode ao modo Schönberg (ou ao modo Chomberga).ref E por este gostar em excesso de bebida alcoólica, o apelido Xumbergas assumiu na região a acepção de "embriaguez", que originou os verbos xumbergar (embriagar-se),refref2ref3 xumbregar (importunar) e o adjetivo xumbrega (aspecto ruim).ref

A disposição. 13h44min de 23 de janeiro de 2019 (UTC)

Prezado Data de 23 de janeiro de 2019. Vou tentar esclarecer algumas coisas que me parecem óbvias, mas que por algum motivo a gente fica tautologicamente falando, aqui:

  1. Etimologia é bom; entretanto, o que a subseção pretende (e está claro no texto e na imagem) - é demonstrar que além dessas possíveis origens do termo o mesmo passou um dia a significar lugar de prostituição e, somente daí, a designar coisas "cafonas e de mau gosto". Você quis dar um nome à seção (origem da palavra ou etimologia) quando o objetivo ali é outro (evolução da acepção); mas meu "problema" nem foi com a sua "rearrumação" do texto alheio: foi a omissão de dados que estavam ali consignados (e que foram alvo de debates aqui, como por exemplo o pseudônimo adotado pelo autor Luís Milanesi ou a menção ao Sérgio Nogueira, também citados nesta mesmíssima discussão. Deu para entender a reversão? Pode rearrumar, pode até inserir novos dados; não pode é truncar o texto como lhe aprouver. Se não fora a tentativa de um (seria só um?) editor em dar como única opção de etimologia a pernambucana, e isto seria algo da dimensão merecida: uma coisa pequena no texto.
  2. O que você propõe não dá melhor divisão a nada: quer, artificialmente, inchar algo de quase irrelevância no artigo (a etimologia) como se fazer enciclopédia não fosse falar genericamente das coisas...
  3. Ao remover a autoria, como indicado, para algumas das hipóteses citadas, você afirma que há algum consenso sobre cada uma delas - o que toda essa discussão acima contradita. É direito do nosso leitor ser bem informado: que ele saiba - e possa mensurar - quem são os autores de tais hipóteses (algumas delas beirando a fantasia, outras claramente demonstrando uma "forçação de barra"...) Assim, cabe a nós informar, não remover informação.

Espero ter esclarecido, quanto a isto, que agora vou a responder no tópico anterior do Elilopes. Igualmente à disposição para perder mais tempo com isso... André Koehne (discussão) 23h42min de 23 de janeiro de 2019 (UTC)Responder

  1. Ok, entendi a evolução da acepção.
  2. Todas as partes do artigo são relevantes. A etimologia (e a toponímia) em sua maioria não é genérica (estudo da origem).
  3. Ok, vou adicionar o nome dos autores.
  4. Você é um adm e, está é uma de suas funções. Obrigado André Koehne. - Elilopes DEBATE 13h13min de 24 de janeiro de 2019 (UTC)Responder