Discussão:Condado Portucalense

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Último comentário: 12 de junho de 2023 de Bruno N. Campos no tópico Página altamente incorrecta

Chama-se Reino de Portu-Cale[editar código-fonte]

Ao que parece, havia, para o português, além do impulso econômico epolítico, uma forte convicção de que cabia a ele a missão de espalhar ocristianismo pelo mundo, chegando em todos os quadrantes com a cruz empunho, para a glória de Deus. Mas de onde veio tal certeza?

Este artigopretende tecer um painel histórico geral da formação da identidade religiosalusitana, partindo do reino suevo (no contexto do ocaso romano ocidental) edesembarcando na mestiçagem do Brasil colonial. Esboça o fortalecimentoda fé católica na Europa feudal e a importância das ordens militares nosdescobrimentos ultramarinos lusitanos e, conseqüentemente, a influênciadesses avanços nas "verdades" cristãs.

Nos séculos II e III d.C, levas de bárbaros — principalmente os germanos —entravam nos domínios romanos em busca de terras férteis, impelidos pelosostrogodos, que, por sua vez, eram pressionados pelo avanço dos hunos de Atila. Noinício o convívio foi pacífico, pois os invasores apresentavam-se apenas como colonosem território imperial, contando, inclusive, as legiões romanas com esses bravosguerreiros. No princípio do século V, porém, iniciam-se os conflitos e diante dadificuldade em expulsar os bárbaros, Honório, soberano do Império Romano doOcidente, negocia a divisão territorial (no âmbito do presente ensaio a atenção serádirigida apenas à Península Ibérica), de modo que suevos e vândalos ficam com aGalaecia (noroeste da península), onde haviam fundado um império em 411; os alanosna Lusitania e na Cartaginense (região sudoeste) e os vândalos silingos na Baetica(centro-sul peninsular). (AMEAL, 1968, p. 24)Em 416, Honório ordena o ataque aos alanos e vândalos silingos, que seretiram para o norte da África, território que ocupam até 534, quando a região foireconquistada por Belisário, general de Justiniano. Restaram somente os suevos e osvândalos na península, situação que permaneceria até 492, quando, em guerra contraos primeiros, os vândalos também seriam expulsos para a África.

João Ameal comenta:"Os suevos já não têm concorrentes. Durante mais de uma centúria sustenta-se o seureino na parte noroeste da Península. Alarga-se até o Tejo com a capital em Braga (já sede de um bispado desde Diocleciano) e chama-se Reino de Portu-Cale — do nomede dois castros fronteiros nas margens do Douro" (AMEAL, p. 24).

Leandro Laube. (é graduado licenciado em Filosofia pela FACEL, especializando em História do Brasil peloCPGEx-Universidade Bezerra de Menezes) José Manuel CH--GE 14:56, 1 Julho 2006 (UTC)


Nome, Bandeira e Independencia[editar código-fonte]

Comentário de Vitor Murteira com base em várias fontes especialmente a "história concisa de Portugal" de José Hermano Saraiva:

Nome: Por aquilo que tenho lido, o nome Portugal deriva de Portum Calem que são dois termos romanos que significam literalmente "Porto" e "Localidade" pelo que o nome significa algo como localidade (aldeia, povoado) do porto, no porto ou junto ao porto.

Bandeira: A cruz azul representada na bandeira é a cruz de santiago "matamoros" utilizada um pouco por toda a península.

Independencia: É difícil chegar a uma conlusão neste aspecto porque existem muito poucas fontes mas um erro comum é considerar a independencia de Portugal no momento em que Afonso Henriques passou a intitular-se Rei. Nessa época a Europa estava repleta de estados independentes não reinos, apesar da maior parte deles usufruir de independencias efémeras. Aliás, ainda hoje existem por exemplo o Grão-ducado do Luxemburgo e o Principado do Mónaco. As diferenças nos títulos tinham mais que ver com a forma como eram vistos os seus detentores pelo poder religioso do que como atestado de independencia. Afonso Henriques passou a denominar-se Rei porque o alegado milagre ocorrido durante a batalha de Ourique lhe conferia um estatuto superior de cavaleiro da cristandade. Outra prova disto é que, enquanto que após a batalha de S.Mamede houve uma clara resposta por parte do reino de Leão, o que levou ao cerco de Guimarães, o mítico episódio de Egas Moniz, etc., no momento em que Afonso Henriques se proclamou Rei não se encontraram evidências de nenhuma reacção dessa natureza, o que indicia qual o momento em que Afonso Henriques de facto proclamou a independencia de Portugal (24-06-1128). Da mesma forma, penso que não deveríamos ser tão categóricos ao afirmar que o "Condado de Portucale" nunca terá sido independente, já que não temos provas quanto a isso. O que sabemos é que nessa época, as campanhas de guerra sucediam-se a grandes vazios de poder que levavam a que a fronteira entre os mundos cristão e muçulmano fosse uma "terra de ninguém" onde se formavam os tais condados mais por iniciativa local do que dos reinos militares; A religião também não era uma barreira tão forte como podemos pensar já que a maior parte da população da península "muçulmana" era de facto cristã (moçárabe) tendo por exemplo o citado conde Segismundo de Coimbra (provavelmente judeu) ocupado elevados cargos administrativos quer num lado quer no outro da suposta fronteira religiosa. Existem também registos da época de condados ditos cristãos se aliarem ao reino muçulmano em batalhas contra reinos cristãos e o inverso, pelo que a realidade da época está bastante longe do universo bipolar tradicionalmente considerado. Não vejo por outro lado nenhum motivo para a invasão do Condado Portucalense que culminou em 1071 pelo final da sua dinastia governante que não fosse o da sua conquista pelo reino de Leão que nessa época estava a realizar campanhas semelhantes por todo o norte da península num esforço de agregação de todos os territórios "cristãos", chegando o seu Rei a intitular-se Imperador. Desta forma, apesar de nunca poder deixar de ser uma conjectura até que se descubram novos registos irrefutáveis, penso que podemos considerar a hipótese de uma primeira dinastia (Mendes) no início da história de Portugal independente, que depois também contribuiu decisivamente para o regresso da independencia conseguida por Afonso Henriques (alguns historiadores pensam que Egas Moniz também provém dessa família).

Alguma - muita! confusão[editar código-fonte]

"Uma explicação alternativa é a de que o nome deriva da deusa venerada pela tribo e que poderia históricamente relacionar-se com a palavra Cailleach (definida como deusa ancestral) na Irlanda, numa invasão Celta proveniente da Galécia"

uma primeira leitura deste trecho deixa a ideia que a invasao veio da galecia para portucale.logo vou alterar para tornar menos confuso o comentário precedente não foi assinado por 82.154.212.81 (discussão • contrib.) 02h24min de 28 de Julho de 2008

Caros, todo este texto padece de frases escritas num português absolutamente macarrónico, como a citada neste caso acima, mas não só. Sugiro uma revisão integral desta algaraviada. ---Usuário(a):Daniel Conde (discussão) 12h18min de 19 de Janeiro de 2021 (UTC)

Frase estranha[editar código-fonte]

A seguinte frase está estranha:

"Apenas dez anos decorridos sobre a reconquista definitiva de Portucale tivesse sido tomada a cidade de Coimbra e erigida..."

Querer-se-ia antes dizer

"Apenas dez anos decorridos sobre a reconquista definitiva de Portucale, foi tomada a cidade de Coimbra e erigida " ?

intitular-se «Rainha»,[editar código-fonte]

"D. Teresa começa (1121) a intitular-se «Rainha»," Não terá sido antes? Ela insinua-se e assina «regina» já em 1117 na Carta do Couto de Osseloa 213.228.152.81 (discussão) 09h21min de 24 de setembro de 2012 (UTC)Responder

  • Corrigi isto para além de vários outros problemas severos que o artigo tinha. Nem sequer ela começou a intitular-se rainha porque um dia acordou mal disposta... cuidado em usar informação da wiki em ingles, pois tem lá um nacionalista espanhol (a par de um que o ajuda a reverter) a brincar com os artigos deste periodo e como ninguém tem paciência para reversões, aquilo fica como ele quer, com nomes espanhois e adicionando coisas como "talvez" usou o titulo de duque ou de rainha... coisas assim, são coisas dele.
  • Retirei a informação que Garcia foi o primeiro a usar o titulo de rei, até se confirmar que o ultimo conde usou ou não esse titulo, pois poderá ser esse o motivo da batalha. A informação de que Afonso VI usou o titulo de rei da Galiza e de Portugal deveria estar mais clara, como é informação que precisa de boa fonte, ou seja, os textos medievais, não a pus.---Pedro (discussão) 12h40min de 26 de março de 2014 (UTC)Responder

Onega[editar código-fonte]

A Onega, esposa de Diogo Fernandes, não foi a filia de Lucidio Vimaranes. Ver artigo de Diogo e de Mumadona Dias --Maragm (discussão) 17h57min de 26 de março de 2014 (UTC)Responder

Onega ou Onecca, a mulher de Diogo Fernandes não foi a filha de Lucidio Vimaranes. Foi probablemente do reino de Pamplona. Ver nota a) no artigo de Diogo Fernandes e nota a) no artigo de Mumadona Dias, com Matosso e outros historiadores como referencia. Exista uma confusão com outra Onecca, filha de Lucidio Alvites. A linha é: Vimara Peres > Lucidio Vimaranes > Aloito (Alvito) Lucides > Lucido Alvites (ou Aloites) > Onneca Lucides a esposa do conde Rodrigo Velasques (ou Vasques). --Maragm (discussão) 13h26min de 27 de março de 2014 (UTC)Responder
  • acredito... mas o ser filha ou não é secundário para o artigo, isso levanta um problema maior.
      • importante:
      • O apelido dela é Lucides mesmo ou foi acrescentado por alguem?!
      • vejo também outros problemas na lista:
        • o conde Mendo I Gonçalves.
        • a posição da numeração. Ou é Mendo I ou Mendo Gonçalves ou Mendo Gonçalves I (como aparece numa fonte)... Mendo I Gonçalves não tem lógica.
        • também gostaria de ver a lista de réis que usaram o titulo de rei de Portugal durante este período e deve ficar neste artigo. Temos já Garcia II, provavelmente Afonso VI, Sancho II (?!) e muito possivelmente o ultimo conde, Nuno II. Mas era bom a nomenclatura latina do titulo que eles usaram ou de documentos contemporâneos desse rei.--Pedro (discussão) 13h13min de 28 de março de 2014 (UTC)Responder
Não é secondario que Onega, a esposa de Diogo Fernandes, foi o não foi a filha de Lucidio Vimanares. O seu patronímico não é conhecido embora, segundo Mattoso e Sáez (fontes na bibliografia) foi do reino de Pamplona. O condado Portucalense não foi hereditário e é importante remover a Onega Lucides e deixar a Diogo. --Maragm (discussão) 20h29min de 28 de março de 2014 (UTC)Responder
  • Ou seja, o patrocinio deve ter induzido alguem em erro. Já tinha feito edições em que a passei para um papel secundário, dado o destaque do conde Diogo nas referencias. Contudo, pelo que li e vejo parecem haver 3 fases do condado nesta fase inicial.--Pedro (discussão) 15h47min de 29 de março de 2014 (UTC)Responder

Braga capital do Condado[editar código-fonte]

É com grande estranheza que aparece periodicamente neste artigo Portus Cale como a capital do Condado. Essas (duas) povoações deram nome ao Condado mas não era(m) de forma nenhuma a cidade mais relevante nem a "capital"(conceito histórico um pouco diferende do actual), muito menos na segunda "versão" do Condado! Braga, reconhecida como capital de facto de províncias (Bracara Augusta) e reinos anteriores na mesma área, era e continuou a ser a cidade/capital dominante, onde estavam baseados os pais do futuro primeiro Rei de Portugal, e onde era aliás o assento da Igreja e como se sabe o maior poder da época! Não há qualquer dúvida sobre este facto! Como se sabe é comum neste repositório de saber que é a Wikipedia algumas "guerras" de alterações constantes. Pede-se aqui o mínimo de seriedade e respeito pelos utilizadores, que se honre e dignifique a memória histórica comum do país, a verdade dos factos, e já agora a credibilidade do site e a confiança que nele deposita quem o consulta à procura de factos verdadeiros e não interpretações voluntariosas.

Erro gravíssimo.[editar código-fonte]

Primeiro Porto depois Guimarães como capital. DanOliver10 (discussão) 03h06min de 21 de novembro de 2020 (UTC)Responder

Página altamente incorrecta[editar código-fonte]

Esta página está cheia de incorrecções e estão avisados os utilizadores da Wikipedia portuguesa para esse facto.

É apresentada uma visão altamente "Porto centrada" da história do Condado, chegando a ser apresentadas falsidades, entre outros dados criativos e imaginados.

As correções feitas foram sendo apagadas por quem tem uma vida mais desafogada relativamente a quem as tenta fazer, de modo que a melhor forma de ultrapassar a questão talvez seja pedir a quem se interesse pelo tema que consulte fontes mais fidedignas.

É uma situação triste, mas todos sabemos que a Wikipedia corre estes riscos e esta página de facto não traz bom nome à Wikipedia. RDS001 (discussão) 18h50min de 11 de junho de 2023 (UTC)Responder

@RDS001 a que "correções" se refere? Foi feita uma edição em abril deste ano que foi desfeita. Exceto ela, não há correções há 03 anos. Me parece que não há tantos interessados em corrigir quanto dá a entender. Talvez queira corrigir o artigo. Só peço que use boas fontes pra sustentar a sua versão do artigo. —Teles «mensagem ˱C L @ S˲» 18h59min de 11 de junho de 2023 (UTC)Responder
@RDS001 para revisar não basta tirar conteúdo, é necessário incluir referências. Uma das informações retiradas possuía referência, ela só poderá ser suprimida ou reestruturada mediante novas referências. A Wikipédia é uma construção coletiva, ela não é "porto centrada", "braga centrada" ou "coimbra centrada", ela é fruto do que as pessoas colaboraram ao longo do tempo desde a criação do verbete. No princípio de forma mais livre, mas cada vez mais com exigências de referências, para não ficar um texto meramente retórico. Boas contribuições! Bruno N. Campos (discussão) 09h42min de 12 de junho de 2023 (UTC)Responder