Discussão:Criatividade

O conteúdo da página não é suportado noutras línguas.
Adicionar tópico
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Último comentário: 13 de agosto de 2013 de Ana Laura Pacheco no tópico Para a Wikipédia.

Acredito que esse artigo não diz nada de relevante, sendo apenas uma opinião, sem a formatação wiki e sem acentos inclusive.--Julio Oliveira 23:25, 13 Jan 2005 (UTC)

Favor contribuir com sua sabedoria[editar código-fonte]

Caro Julio, Uma das virtudes do Wikipedia é a possibilidade de editar, melhorar, contribuir. Ficarei grato se você melhorar meu texto. Edilson


Criatividade do ponto de vista da psicologia e da psicanálise pode ser definida como uma fantasia que preenche o espaço entre o desejo e satisfação, inicialmente tal espaço é preenchido por fantasias onipotentes é em um dado momento a onipotência necessita de uma representação da realidade e aí se estabelece a concretização da fantasia ou da criatividade. A psicanálise assinala que a transição da fantasia para sua realização estabelece a passagem do princípio do prazer para o principio da realidade.

Essa definição de criatividade foi citada por Dr. Braúlio Costa, psicanalista que entrevistei para meu projeto de conclusão do curso de design gráfico, no ano de 2005. Christian Dutra

Texto de natureza duvidosa[editar código-fonte]

Citação do próprio texto:

A criação do telefone exigiu uma combinação de criatividade e inteligência em alto nível... coleiras perfumadas... é muito inferior

Não posso admitir essa forma de classificar a criatividade. Não é porque o telefone seja um bem indispensável a muitas pessoas atualmente que lhe dá o direito de ser classificado como invenção de "alto nível"; eventualmente, um objeto hoje sem importância pode no futuro ter uma relevância tão grande ou maior do que o do próprio telefone. A disseminação e popularização de um objeto depende de fatores como funcionalidade específica, casualidade, replicabilidade, e não da criatividade do inventor. Um toque de marketing criativo, por exemplo, poderia muito bem popularizar coleiras perfumadas a ponto de todo bichinho de estimação ou, no "pior" caso, os próprios seres humanos, por que não, passassem a usá-las como adereço... U.m, 20/fev/06.


Seu título ficou bastante pertinente, referindo-se a seu próprio texto de natureza duvidosa. Além disso, é curiosa a maneira como você deturpa o conteúdo original, ao remover vários fragmentos de um contexto e reagrupar estes fragmentos a seu bel prazer, despindo-os do sentido original, para em seguida apresentar suas opiniões falaciosas e superficiais. Em resposta à sua agressão, em primeiro lugar devo informá-lo de que não faz a menor diferença o que você "admite" ou deixa de admitir, porque os fatos são indiferentes às suas superstições pessoais. Em segundo lugar, o telefone não é uma invenção de alto nível pelo motivo que você citou (relativo à utilidade), mas por motivos relacionados à complexidade, raridade, profundidade e efetividade dos processos cognitivos subjacentes à esta invenção, em comparação à simploriedade, trivialidade (ou mesmo banalidade), superficialidade e inefetividade dos processos cognitivos envolvidos no caso da coleira perfumada. Se você não percebe a consistência do argumento e a autenticidade do fato, deveria ter a humildade e a dignidade de ater-se à sua desinformação ou procurar aprender, em lugar de postar opiniões ofensivas e desprovidas de respalto lógico nem científico. Reproduzo a seguir o texto correto, do qual você levianamente extraiu os fragmentos que citou acima. Preserve-os dentro do contexto, caso queira argumentar com seriedade. Durante algum tempo, achei a Wikipedia um espaço interessante, mas desde que várias pessoas incapacitadas para administrar o conteúdo se envolveram na edição, como se fossem donas do conhecimento, e atuam de maneira arbitrária, a qualidade do conteúdo tem sido seriamente prejudicada. Felizmente ainda há mais pessoas capacitadas do que incapacitadas, no entanto o número destas está crescendo de forma alarmante. Caso ninguém tome uma providência, simplesmente deixarei de contribuir, esta será uma penalização justa para a qualidade da Wikipedia. E aos poucos outras pessoas com conteúdo sério a oferecer, progressivamente abandonarão o trabalho na Wikipedia, indignadas com atos mesquinhos dos que estão poluindo o conteúdo mais do que enriquecendo-o.


A Criatividade é a capacidade de humanos, máquinas, animais e outras entidades sencientes de produzir inovações. É importante diferenciar a criatividade funcional da criatividade espúria. A criatividade funcional é aquela que produz algo efetivo, útil, melhor do que o que já existia. A criatividade espúria é aquela que produz qualquer coisa, independente da utilidade e de ter qualidades comparáveis ao que já existe. A invenção do telefone, por exemplo, foi uma criação funcional de altíssimo nível, para atender a uma necessidade real e solucionar um problema real. A criação de coleiras perfumadas para cachorros não pode ser encarada da mesma maneira. A criação do telefone exigiu uma combinação de criatividade e inteligência em alto nível, e a funcionalidade só foi possível porque a invenção atendeu a regras científicas rigorosas. Por outro lado, a criação de coleiras perfumadas não obedeceu a regras rigorosas e, do ponto de vista qualitativo, é muito inferior e sem qualquer valor como "produção criativa".

A criatividade é parcialmente determinada pelos genes e parcialmente determinada pelo meio, portanto sujeita a ser desenvolvida até certo ponto. Assim como algumas pessoas apresentam mais predisposição física do que outras, o mesmo acontece com a criatividade. E assim como o exercício físico ajuda a alcançar os próprios limites, isso também acontece com a mente. Não é qualquer pessoa que pode se tornar um Mike Tyson ou um Ben Johnson, mas toda pessoa pode se tornar mais forte e mais rápida se treinar para isso. Do mesmo modo, não é qualquer pessoa que poderá se tornar um Einstein ou um Mozart, mas cada um pode atingir seus próprios limites.

Uma forma bem fundamentada de contribuir para desenvolver a criatividade das pessoas é estimulando-as por meio de exercícios de raciocínio e de criação. Isso pode ser feito de diversas maneiras, especialmente por meios científicos (estudando Heurística, Lógica formal, Matemática, Metodologia Científica, Teoria Lingüística etc.) e lúdicos/artísticos (jogando Xadrez, Gô, pintando, esculpindo, compondo músicas etc.).

É importante que se valorize a criatividade funcional e se tome cuidado com a criatividade espúria. Há muitos cursos e programas de treinamento de criatividade que visam ao desenvolvimento mais da criatividade espúria do que da funcional, ou prometem o desenvolvimento de habilidades que não podem simplesmente aflorar de um momento para outro. Tais cursos geralmente se mostram como receitas de bolo avessos a tudo que diz respeito à criatividade genuína, e tentam fazer a criatividade parecer algo totalmente banal e trivial, quando na realidade ela é muito mais complexa e difícil de alcançar do que os comerciantes destes cursos tentam aparentar.

Outro fator a ser considerado é que há forte correlação positiva entre criatividade e QI Quociente de Inteligência (QI), ou seja, geralmente a pessoa mais criativa é também mais inteligente e vice-versa. Em outras palavras, se um grupo de 100 pessoas tivesse estas pessoas ordenadas de acordo com o desempenho em tarefas que exigem criatividade e depois as mesmas pessoas fossem ordenadas de acordo com o desempenho em tarefas que exigem inteligência, as ordenações seriam muito semelhantes (forte correlação ordinal de Spearman). Algumas pessoas interpretam incorretamente este fato e afirmam que se algumas poucas pessoas muito inteligentes não são necessariamente as mais criativas, ou algumas muito criatividades não são necessariamente as mais inteligentes, então não há relação entre criatividade e inteligência. Na verdade há relação e é muito nítida, porém não é *perfeita* e há algumas poucas exceções. O perigo está em tratar estas exceções como se fossem a regra ou usar estas exceções para tentar invalidar a regra.

A criatividade é limitada por vários fatores culturais e fisiológicos, entre os quais a estrutura neuronal, a quantidade de informação e preconceitos. Há vários debates relacionados aos efeitos dos paradigmas serem positivos ou negativos sobre a produção criativa. Se por um lado os modelos contribuem para que a criação possa se nortear por caminhos confirmadamente promissores, por outro acaba coibindo tentativas de buscar soluções mais originais.

A opção é sua e a Wikipédia, democrática[editar código-fonte]

Olha, eu não sei por que você não reverteu a versão que lhe convém, ao invés de colá-la no espaço reservado à discussão.

Outra: caso você acredite que o telefone seja mesmo fruto de uma criatividade dita de alto nível, ou a da criação das armas atômicas ou a de coleiras perfumadas que sejam, aqui é o lugar certo de se discutir isso. É verdade que não me classifico como um grande especialista no assunto, mas, com certeza, pessoas mais qualificadas estarão à disposição para discutir o artigo com você, na devida profundidade. Você, um admirador do princípio da Wikipédia, que acha que pessoas pouco especializadas estão interferindo na qualidade dos artigos, deveria mais do que antes reverter a situação, seja escrevendo mais artigos especializados, seja corrigindo os erros que os outros cometem. Aproveite o espaço democrático que a Wikipédia lhe proporciona, de forma a aliar democracia com excelência. -- U.m 20:51 02 Março 2006 (UTC)

Em primeiro lugar, acho que fui indelicado com você, em parte porque antes você foi indelicado comigo e em parte porque estou furioso com as atitudes de vários administradores. E estou tentando resolver isso, conforme você talvez já tenha visto. E se você acompanhar o histórico, verá que tive problemas com os primeiros artigos que inseri pelo fato de já estarem disponíveis em outros sites. Enfim, você parece ser uma pessoa educada e espero que esse conflito inicial seja fruto de um mal entendido. Peço que aceite minhas desculpas se o ofendi.

Outra coisa: já disse que o nível de criatividade não tem relação com a utilidade da criação, mas com a dificuldade e com os processos cognitivos envolvidos. Criar bombas, por exemplo, pode exigir um nível mais alto de critividade do que para criar um telefone. Note que é também "amoral", assim como a Inteligência, a Lógica, a Dialética, a Ciência, a Arte etc. Hitler era inteligente e bom orador, assim como Gandhi, com a diferença que usavam a inteligência e a oratória para propósitos distintos. Isso não significa que Hitler fosse menos inteligente. Ele apenas fazia mau uso dela. O mesmo no caso da criatividade, que ao ser usada para criar bombas, dependendo do contexto em que sejam usadas estas bombas, pode ser ruim. Em outros contextos, até as bombas podem ser boas (para desviar trajetória de asteróide em rota de colisão com a Terra, por exemplo, e salver o planeta). E isso não interfere no valor e no nível da criatividade envolvida no processo.

Cordialmente, Melão.

Vamos por ora acreditar que a criatividade possa ser classificada segundo a utilidade do objeto criado. Como objeto criado, vamos supor a talidomida, que é fruto da criatividade de um grupo de pessoas. Como objeto criado, é passível de classificar a criatividade desse grupo.

A utilidade inicial da talidomida era suavizar os enjôos de mulheres grávidas, ao que parecia bastante promissor no início dos anos de 1950. Do ponto de vista do "artigo" do colega, podemos "classificar" a criatividade dos pesquisadores como uma "criatividade funcional",

"... aquela que produz algo efetivo, útil, melhor do que o que já existia ..."

Ao fim dos anos de 1950, após constatar que muitas crianças nasciam com deformações congênitas, experiências científicas alternativas posteriores comprovaram que a talidomida, ou melhor, um de seus isômeros, era a causa de tais malformações. Como a separação dos isômeros era complicada de se fazer, optaram por descontinuar a produção do medicamento (ou melhor, o uso clínico foi completamente proibido). Do ponto de vista do colega, a criatividade dos pesquisadores, que inicialmente era uma "criatividade funcional", agora seria "espúria",

"aquela que produz qualquer coisa, independente da utilidade e de ter qualidades comparáveis ao que já existe"

Para mulheres grávidas, a talidomida tinha uma inutilidade descarada. A substância pode, portanto, tanto classificar a criatividade dos criadores como "funcional" quanto "espúria". Ou "funcional" novamente, já que recentemente descobriu-se que a talidomida é efetiva para combater o câncer [1]. Mas aí a criatividade "funcional" já é de um outro grupo, não do grupo inicial que desenvolveu a substância.

Ou seja, os criadores da talidomida têm uma criatividade ao mesmo tempo "funcional" e "espúria" e que, de acordo com o "artigo" do colega, são tipos mutuamente excludentes.

Agora, colega, esclareça-nos o que é ter um cachorro verde que é um cachorro azul, ambos ao mesmo tempo... Eu, na minha humilde posição, acho melhor mudar a forma de definir criatividade, não definindo-a segundo características do objeto criado e sim, de acordo com sua própria natureza. -- U.m 15:56 04 Março 2006 (UTC)

Não seria tecnologia?[editar código-fonte]

Eu achei que os exemplos citados pelo seu texto (o telefone e a coleira perfumada para cães) eram diferentes pela popularidade de cada um. Fiz uma crítica nesse sentido e, caso tenha soado como uma ofensa, peço-lhe desculpas.

Você diz que criatividade não tem nada a ver com utilidade. Porém, o seu artigo menciona e, mais do que isso, classifica a criatividade do criador segundo a utilidade do objeto criado. O exemplo da talidomida demonstra que isso não é uma boa idéia. Seu texto também diz que QI e potencial criativo estão fortemente correlacionados, mas algumas fontes confirmam e outras, contradizem isso [2] [3] [4] [5].

Não existe maior ou menor criatividade, principalmente porque não existe uma criatividade padrão, da qual se possa medi-la ou compará-la; não existiria nem mesmo como comparar um objeto criado, já que, a priori, nada antes dele tem qualidades comparáveis a ele; isto é, por ser um objeto novo, singular, não há nenhum outro objeto que sirva de padrão para se estabelecer comparações quantitativas, somente qualitativas ("sim, é uma criação nova" ou "não, não o é"). A criatividade, ao meu ver, é a capacidade de criar coisas. O ser humano tem plena capacidade criativa, mas o seu desenvolvimento depende da combinação entre estímulos - por exemplo, sentir fome, desejar voar, perfumar seu cãozinho ou aniquilar uma população em massa - e recompensas - saciar sua fome, alcançar riqueza, satisfação, sucesso, reconhecimento ou fama.

Depois que "provoquei" você, citando armas atômicas como um exemplo de objeto criativo, percebi que o que você acredita ser um maior nível de "criatividade", parece-me ser melhor exprimido pela palavra tecnologia. É claro que maiores níveis de tecnologia implicam em maiores níveis cognitivos, mas a aplicação da tecnologia na criação de um conceito ou objeto novo continua a depender do mesmo mecanismo de estímulo-recompensa.

Além disso, a definição de criatividade deve ser ampla o bastante para poder comportar tanto as atividades criativas tecnológicas quanto as não-tecnológicas (artísticas: composição de música, pintura ; esportivas: a invenção do futebol, do ciclismo; etc.) Você simplesmente não pode dizer que uma composição de Bach é uma criação pior do que a de Mozart; mais do que isso, só o fato de alguns gostarem mais de Bach e outros, de Mozart, e por isso cada "time" "puxando a sardinha para o seu lado", mostra como é subjetivo classificar o objeto criativo, mas que é inegável que ambos têm em suas músicas a expressão da criatividade particular de cada compositor. -- U.m 00:19 12 Março 2006 (UTC-3)

Estou tentando adicionar um texto ao tema da criatividade, em seu aspecto referente à criatividade em equipe - tema que não só pratiquei, como estudei e teorizei - e, após tê-lo colocado, a página informa que alguém atuou em seguida e impediu que meu texto fizesse parte do verbete em questão. Estaria fechada a página para outras colaborações? Grato, paulo guilherme hostin sämy

IMPOSSIBILIDADE DE ACRESCENTAR UM TEXTO[editar código-fonte]

Estou tentando adicionar um texto ao tema da criatividade, em seu aspecto referente à criatividade em equipe - tema que não só pratiquei, como estudei e teorizei - e, após tê-lo colocado, a página informa que alguém atuou em seguida e impediu que meu texto fizesse parte do verbete em questão. Estaria fechada a página para outras colaborações? Grato, paulo guilherme hostin sämy

Para a Wikipédia.[editar código-fonte]

Caros amigos (as) Posso ser de certa forma um pouco mais ignorante que vocês em relação ao assunto mas acredito que pelo conceito ser um tanto difuso e contraditório, o autor fez um grande trabalho em ordenar e colocar na forma objetiva requerida na Wikipédia um conceito abstrato e a abundância de opinião pessoal somente acrescentou ao artigo. comentário não assinado de Ana Laura Pacheco (discussão • contrib) às 22h30min de 13 de agosto de 2013 (UTC). --HVL disc. 17h14min de 18 de setembro de 2014 (UTC)Responder