Discussão:Défice

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Último comentário: 4 de janeiro de 2017 de Joãofcf no tópico título realmente inusual - moção indevida

A palavra deficit não é acentuada em português. Ainda utilizada em Portugal (embora cada vez menos), é atestada sem acento no Priberam, no Porto Editora, no MorDebe; não existe no Prontuário da ABL.
Perante isto, e atendendo ao facto de ser cada vez menos usado, não é melhor mudar o título do artigo para défice e redireccionar para ele a variante deficit? – Cadum 08:06, 3 Setembro 2006 (UTC)

título realmente inusual - moção indevida[editar código-fonte]

Em que se pese a grafia na qual o artigo foi criado, a colocação acima carece totalmente de fontes: déficit é a forma não apenas acentuada e corriqueira, como serve de base a derivadas - défice jamais produziria deficitário, por exemplo. Somos uma língua latina, não há vergonha alguma em admitir isto, pelo contrário. Se ninguém obstar fundamentadamente, moveremos ao título original. André Koehne (discussão) 03h19min de 31 de dezembro de 2016 (UTC)Responder

Défice é a forma mais utilizada em Portugal e encontra-se atestada nos dicionários em ambos os lados do Atlântico, como se pode ver aqui e aqui. O que não faltam em português ou noutra língua latina são palavras com derivações que diferem da "palavra base", por exemplo: menor > minortiário, robô > robótica, Castela > castelhano, vida > vital, leite > lácteo > laticínio, Egito > egípcio, etc. Além disso, latinismos não têm acento gráfico em português, ver por exemplo: capita e não cápita, campus e não câmpus, habitat e não hábitat (obs.: em espanhol costumam acentuar os latinismos). Joãofcf (discussão) 00h48min de 2 de janeiro de 2017 (UTC)Responder
Joãofcf, você tem toda razão; quando fiz a busca no sítio da ABL, com acento, vi ligeiramente que havia retornado resultados e só agora pude conferir que não trazia o acento para a palavra, em latim, qualificada como "estrangeira"; fui, ainda, induzido ao erro por conta da enormidade de resultados aqui que utilizam esta grafia — e já agora constatamos que a grande questão será corrigi-los: Déficit público; Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade; Déficit habitacional, etc., além de largo uso nos textos dos artigos em si — e não neste, como eu erradamente acreditei... Ele fora criado com a grafia errônea de déficit e, talvez por isto, os demais seguiram esta grafia. Não sei, agora, qual o procedimento para esta correção massiva... Que vos parece devemos fazer, então? André Koehne (discussão) 18h32min de 2 de janeiro de 2017 (UTC)Responder
Penso que o melhor seria abrir uma discussão na Esplanada para fazer uma correção "massiva". Joãofcf (discussão) 19h51min de 3 de janeiro de 2017 (UTC)Responder
Joãofcf, a questão me parece passar para "aquém" do Acordo Ortográfico: meu velho dicionário, de antes desta reforma, traz somente déficit (do latim deficit), inclusive com seu antônimo, o superávit; a reforma, ao que me parece, deveria conservar as grafias onde as letras "solitárias" fossem pronunciadas; aqui no Brasil falamos mesmo "déficit" (mais ou menos como em Portugal se fala Egipto) de forma que me causou estranheza o sítio da Academia não haver considerado isto neste caso... O site da Academia não foi, realmente, a melhor fonte para nos aconselhar - daí eu ter-me ficado meio "sem chão" com o vosso argumento... Entretanto, como falei, existia lá o deficit sem o acento, como sendo apenas uma palavra "estrangeira". Entendi, erradamente, que era para se usar a forma lusa de "défice". Mas...
Pesquisando mais, encontrei vários artigos a explicar o que se deu; a melhor temos nesta página, onde explica que adotou-se no Brasil o estrangeirismo e vamos a grafar como se fosse mesmo a palavra latina: deficit (e superavit) que não terão mais nem acento nem o "s" do plural (sim, falávamos e escrevíamos déficits, acho que único tetraxítona possível de ser pronunciado! he, he...). Desta forma, persiste a meu ver, a solução de nossas normas: respeitar a grafia original na qual o artigo foi criado e, neste caso, somente com a correção pela retirada do acento na palavra deficit e, aqui, pela devolução do termo à versão original, corrigida.
Como pode ver, trilhei um caminho tortuoso para compreender isso tudo! Se assim for, um bot poderá fazer a atualização onde estiver "déficit" e não a esplanada e seus intermináveis achismos. Que vos parece? André Koehne (discussão) 10h39min de 4 de janeiro de 2017 (UTC)Responder
A forma déficit não está errada, tanto que consta em vários dicionários, embora esteja fora do padrão de não acentuação dos latinismos em português (no Brasil também se aceita grafias como gols para plural de gol, o que "deixa a porta aberta" para outra exceção). Em Portugal, as grafias deficit e déficit nos dicionários redirecionam para défice (a forma mais usada e adaptada à pronúncia lusa; visto que no Brasil leem o t) — em publicações mais antigas era utilizada a grafia deficit, mas esta vem sendo cada vez menos usada. Em suma, antes de proceder a qualquer alteração, acho melhor esperar pela opinião de outros editores.
PS: Egito é atualmente grafado sem p no pt-pt, como no pt-br. Cumps. Joãofcf (discussão) 16h09min de 4 de janeiro de 2017 (UTC)Responder