Discussão:Demónio

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Último comentário: 9 de agosto de 2009 de Saracsoares no tópico Cristianismo

Fusão: sou contra[editar código-fonte]

Não concordo com a proposta de fusão. Demónio, Diabo, Satã e Lúcifer, embora no imaginário popular ocidental seja a mesma coisa, de fato não o são. No caso específico da proposta de fusão, Demónio é um ser que para os gregos e os muçulmanos não necessariamente é mau ou oponente de Deus. Nas traduções das Mil e Uma Noites "Demónio" foi traduzido para "Gênio" (sim, aquele mesmo que te oferece tres pedidos). Já "Diabo" é o oponente de Deus, o caluniador. Assim, são coisas diferentes. Paz e saúde, Campani discusssão 17:21, 2 Janeiro 2006 (UTC)

Fusão: Sou a Favor

Biblicamente, a fusão é totalmente coerente, considerando que a Bíblia determina que aqueles que crêem em Deus, consultem e coloquem suas petições diante Dele, não sendo permitido consultar , pedir, adorar a qualquer outro deus ou ser, seja qual for. A Bíblia deixa claro que todo e qualquer Deus que não seja aquele descrito na Bíblia ( Yaweh, Jesus, Espírito Santo ) constitui-se inimigo de Deus ( o que nos leva a concluir que qualquer dos nomes acima se aplica ao inimigo de Deus ). No Livro de êxodo, Capítulo 20, Deus determina que o povo de Israel não tenha outros deuses diante Dele, pois o Yaweh é o único DEUS. Cristo, filho de Yaweh, sendo Deus filho diz: Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha ( Mateus 12:30 ). O Gênio não ajunta com Cristo. É contra Ele. É uma espécie de demônio, assim como Baal, Astaroth e outros. A Bíblia diz: AMADOS, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo ( 1 João 4:1 ). Para aqueles que crêem que o Gênio da lâmpada é bom por conceder 3 desejos, é bom tomar cuidado pois a Bíblia diz: E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz ( 2 Coríntios 11:14 ). Transformar-se em um anjo de Luz, ou em um Gênio é um bom disfarce.Os mulçumanos tem o Gênio como um demônio, um inimigo de Deus, o qual é consultado por aqueles que não confiam plenamente em Deus. No Brasil, isto também acontece. Aqueles que não confiam em Cristo plenamente, pedem a Jorge, Aparecida, Ogum, Exu, Chico Xavier, Doutor Fritz e outros. Estes são os gênios do Brasil. São demônios disfarçados. Tudo aquilo que não é de Deus, é contra Ele. Tudo aquilo que não é Deus, é demônio. As palavras satã, diabo, satanás e lúcifer, são características do inimigo de Deus: Diabo: caluniador, acusador; satã ou satanás: inimigo, opositor, acusador. Lúcifer: portador da luz ( característica perdida após sua queda, ler Isaias 14:12 e Ezequiel 28:12-15 ). Atenciosamente, Wladmir

Daimon e demônio (ou demónio, estou gostando dessa forma pt-pt...)[editar código-fonte]

No momento se discute aqui a fusão dos verbetes demônio e daimon. Só que, ao que parece, o conceito de daimon de Platão e Sócrates é algo bem distindo do conceito de demônio das religiões judaico-cristãs (e outras mais). Possível que o daimon grego tenha de alguma forma influenciado a formação da idéia do demônio cristão, mas são coisas distintas --AZZ 02h34min de 30 de Outubro de 2007 (UTC)

Concordo com a fusão porque o verbete "demônio" incluí a referencia grega

o importante é não perder a etimologia, é tranquilizador saber que palavras assustadoras as vezes significam apenas algo como sujeira, adversidade a exemplo de satanás Do b.-lat. Satan < gr. satân < hebr. satan, 'o adversário

e ter com isso uma pista do amalgma de crenças que as grandes religiões (civilizações) realizaram ou mesmo para reconstrução do símbolo, arquétipo no sentido da intervenção psicológica ou antropológica (para alguns teológica) conceitual que se quer fazer no real

--Paulo Pedro (discussão) 14h20min de 26 de Março de 2008 (UTC)

Para revisão e colocação de fontes[editar código-fonte]

Caríssimos wikipedianos. O conceito de daimon, independentemente das interpretações que se fizeram dele, é grego e é-nos conhecido a partir da obra de Platão. Nesta perspectiva daimon nada tem a ver com demónio, embora demónio seja derivado de daimon. O facto é que a ideia de um daimon não é favorável à interpretação judaico-cristã do mundo e das relações com o divino, e o demónio, nas suas interpretações do conhecimento antigo, já nada tem a ver com a ideia original que está presente em daimon. Daimon pode ser tido como uma inspiração divina, como um elemento intermédio entre o mundo humano e o mundo divino, sem qualquer imagem favorável ou prejudicial. Na grécia antiga um daimon pode ser tão positivo que a sua língua antiga usava o termo para se referir à felicidade, felicidade esta a que Dante se referia com o termo beatitudine (beatitude) sob a representação de Beatrice (Beatriz). No Grego Antigo usava-se o prefixo "eu" para atribuir uma qualidade positiva ao termo a que se juntava. Por exemplo: o nome Eunice é uma junção do prefixo "eu" com o termo "nike" (vitória), significando boa-vitória; o nome Eugénia, "eu" mais "genos" (nascimento), significa bem-nascida. O termo grego "eudaimonia", que é a junção de "eu" mais "daimon" (espírito, génio, deus, demónio), não significa meramente bom-espírito, embora também mas mais ainda, e completamente, felicidade. Ora como se vê incorre-se num grande erro quando se junta a noção judaico-cristã de demónio com a noção original grega de daimon, que é de onde vem a interpretação negativa judaico-cristã. Por isso coloquei um aviso no artigo para revisão, e convém que se coloquem as fontes necessárias para legitimar todo o resto que está exposto. Obrigada pela vossa atenção.

Atenção: revejam as regras. A Bíblia, indiscutivelmente um livro válido e interessante, não serve como fonte enciclopédica, assim como acontece com todos os textos religiosos que nada têm a ver com conhecimento científico e seguro, incontestável. Sara©SFmsg 21h44min de 21 de julho de 2009 (UTC)Responder

Cristianismo[editar código-fonte]

É essencial que se mantenha a visão cristã; por ser este tema fundamental na doutrina cristã. Sobretudo, deve-se manter as citações tomistas, pois são a base de toda a Angelologia oficial. Observe-se que foram mantidas as partes do texto que registram outras ópticas (nada foi retirado), que não a cristã tradicional. É legítimo e democrático, além do que amplia a cultura, manter também a versão cristã tradicional.


Concordo plenamente que se deva manter a versão cristã, o que é preciso é colocar todas as citações, sejam as tomistas ou outras. O que é imperioso é que se respeite o princípio da imparcialidade, por isso, antes da Teologia Cristã (título sob o qual deve estar essa versão, mesmo que chegue a ter mais de 50% de todo o artigo) venha a seu tempo, numa cronologia bem organizada, e se faça uma devida filologia do termo, com referências no grego antigo. O que não é adequado é fazer a introdução e desenvolvimento que neste momento estam feitos.
Peço por favor que os intervenientes nesta discussão não se esqueçam de assinar o seu nome com quatro tils. Sara©SFmsg 00h44min de 9 de agosto de 2009 (UTC)Responder

Também concordo que se mantenha a visão cristã, desde que se indique que se trata de visão cristã e que a interpretação cristã se limite ao panteão cristão. Que cristãos falem de seus demônios, não dos Deuses de outras religiões chamando-os de demônios de forma ofensiva fazendo uso de um conceito completamente deturpado do original grego.

Que falem de demônios sem ofender as Deidades de outras religiões!

G.L.Taliesin

Bennu-Kher da Ordem Sagrada de Bennu

http://www.osbennu.com.br

Citações Tomistas[editar código-fonte]

Sra. Sara: as citações Tomistas foram retiradas da "Suma Teológica", volume II - Primeira parte - Questões 50 a 119 - Edição bilingue: latim-Português, com tradução de Alexandre Correa - 2ª Edição - Co-edição de: Escola Superior de Teologia São Lourenço de Brindes, Universidade de Caxias do Sul e Livraria Sulina Editora - GRAFOSUL - 1980.
A sra. Sara também disse: "é preciso é colocar todas as citações, sejam as tomistas ou outras". Ora, no artigo há outras ópticas e outras citações, não cristãs, tais como a espírita e a cética. Se a sra. Sara deseja mais ópticas e mais citações, ela é livre para escrevê-las, o que certamente enriquecerá ainda mais o artigo. O que ela não deve é retirar as citações de outra óptica. Fica aqui uma sugestão para que ela brinde os wikipedianos com uma análise da evolução do termo a partir da concepção grega original. Aliás, começando pela filologia, ela poderia dissecar o verbo δαίζω, para o qual sugiro o "Tableau de Verbes Grecs - Librarie A. Hatier - 8, rue d'Assas, VIẹ - Paris - 2ẹ edition - 1936".

Santo Antão[editar código-fonte]

A pessoa que pensou estar corrigindo a citação "Santo Antão", retornando-a para Santo Antônio, não tem conhecimento de Agiografia, nem de latim, nem de arte. São sobejamente conhecidas várias obras de arte sob o título "As tentações de Santo Antão" (vide esta entrada na wikipedia). A confusão, talvez, se faça pelo desconhecimento do latim, pois tanto o nome "Antão" como o nome "Antônio", em latim são grafados "Antonius" (vide a página de desambiguação "Santo Antônio"). O mesmo se dá com os nomes "Fernando" e "Fernão", que em latim são ambos grafados "Ferdinandus".