Discussão:Diglossia

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Último comentário: 27 abril de 201.34.106.158

Para a prática escolar, dois caminhos se vislumbram: ou cada vez mais o português será aprendido como língua estrangeira nas escolas brasileiras, aprofundando a diglossia; ou a orientação pedagógica para o ensino da língua materna terá de adequar seus instrumentos e sua metodologia a uma realidade lingüística e social que não só não deve como não pode mais ser ignorada."


Rosa Virgínia Mattos e Silva (lingüista brasileira)


A consciência dessas mudanças sistemáticas, que desembocam em uma língua distante de suas irmãs românicas, até mesmo do português de Portugal, é necessária para entender por que os estudantes escrevem como escrevem e por que a língua dos textos escolares, para as camadas que vêm de pais iletrados, pode parecer tão estranha quanto a de um texto do século XVIII para o lingüista iniciando-se em estudos dacrônicos. O Brasil apresenta assim um caso extremo de diglossia entre a fala do aluno que entra para a escola e o padrão de escrita que ele deve adquirir.

[Mary A. Kato (lingüista brasileira), Como, o que e por que escavar? Português Brasileiro. Uma viagem diacrônica, Ian Roberts, Mary A. Kato (orgs.), Campinas, Editora Unicamp, 1993, p. 19-20]

Não me restam dúvidas que no Brasil há diglossia. Fazei o teste de pôr as normas do Português Padrão do Brasil em falas de personagens infantis de cartuns ou gibis. 201.34.106.158 (discussão) 08h39min de 27 de abril de 2024 (UTC)Responder