Discussão:Dioscorea

O conteúdo da página não é suportado noutras línguas.
Adicionar tópico
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Último comentário: 21 de fevereiro de 2016 de Jorge Stolfi no tópico Informações retiradas do artigo "inhame"

Informações retiradas do artigo "inhame"[editar código-fonte]

Os textos abaixo foram retirados do artigo "inhame" pois não identificavam o gênero e espécia da planta. Favor verificar se eles se referem a Dioscorea, e em caso afirmativo inseri-las nos artigos das espécies espec[ificas a cada caso.

  • A pele do tubérculo é áspera, mais ou menos rugosa, com coloração que varia do castanho escuro ao rosa claro ou cinza. É difícil de descascar, mas suaviza após aquecimento.
  • Devido à sua excelente palatabilidade para os humanos, valor nutricional e diversidade de composições culinárias em que pode ser incorporado, o inhame é considerado uma cultura de alto valor, sendo hoje cultivado em todas as regiões tropicais e subtropicais e em algumas regiões temperadas não sujeitas a geadas.
  • Nas zonas tropicais, o mercado doméstico do inhame está bem desenvolvido, representando, a sua cultura, uma das mais importantes fontes de rendimento para os pequenos agricultores tradicionais. Nalgumas regiões, a cultura do inhame é um trabalho maioritariamente feminino, sendo a sua produção a principal fonte de rendimento para as mulheres.
  • Outra das grandes vantagens do inhame é a sua capacidade de permanecer armazenado de 4 a 6 meses à temperatura ambiente sem degradação apreciável das suas propriedades nutricionais. Esta resistência, muito maior do que a da batata-doce e a da mandioca, fazem, do inhame, uma componente importante da segurança alimentar dos países onde é cultivada, já que pode ser armazenada para uso no início da estação húmida, período em que é escassa a disponibilidade de alimentos frescos.
  • O tempo máximo de armazenamento do inhame é limitado pelo seu período de dormência, já que, quando inicia o abrolhamento, perde rapidamente o seu valor nutritivo.
  • Com 70 a 80 por cento de água na sua composição, os inhames são muito susceptíveis ao ataque de fungos e bactérias durante o armazenamento, podendo apodrecer rapidamente se contaminados.
  • As principais condicionantes à produção do inhame são a disponibilidade de plantio, a competição com ervas daninhas, a disponibilidade de estacaria para construção de suportes para o desenvolvimento da planta (que é uma liana trepadeira) e as pragas, com destaque para os fungos, vírus e algumas espécies de escaravelhos e de nemátodos.
  • Em geral, o inhame é cultivado tendo, como único aporte externo, a utilização de pequenas quantidades de fertilizante, ou mesmo sem outro fertilizante do que a adição de material orgânico ou de cinzas resultantes de queimadas.
  • O plantio de inhame pode ser lançado à terra na estação seca, quando o solo está seco e a disponibilidade de trabalho das populações é maior. O custo do plantio representa cerca de 50 por cento do investimento na cultura, já que são necessários cerca de 10.000 inhames de semente por cada hectare a cultivar. Tal representa um grande volume de material, a que se associa a dificuldade de manter a viabilidade dos propágulos dado que são rapidamente perecíveis. Caso não adquiram o material, os agricultores necessitam em média de reservar 30 por cento da colheita para plantio no ano seguinte.
  • Uma vez semeadas, as sementes esperam em dormência pela chuva ou podem despontar um abrolho que aguarda o aumento da humidade do solo para desenvolver folhas.
  • Durante os primeiros 4 meses de crescimento a planta é vulnerável à competição com ervas daninhas, estando demonstrado que elas podem levar a perdas de rendimento superiores a 40% se não forem eliminadas por sacha adequada.
  • As melhores produções conseguem-se quando é instalada estacaria que permite à planta manter-se erecta trepando pelos suportes (pode chegar aos 4 m de altura). Tal representa um grande investimento, em particular em regiões pobres em material vegetal adequado.
  • Os tubérculos têm uma grande capacidade de armazenamento, continuando a crescer enquanto a disponibilidade de água no solo o permite.
  • Nas regiões mais úmidas, o inhame pode ser cultivado em associação com o milho e com outros vegetais.
  • A quase totalidade da produção de inhame é utilizada para alimentação humana, em geral consumido directamente sob a forma de vegetal cozido. A cozedura é essencial dado que os inhames contém, em quantidade que depende da espécie, compostos que lhe dão um sabor acre que é destruído pelo calor.
  • Os inhames são em geral vendidos a peso, sendo comum serem cortados nos mercados para serem comercializados em porções.
  • Os tubérculos são usados como acompanhamento de carnes, sopas e saladas, geralmente em pratos salgados, e com menos frequência em bolos e doces. O seu uso como alimento também é crescentemente apreciado nos Estados Unidos e na Europa, principalmente na França, onde seu consumo é associado a benefícios medicinais tais como a redução do mau colesterol.
  • Em alternativa, o inhame cozido pode ser macerado, formando purés que podem ser utilizados directamente ou adicionados a alimentos sólidos ou sopas.
  • Os purés de inhame podem ser secos para produzir uma farinha destinada a consumo em fresco, como aditivo na confecção de outros alimentos ou como base para papa. Na África Ocidental, a farinha pode ser preparada a partir de inhames frescos, sendo, depois, usada na confecção de uma massa (a amala ou telibowo) que só depois é cozinhada.
  • Nas Filipinas, os inhames são conhecidos como ube e são consumidos como sobremesa (chamada halaya) e, frequentemente, com frutas e leite (no chamado halo-halo).
  • O inhame tem um elevado valor calórico, sendo rico em proteínas e em elementos tais como o fósforo e o potássio, tendo na estrutura alimentar das regiões tropicais a mesma posição que a batata ocupa nas regiões temperadas.

--Jorge Stolfi (discussão) 00h35min de 21 de fevereiro de 2016 (UTC)Responder