Discussão:Escravidão em África

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Último comentário: 11 de maio de 2015 de Bebeto maya no tópico Artigo Ovaciona Escravidão

Artigo Ovaciona Escravidão[editar código-fonte]

Contínua justificando a Escravidão na África. Ovacionando-a até. Deplorável, sob todos os aspectos, que se ovacione escravidão. --Bebeto maya (discussão) 18h13min de 11 de maio de 2015 (UTC)Responder

Artigo Parcial[editar código-fonte]

O artigo está péssimo. Ele joga toda a culpa da escravidão sobreo o Europeu e sobre os Árabes. Não fala que tribos africanas escravizavam as outras mais fragilizadas também. Elemento chave na venda de escravos negros por grandes reis da região.

Apenas descreveu que a escravidão africana divergiu profundamente da escravidão portuguesa e americana; alias, faltou colocar no artigo que o tráfico de escravo começou sim com árabes e judeus e não africanos. 

O artigo também culpa o "capitalismo" numa época em que nem sequer havia capitalismo ainda e sim mercantilismo. Parece-me oriundo de alguma agenda comunista.o comentário precedente não foi assinado por Bebeto maya (discussão • contrib.) Bisbis msg 14h20min de 20 de Julho de 2008 (UTC)

Título foi mudado[editar código-fonte]

O artigo foi mudado de nome na en para African slave trade, o texto que se refere a São Paulo que não tem nada com África, já transferi para Escravidão no Brasil, acredito que a melhor solução para este artigo seria a mudança do nome e tradução do artigo African slave trade, seguindo a interwiki. Jurema Oliveira (discussão) 13h22min de 15 de outubro de 2009 (UTC)Responder

Conforme o artigo História da escravidão, comércio de escravos existem dois artigos principais, e nenhum deles tem o título de Escravidão na África ou Escravidão africana, acho que seria o caso de acertar os títulos desses dois artigo, verificar se é tradução e de onde. Jurema Oliveira (discussão) 13h33min de 15 de outubro de 2009 (UTC)Responder

Artigo parcial[editar código-fonte]

Artigo com tendências duvidosas. Ao longo dos artigos não se poupam menções sugerindo sendo os africanos os culpados do tráfico humano e negócio que foi causa de morte de milhões de africanos. Não indica por isso o pedido de desculpas por parte de Lula da Silva enquanto presidente, e do congresso americano acerca da escravatura africana ao longo dos seculos.

RESPOSTA => O tráfico de escravos começou depois que imperadores negros se converteram ao islã. Mas sempre foi regulado por preceitos ético. Tu não leu o texto, ou não entendeu.

Tréplica => Errada a réplica logo acima escrita. A escravidão sempre existiu na África e em todo o território. O exemplo disso é que a escravidão africana também se deu na parte austral daquele continente, e longe da influência islâmica. Preceitos éticos? Em qual território?

Essas informações, as quais anexo abaixo, deveriam ser incorporadas a este artigo de forma a esclarecer mais sobre os antecedentes da escravidão no Atlântico.[editar código-fonte]

É importante agregar ao debate informações que não se limitem a simples chegada dos negros ao Brasil, mas que abordem o antecedente da sofrida e longa diáspora dos povos africanos.

Assim, de forma a contribuir para a sempre maior conscientização dos povos, sejam brancos, negros, índios ou pardos, uma verdade deve ser relembrada: os portugueses incrementaram a herança que receberam, mas não inventaram a escravidão negra e tampouco a praticaram sem o antecedente árabe, no Norte da África, e nas próprias Penínsulas Ibérica e Itálica. Os árabes negociavam não só os negros como brancos, eram todos escravos nas permutas e barganhas comerciais. Isto já era recorrente em 1000AC.

Aqui para esclarecer com fontes esta afirmação, um trecho do texto interessante que desmistifica a visão brasileira ensinada nas escolas com maior ênfase de que os portugueses, holandeses e espanhóis, tão só, foram os grandes vilões e destruidores dos sonhos africanos. Vale a pena ler.

"(...) O tráfico de escravos negros através do Sahara

Muito antes de se iniciar o infame tráfico de escravos africanos para a Europa e de seguida para o Novo Mundo, existiu um não menos infame tráfico de escravos negros através do deserto do Sahara. Este tráfico de escravos negros terá começado cerca do ano 1000 a.C., encorajado por cartagineses e romanos, ainda antes da introdução dos camelos no Sahara. Com a conquista do Norte de África pelos árabes no século VII, esse tráfico terá conhecido um renovado vigor. Escravos negros, especialmente moças e rapazes, eram traficados pelos comerciantes árabes de Córdoba (em Espanha) até Bagdad (actual Iraque), para serem usados como servos, concubinas e soldados. Chegou a existir inclusive um lucrativo comércio de escravos entre cristãos do Norte da Europa (normandos e vikings) e os comerciantes árabes do Mediterrâneo e da costa atlântica de África que dominavam o tráfico no continente africano e impediam a entrada dos comerciantes cristãos. A tal ponto que seria normal escravos negros da Guiné serem trocados por escravos louros da Polónia. Durante o início da Idade Média, em todo o Mediterrâneo islâmico, mas sobretudo em al-Andalus (designação árabe para a Península Ibérica ocupada pelos árabes e berberes), havia mercados “globais” de escravos, onde se poderiam encontrar misturados escravos gregos, germânicos, eslavos, russos, sudaneses e negros. Os negros viriam da zona da Guiné trazidos através do Sahara, passando por Tombuctu, no actual Mali, até Sijilmasa, uma importante cidade comercial em Marrocos (uma distância de cerca de 1.600 km em linha recta). Com eles viria, para além de ouro, o marfim que era usado na famosa escola islâmica de Cuenca (Espanha), especializada em trabalhos de marfim. Em relação a escravos “brancos”, só no reino de Granada, em 1311, havia 30.000 escravos cristãos. Um historiador de al-Andalus descreveu “hordas de escravos trazidas durante o século X”. O pai da História da Andaluzia, o historiador Ahmad ar-Razi, era ele mesmo filho de um traficante de escravos da Guiné. Uma referência curiosa é a de comerciantes mouros a venderem escravos negros da Guiné em Guimarães, no Norte de Portugal, na década de 1250, e também em Cádis, em Espanha, no fim desse século. A cidade de Sevilha teria a maior concentração de escravos de toda a Espanha já após a Reconquista – mouros e mouriscos (ou esclavos blancos) que não eram muito apreciados; por seu turno, os esclavos negros seriam muito estimados porque se tornavam bons cristãos e absorviam a cultura espanhola. Havia numerosos escravos em Itália, particularmente nas cidades de Génova, Florença e Veneza. Nesta última, há um registo de um debate no Senado em 1459 sobre a grande quantidade de escravos existentes na cidade, cerca de 3.000, que poderiam colocar em risco a própria segurança dos habitantes. Há referências de que durante a Idade Média os escravos africanos seriam muito populares em lugares tão longínquos como Java, na Indonésia, na Índia e em Cantão, na China (lembram-se da minha crónica “Malaca, crioulos asiáticos” e da hipótese de que escravos africanos teriam ido de Cabo Verde para a Malásia, onde se teriam misturado com a população crioula cuja língua materna é o papiá criston!?). No século XI, os príncipes do Bahrain teriam cerca de 30.000 escravos negros, que trabalhavam sobretudo em jardinagem! O sultão do império do Níger terá vendido no Cairo, em 1324, 14.000 escravas para poder pagar as despesas da sua peregrinação a Meca! Segundo Thomas, alguns desses números poderão ser exagerados, pelo que as estimativas mais seguras do número de escravos africanos traficados na rota trans-sahariana andam entre 5.000 e 20.000 por ano; seriam provenientes da região do Níger e teriam como destino os haréns, cozinhas e plantações agrícolas do Mediterrâneo islâmico, do Médio Oriente e as cidades cristãs da Sicília, Sardenha, Génova, Veneza e da Espanha muçulmana. Ocorre-me a pergunta seguinte: terá sido a travessia (feita a pé) do tórrido de dia e gélido à noite deserto do Sahara menos penosa para os escravos negros do que a travessia posterior do Atlântico nos porões dos navios negreiros?!...

África e a sangria de escravos Elika M’Bokolo, historiador congolês e director na École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS) de Paris, cita que enquanto se estima que o tráfico atlântico terá levado para o Novo Mundo cerca de 11-20 milhões (dependendo do autor) de escravos negros durante mais de quatro séculos (XV-XIX) para a construção das Américas e prosperidade das nações cristãs da Europa, o tráfico de escravos africanos que beneficiou os países muçulmanos durou dez séculos (IX-XIX), com os seguintes números: 4 milhões exportados via Mar Vermelho, outros 4 milhões através dos portos do Oceano Índico e cerca de 9 milhões através das caravanas que atravessavam o deserto do Sahara. M’Bokolo refere que o tráfico atlântico é de todos o menos documentado, o que faz com que seja uma das razões para ser o que mais atenção atrai e mais debates proporciona. Outra razão apontada por esse autor é o facto do tráfico feito pelos europeus ter levado à subsequente colonização de África no século XIX pelas nações europeias. Mais perguntas que me ocorrem: mas se o tráfico através do Sahara e dos portos do Índico e do Mar Vermelho é mais o bem documentado, porque é que não se fala nele?? Porque se fala só do tráfico atlântico?! A quem aproveitam estas omissões graves nos compêndios de História que se estudam nos liceus? (...)" http://www.expressodasilhas.sapo.cv/opiniao/item/39763-crioulos-europeus-i-%E2%80%93-a-chegada-dos-negros-a-europa

Como se vê, a escravidão não foi exclusividade, ou invenção portuguesa, e não deve ter a sua consciência inicial a partir do poema de Castro Alves ou do quadro de Rugendas, ou mesmo, das políticas de inclusão populistas e politiqueiras do Brasil, como se observa hoje. A etnia negra é forte e capaz, merece saber melhor sobre a sua própria história e se afastar do tendencialismo político brasileiro, o qual manobra o seu passado sabe-se lá com qual intenção.

Glamourização da escravidão africana.[editar código-fonte]

Ficou parcial o artigo. Péssimo, para falar a verdade. Glamourizou a escravidão feita por africanos. Aliás, pelo texto, dá até vontade de voltar ao tempo e ser escravo no território africano. Por isso que a Wikipédia não é aceita nem em trabalho escolar de 4ª série...