Discussão:Fidalgo

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Não concordo totalmente com a definação apresentada para fidalgo. Se em Castela um "hidalgo" não era necessariamente nobre, nem muito importante na sociedade, já em Portugal um fidalgo era necessariamente nobre, possuidor dos seus quatro costados nobres, vivendo à lei da nobreza, ou caso contrário recebera o foro nobilitador de fidalgo da Casa Real. Apesar da aparente semelhança das palavras, como aliás em tudo o que diga respeito ás realidades portuguesa e castelhana ao longo dos séculos que as separam, os conceitos são bem diversos das palavras. Ou seja, a falta de importância e desvalorização da "hidalguia" castelhana provém de a ela qualquer castelhano paupérrimo que fosse pai de numerosos filhoa podia aceder, mantendo a sua pobreza e não elevando-se à nobreza. Tratava-se apenas de repovoar a árida, seca e deserta Castela. Já um fidalgo português só o era por linhagem, dentro das referidas leis de manutenção da vivência pessoal à lei da nobreza (criados, armas e cavalos), o que implicava posse ou administração de bens. Caso o fidalgo português não fosse de solar, ou de linhagem, era-o porque criado pelo rei com foro da sua Casa, foro esse que lhe dava direito a receber vitaliciamente uma tença, que lhe permitia servir o soberano mantendo o seu estatuto.