Discussão:Fonte da Telha

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A praia da fonte da Telha confina com um terreno privado onde existirem numerosas construções clandestinas, segundas casas, casas de férias e para aluguer, comércio e infra-estruturas camarárias que representam um verdadeiro atentado ao Estado de Direito, à paisagem e ao meio ambiente.

É inacreditável que num país da UE, onde a competitividade é quase que uma condição de sobrevivência, seja possível e consentido pelas autoridades (Governo Central, Câmara Municipal de Almada, ICN, Marinha, Polícia Maritima, GNR, ...) a manutenção desta violação à propriedade privada.

Casos como este são a prova inequívoca que o Estado português não garante a segurança e protecção da propriedade privada, fomentando um clima de desconfiança ao investimento privado.

Associado às grandes opções estratégicas que já foram assumidas e que podem ajudar a trazer na próxima década mais turistas a Lisboa, como o novo aeroporto de Lisboa e a ligação em alta velocidade entre Lisboa e Madrid, a cidade deve também pensar em melhorar a sua ligação ao que está em seu redor, como, entre outras, reforçar o potencial de Sintra, de Cascais, de Óbidos e de Évora. A Fonte da Telha, um indiscutível e inigualável potencial de oferta turística da cidade de Lisboa é claramente uma oportunidade por explorar.

Uma das mais belas praias da Europa está a apenas 30 minutos da capital portuguesa, uma excelente praia atlântica de águas transparente e um extenso areal, uma paisagem ímpar e sedutora. Estas condições naturais, se associadas a um conjunto de medidas dinamizadoras seriam mais um excelente factor para atracção turística da cidade de Lisboa.

Mas não, as autoridades públicas teimam em mater uma situação altamente vantajosa para a concorrência internacional, uma mais-valia para os destinos concorrentes. A falta de determinação das autoridades públicas prejudicam um dos mais importantes sectores da economia portuguesa, o turismo que, como se sabe representa mais de 15% do PIB português.

Os bairros clandestinos, verdadeiros atentados à propriedade privada, têm a capacidade de desmotivar visitas, de deteriorar a qualidade de vida dos portugueses prejudicando o desenvolvimento sustentável em termos ambientais, económicos e sociais.

Com toda a certeza, não é com estas condições que "Lisboa se vai transformar na praia dos espanhóis".