Discussão:Golpe militar

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Pessoal, sem querer polemizar com o meu personal Caio Blinder, eu proponho simplesmente dizer que o golpe militar é um golpe de estado executado por militares. A descrição do golpe militar de 64 tem verbete próprio, não vejo pq repetí-la aqui. Aguardo opiniões, o silêncio é concordância.

P.S. - Quem me ajuda a traduzir o excelente artigo da fr.wikipedia sobre golpe de estado?

--WerneckPetropolis 15:48, 25 Janeiro 2006 (UTC)


--WerneckPetropolis 10:30, 19 Outubro 2005 (UTC)Considerando que a descrição dos eventos no Brasil tem artigo próprio e que o preâmbulo foi retirado de uma fonte sujeita a influência ideológica, proponho a substituição do texto atual pelo seguinte:

Golpe militar é a designação popular para a investidura das Forças Armadas legais de um país no Poder Executivo. Em geral, é o estágio final de um processo de deterioração política ou econômica, quando o povo prefere aceitar a tutela de uma única instituição a continuar sofrendo a situação presente.


Dado o uso impreciso do termo, é preciso distinguir entre situações resultantes de confronto de dois grandes grupos ideológicos, ambos empenhados do progresso nacional (como no Brasil, Argentina e Chile, nos anos 60 e 70), aquelas em que o aparelho militar representa apenas a oligarquia dominante de um país de economia irrisória (as "repúblicas de bananas") e aqueles onde as forças armadas são quase milícias à serviço de uma etnia (como nos conflitos tribais em países do centro da África).

Considerando apenas aqueles resultantes da disputa ideológica entre dois grupos sinceramente empenhados na solução dos problemas nacionais, a forma e intensidade com a qual o poder é tomado e exercido varia entre períodos e entre os povos que experimentaram tais episódios porém há fatores comuns a quase todos, como reforma constitucional, supressão de salvaguardas, prisão e banimento de indivíduos considerados causa da instabilidade política anterior e repressão aos insurgentes. Sobre este último, deve-se ressaltar que os movimentos de guerrilha armada e terrorismo urbano patrocinados pela União Soviética e pelo regime títere cubano levaram os governos da Argentina, Brasil, Chile e Uruguai a adotarem políticas extremas de reação, incluindo a doutrina de "inimigo interno" segundo a qual guerrilheiros e terroristas eram considerados combatentes estrangeiros em solo nacional. Por outro lado, temos o caso especial da Espanha, cujo regime militar encabeçado pelo General Francisco Franco foi instaurado após uma guerra civil na década de 1930.

A história recente sugere que os golpes militares levam a um maior desenvolvimento econômico, social (e.g. Brasil e Chile) e principalmente político (Cone Sul e Península Ibérica), terminando de forma pacífica com a restauração dos mecanismos de uma democracia nos moldes anglo-americanos. Entretanto, a mesma história mostra que o preço pago na forma de supressão de direitos e sua incapacidade de lidar com problemas que exigem consenso nacional faz com que os golpes militares não sejam mais considerados como alternativa política em tempos de crise.

Entre os principais países do mundo que experimentaram golpes militares podem-se destacar Argentina, Brasil, Chile, Espanha, Portugal e Uruguai.



Texto tirado do site do Instituto Brasileiro de Geografia Estatistica - IBGE - Site governamental do Brasil.

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Comentários[editar código-fonte]

O trecho está repleto de problemas:

  • Se a frase "...quando o povo prefere aceitar a tutela de uma única instituição a continuar sofrendo a situação presente." fosse verdadeira, o golpe deveria ser chamado "golpe popular", e não "golpe militar", não? --Mschlindwein msg 15:51, 19 Outubro 2005 (UTC)


Não.--WerneckPetropolis 00:34, 20 Outubro 2005 (UTC)
Repito: Quem faz golpe militar são os militares, não o povo, e isso por definição. Dizer que o povo está de acordo é uma opinião tua. Pode estar e não estar, e mesmo estando de acordo, ainda se trata de um golpe militar contra a democracia representativa. --Mschlindwein msg 20:18, 25 Novembro 2005 (UTC)
Amigo, reflita um pouco: vc acha mesmo que as F.As. de qualquer país organizado enfrentam o povo? Vc acha que em 64 a maioria dos brasileiros não respiraram aliviados que a confusão estava terminando?--WerneckPetropolis 21:33, 23 Janeiro 2006 (UTC)
Não acredito "que a maioria dos brasileiros respirou aliviada", não. Talvez tenham respirado aliviados porque a confusão estava acabando, mas certamente tiveram que trancar a respiração por 20 anos... Em geral, não são as F.A. que enfrentam o povo, é o povo que enfrenta ou não as F.A.... --Mschlindwein msg 21:53, 23 Janeiro 2006 (UTC)
  • "ambos empenhados do progresso nacional (como no Brasil, Argentina e Chile, nos anos 60 e 70)".

Isso é ponto de vista. Não pode ficar assim.

Vc percebe que eu estou fazendo uma definição?--WerneckPetropolis 21:33, 23 Janeiro 2006 (UTC)
Isso é ponto de vista, não definição. --Mschlindwein msg 21:53, 23 Janeiro 2006 (UTC)
Não é ponto de vista, é axioma. Por definição o militar age em defesa de seu país e de seu povo, assim o golpe militar deve almejar a segurança e o progresso da nação.--WerneckPetropolis 00:34, 20 Outubro 2005 (UTC)
O povo votou e elegeu um presidente. O chefe das forças armadas é o presidente. Por que os militares têm sempre a mania de querer saber mais do que os outros? Um militar que destitui seu presidente comete um crime contra o povo soberano que elegeu o dito presidente. E se o presidente perde o apoio popular, então o povo terá o direito de trocar de presidente nas eleições seguintes (o que, convenhamos, demora MUITO a acontecer com governos militares). O povo elege um presidente por um certo período de tempo, não enquanto o povo estiver de acordo com ele. Isso se chama democracia. --Mschlindwein msg 20:18, 25 Novembro 2005 (UTC)
Não, isto se chama sufrágio universal. Democracia é outra coisa.--WerneckPetropolis 21:33, 23 Janeiro 2006 (UTC)
Hehehe... Sufrágio uuniversal é todos poderem votar para presidente. Democracia é respeitar os mandatos dos eleitos que representam o povo soberano. --Mschlindwein msg 21:53, 23 Janeiro 2006 (UTC)
  • "...onde as forças armadas são quase milícias à serviço..."

Erro de gramática: "a serviço" seria o correto.

Tout à fait! Mas isto é um rascunho.--WerneckPetropolis 00:34, 20 Outubro 2005 (UTC)
Rascunho ou não, merece ser bem escrito. --Mschlindwein msg 20:18, 25 Novembro 2005 (UTC)
Concede defeat please!--WerneckPetropolis 21:33, 23 Janeiro 2006 (UTC)
Por quê? --Mschlindwein msg 21:53, 23 Janeiro 2006 (UTC)
  • "...os movimentos de guerrilha armada e terrorismo urbano patrocinados pela União Soviética e pelo regime títere cubano levaram os governos da Argentina, Brasil, Chile e Uruguai a adotarem políticas extremas de reação..."

Mais um ponto de vista.

Não, não é. A existência da guerrilha rural e do terrorismo urbano é fato mais do que documentado, inclusive pelos participantes na época, como alguns amigos meus que se gabavam de terem sido treinados em Cuba. --WerneckPetropolis 00:34, 20 Outubro 2005 (UTC)
Pergunto: que porcentual da "guerrilha urbana" foi treinada em Cuba ou na URSS? Só falta dizer que os responsáveis das insurreições populares da França em novembro de 2005 também foram treinados em Cuba... --Mschlindwein msg 20:18, 25 Novembro 2005 (UTC)
Não, a coisa ali foi diferente. Conheço bem a região da Seine-Saint-Denis. --WerneckPetropolis 21:33, 23 Janeiro 2006 (UTC)
Ótimo, pelo menoas aqui estamos de acordo. --Mschlindwein msg 21:53, 23 Janeiro 2006 (UTC)
  • "...um oficial general da reserva, o qual escuta seus pares nas forças armadas bem como as principais lideranças políticas conservadores e o empresariado."

Essa frase resta a provar.

Foi assim no Brasil, está também mais do que documentado. Mas como não posso provar o que se passou em outros países, julgo também melhor retirar esta frase.--WerneckPetropolis 00:34, 20 Outubro 2005 (UTC)
O assunto não trata do caso específico do Brasil, como bem lembraste. --Mschlindwein msg 20:18, 25 Novembro 2005 (UTC)
  • "A história recente sugere que os golpes militares levam a um maior desenvolvimento econômico, social (e.g. Brasil e Chile) e principalmente político (Cone Sul e Península Ibérica), terminando de forma pacífica com a restauração dos mecanismos de uma democracia nos moldes anglo-americanos."

MUITO controverso, além de ser ponto de vista.

Oh, boy! Brasil e Chile eram economias e democracias frágeis no início dos anos 60. Hoje são economias fortes e democracias pra lá de estáveis no melhor estilo dos campeões do assunto, o mundo anglófono (ou anglofônico?). Portugal e Espanha passaram de ditaduras para uma estabilidade política e desenvovimento econômico sem precedentes nas suas histórias modernas. Os fatos falam por si.--WerneckPetropolis 00:34, 20 Outubro 2005 (UTC)
Explica-me como países como Noruega e Canadá são o que são sem golpes militares. Não tens (e não és o único) a mínima idéia de como estariam o Brasil, Argentina e o Chile se não tivessem sofrido um golpe militar, por isso não tens como comparar a situação atual com a situação que teríamos hoje se a história tivesse sido diferente.
O protestantismo tem suas vantagens. O sexo é meio sem graça mas as instituições comuns mais fortes.--WerneckPetropolis 21:33, 23 Janeiro 2006 (UTC)
Segundo teu raciocínio, os EUA, logo após a independência, eram "uma democracia frágil", e estariam bem melhor hoje se tivessem tido um golpe miltar, então? --Mschlindwein msg 21:53, 23 Janeiro 2006 (UTC)
Escreves: Brasil e Chile eram economias e democracias frágeis no início dos anos 60
Prefiro democracias frágeis a ditaduras fortes. Sempre. --Mschlindwein msg 20:18, 25 Novembro 2005 (UTC)
Eu também, por isso luto pela verdade, mesmo quando a verdade faz com que os vilões não pareçam tão vilões e os heróis não tão heróis.--WerneckPetropolis 21:33, 23 Janeiro 2006 (UTC)
  • "...o preço pago na forma de supressão de direitos e sua incapacidade.... faz..."

Erro de concordância: o correto seria "fazem".

Tchê, quando a gente escreve, as imagens vão mudando, as idéias vão fluindo e gente pula de singular para plural, de adjetivo para substantivo, de infinitivo para indicativo. Esses errinhos acontecem nos rascunhos. Mas obrigado pela revisão.--WerneckPetropolis 00:34, 20 Outubro 2005 (UTC)
De nada. --Mschlindwein msg 20:18, 25 Novembro 2005 (UTC)
  • "Entre os principais países do mundo.."

Mais um ponto de vista. Por que principais? Quem escalou a "seleção" de principais?

Ai, ai. Eu sou um ufanista incurável que ama ver o nome do Brasil bem alto no pódio das nações. Mas submeto-me ao castigo por ter deixado um adjetivo meter-se onde não devia.--WerneckPetropolis 00:34, 20 Outubro 2005 (UTC)
Ponto a teu favor. Aos ufanistas digo: realismo.

Resumindo, sou completamente contra a inserção deste trecho em qualquer artigo, pois está recheado de expressões incompatíveis com uma enciclopédia. --Mschlindwein msg 15:51, 19 Outubro 2005 (UTC)

Bom, vamos então aperfeiçoar o texto e, se mais ninguém apresentar restrições, proceder à substituição. Obrigado por seu apoio e boa semana.--WerneckPetropolis 00:34, 20 Outubro 2005 (UTC)
Sinceramente, considero o texto que acabei de recolocar no artigo (que o Werneck retirou sem avisar, diga-se de passagem) bem mais neutro e objetivo do que o texto que ele acrescentou. --Mschlindwein msg 20:18, 25 Novembro 2005 (UTC)
Mschlindwein, com sinceridade, quem te lê pensa que o que te importa não é neutralidade nem objetividade mas a prevalência do teu ponto de vista. Você não contesta, não aponta outros caminhos, não introduz novos fatos. Simplesmente desqualifica quem não concorda com tuas idéais. Pense na nossa reponsabilidade como formadores de gerações. Admita o ponto de vista do outro. Lembre-se que o problema do mundo é que os imbecis tem certeza absoluta e os inteligentes são cheios de dúvidas. Tenho certeza que você é inteligente.--WerneckPetropolis 21:33, 23 Janeiro 2006 (UTC)
Werneck, não se trata aqui de ponto de vista! A Wikipédia, quando recebe pontos de vista, passa mal do estômago e, em geral, acaba vomitando-o, seja ele de que lado for. Temos que nos ater aos fatos, nada mais. Quanto à tua penúltima frase, eu já a conhecia daqui. Obrigado pelo elogio. Abraço, --Mschlindwein msg 21:53, 23 Janeiro 2006 (UTC)
Where the dickens do you think I got the quote from?--WerneckPetropolis 01:21, 24 Janeiro 2006 (UTC)
Hehehehe.... --Mschlindwein msg 01:25, 24 Janeiro 2006 (UTC)