Discussão:Heliocentrismo

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Último comentário: 25 de julho de 2011 de Py4nf no tópico Astronomia indiana e Astronomia grega



{parcial} Arquivo completamente parcial, que se crítica o positivismo, por outro lado, supervaloriza o catolicismo, redimindo os erros desta instituição.


Heliocentrismo


A hipótese heliocêntrica sobre o sistema solar que sustentava ser o Sol o centro do Universo, girando a Terra e os demais planetas ao seu redor, foi apresentada pela primeira vez por Aristarco de Samos (c. 310 - c. 230 a.C.). Entretanto, sua obra foi solenemente ignorada pela posteridade romana e medieval, uma vez que aqueles pensadores considerados mais cultos – Aristóteles morrera uma década antes de Aristarco nascer e defendia o geocentrismo – aceitavam apenas a sofisticação apresentada por Ptolomeu (c. 75 - ?) em sua obra Almagest (A Maior Composição Matemática) que previa com precisão razoável a posição dos planetas visíveis a olho nu, apesar de errar ao considerar a Terra o centro do sistema solar. Foi só com Copérnico, quatorze séculos depois, que o sistema ptolomaico ganhou um rival à altura. Contudo, o dogmatismo da igreja era tão forte que questionar a perfeição divina consistia um risco temerário.

Cometário às edições de Joaotg[editar código-fonte]

Joaotg, algumas de suas contribuições são bastante válidas, por outro lado não há como deixar de notar que suas edições vão consistentemente à direção de dar a entender que:

  1. a Igreja estava presa ao geocentrismo por razões unicamente dogmáticas;
  2. uma vez que galileu olhou por seu telescópio seria automáticamente óbvio que seu modelo de universo era o que estava certo.

Esses movimentos são passíveis de crítica.

O geocentirmo era, de fato, a teoria que parecia melhor se encaixar com os fenômenos que eram observados até então. Nada mais natural que a igreja católica adotá-lo. Essa adoção não ocorreu sem resistências iniciais da própria Igreja, que tinha lá suas preocupações com o fato de Aristóteles ter sido um "pagão". Só que na época de Copérnico o geocentrismo era um conceito tão bem estabelecido que, como vc mesmo citou, Copérnico tinha medo de passar por ridículo ao divulgar o heliocentrismo. Mas até que ponto pode ser dito que esse ensinamento era doutrina da Igreja num sentido dogmático?

As coisas não eram tão restritas assim. A própria receptividade das idéias de Copérnico por parte da Igreja está em contradição com os trechos onde vc omite que o geocentrismo era de fato a teoria melhor estabelecida entre os astrônomos e passa a retratá-lo apenas como uma doutrina dogmática que a Igreja não poderia nem pensar em alterar.

Copérnico foi estimulado a aprofundar os estudos heliocêntricos por religiosos católicos importantes. Quando em 1533 Albert Widmanstadt, secretário pessoal do Papa Clemente VII, fez uma série de palestras sobre o tema para os cardeais em Roma, muitos cardeais e o próprio Papa acharam a tese bastante interessante. Três anos mais tarde era a vez do cardeal Nicola Schoenberg de Capua escrever para Copérnico pedindo para que ele divulgasse ainda mais suas idéias. No fim da vida, Copérnico já devia estar era de saco cheio de tanta gente insistindo para ele escrever o tal livro.

Também é preciso ter em mente que naquela época havia um grande debate para descobrir se instrumentos como os telescópios seriam de fato confiáveis para o uso científico. Que eles são confiáveis é algo óbvio apenas hoje, naquela época era controverso. Fica meio simplista dizer que Galileu "Provou" suas idéias com um telescópio. Mais importante ainda: na época de Galileu, a Igreja já estava superando o sistema aristotélico/pitolomaico por um novo sistema (novamente fica estranho sugerir que aquele era algum tipo de dogma). Se bem me lembro, nesse novo sistema o sol giraria em torno da terra e todos os outros planetas girariam ao redor do sol. O que é importante nesse modelo é que ele era totalmente condizente também com as observações de Galileu e tinha até outras vantagens aparentes. Por muito tempo parecia haver razões científicas para a não observância do modelo de Galileu. É por isso também que acho injusto sugerir que todo mundo que era contrário às idéias de Galileu, ou era um religioso, ou era um ignorante, ou os dois.

Finalmente e não menos importante:

O que justifica retirar a frase: "[Galileu foi] a única pessoa da história que foi condenada pela Inquisição por ter defendido teses estritamente científicas(...)"? Segundo o que já estudei, isso está correto. Vc pode citar algum outro caso em que apenas questões científicas tenham sido responsáveis pela condenação de alguém pela Inquisição?

Ops, esqueci de assinar: --Leinad-Z 22:25, 2 Mai 2005 (UTC)


Quanto ao papel da Igreja:

Roman Inquisition Pope Paul III established, in 1542, a permanent congregation staffed with cardinals and other officials, whose task it was to maintain and defend the integrity of the faith and to examine and proscribe errors and false doctrines. This body, the Congregation of the Holy Office, now called the Congregation for the Doctrine of the Faith, part of the Roman Curia, became the supervisory body of local Inquisitions. The Pope appoints one of the cardinals to preside over the meetings. There are usually ten other cardinals on the Congregation, as well as a prelate and two assistants all chosen from the Dominican Order. The Holy Office also has an international group of consultants, experienced scholars of theology and canon law, who advise it on specific questions. In 1616 these consultants gave their assessment of the propositions that the Sun is immobile and at the center of the universe and that the Earth moves around it, judging both to be "foolish and absurd in philosophy," and the first to be "formally heretical" and the second "at least erroneous in faith" in theology. This assessment led to Copernicus's De Revolutionibus Orbium Coelestium to be placed on the Index of Forbidden Books, until revised and Galileo Galilei to be admonished about his Copernicanism. It was this same body in 1633 that tried Galileo.


Quanto às descobertas de Galilei com o seu telescópio:

Although the popular idea of Galileo inventing the telescope is inaccurate, he was one of the first people to use the telescope to observe the sky. Based on sketchy descriptions of telescopes invented in the Netherlands in 1608, Galileo made one with about 8x magnification, and then made improved models up to about 20x. On August 25, 1609, he demonstrated his first telescope to Venetian lawmakers. His work on the device also made for a profitable sideline with merchants who found it useful for their shipping businesses. He published his initial telescopic astronomical observations in March 1610 in a short treatise entitled Sidereus Nuncius (Sidereal Messenger).

It was on this page that Galileo first noted an observation of the moons of Jupiter. Galileo published a full description in Sidereus Nuncius in March 1610.On January 7, 1610 Galileo discovered Jupiter's four largest satellites (moons): Io, Europa, Ganymede, and Callisto. He determined that these moons were orbiting the planet since they would occasionally disappear; something he attributed to their movement behind Jupiter. He made additional observations of them in 1620. (Later astronomers overruled Galileo's naming of these objects, changing his Medicean stars to Galilean satellites.) The demonstration that a planet had smaller planets orbiting it was problematic for the orderly, comprehensive picture of the geocentric model of the universe, in which everything circled around the Earth.


Galileo was one of the first Europeans to observe sunspots, although there is evidence that Chinese astronomers had done so before. The very existence of sunspots showed another difficulty with the perfection of the heavens as assumed in the older philosophy. And the annual variations in their motions, first noticed by Francesco Sizzi, presented great difficulties for either the geocentric system or that of Tycho Brahe. A dispute over priority in the discovery of sunspots led to a long and bitter feud with Christoph Scheiner; in fact, there can be little doubt that both of them were beaten by David Fabricius and his son Johannes.

He was the first to report lunar mountains and craters, whose existence he deduced from the patterns of light and shadow on the Moon's surface. He even estimated the mountains' heights from these observations. This led him to the conclusion that the Moon was "rough and uneven, and just like the surface of the Earth itself", and not a perfect sphere as Aristotle had claimed.

Galileo observed the Milky Way, previously believed to be a cloud, and found it to be a multitude of stars, packed so densely that they appeared to be clouds from Earth. He also located many other stars too distant to be visible with the naked eye.

Galileo observed the planet Neptune in 1611, but took no particular notice of it; it appears in his notebooks as one of many unremarkable dim stars.

Tchau

O heliocentrismo é um erro[editar código-fonte]

As observações astronómicas são na sua grande maioria feitas fora dos hemisférios Norte e Sul. Assim, parece que nunca Galileu teria observado o que se passava à volta do Norte. Quando os meus professores me explicavam as fases da Lua e as Estações do ano, por exemplo, parecia-me que ali havia um truque. Quando já tinha mais de 12 anos comecei a fazer observações mesmo a olho nu e ficava com a impressão de que Galileu, mesmo com o seu telescópio nunca as teria feito, pois se assim fosse não poderia passar-se para o heliocentrismo. Já me foi confirmado que nenhum dos antigos astrónomos provou que a Terra roda à volta do Sol, nem mesmo os modernos e até me foi dito, se bem entendi, que tendo em conta que todo o movimento é relativo, tanto se pode dizer uma coisa como outra, pelo que, na realidade, nem a Terra roda em torno do Sol, nem o Sol, em torno da Terra. Mais recentemente, foi reconhecido que na realidade não existe um planeta, a que chamaram Plutão cuja órbita, massa, distância, etc. foram calculadas cientificamente desde há uns 75 anos. E, terá de reconhecer-se que aquele Universo que tem sido criado pelos cientistas, felizmente não irá explodir só por ser fictício. Digo isto, com o devido respeito, até mesmo por nada disso conseguir perceber. O que é certo é que, quando nos explicam as fases da Lua, servem-se de desenhos enganosos, pois neles fazem figurar não só uma órbita exageradamente oval, para acentuar que se trata de uma elipse como não fazem essa representação com todos os elementos possíveis à devida e perfeita compreensão do fenómeno tal como se fosse verdadeira essa teoria. Isto é, apenas figurando a Terra com uma circunferência à sua volta a representar a órbita da Lua em cada fase, como se o Sol estivesse de um lado, sem se poder ter a ideia dos movimentos e das suas consequências relativas. a distância média a que se encontra, teríamos de multiplicar esta distânca por 2 vezes. Assim, se ao pretendermos calcular o comprimento da órbita da Lua à volta da Terra tendo em conta pi, (2x3,1416).Já recentemente foi reconhecido este truque embora de uma maneira pouco clara e tendenciosa, no sentido de esconder o erro. Mesmo assim, tem de reconhecer-se que se a teoria fosse verdadeira teriamos de chegar à conclusão de que nem a Lua seria o satélite da Terra, nem poderia ser um planeta irmão companheiro da mesma viagem a brincar com ela aos zigue-zagues durante o percurso que seria muitas vezes maior do que aquele cálculo anterior. E, para se compreender isso devidamente não será preciso fazer essa demonstração num campo de futebol, bastando uma simples folhe de papel A4. Por outro lado, parece-me ser um outro exemplo, a explicação das estações do ano. É certo que ela é normalmente feita como se o observador, que no caso é qualquer de nós ao olhar para a representação, estivesse no espaço pairando a norte, acima do plano da eclíptica, como se o visse, entre do lado do trajecto verão-outono, vendo do outro lado do Sol, que já nem está no Centro do Universo nem no Centro da órbita da Terra, o trajecto inverno-primavera. Mas, sempre com o cuidado de não se mostrar o plano do Equador, nem as referências aos pontos da Abóbada Celeste correspondentes aos hemisférios, nem às constelações intersectadas pelos planos o que não parece muito difícil de fazer-se. Sendo assim, parece haver uma consciência do erro, ao mesmo tempo que, embora se tenha reabilitado Galileu, se vai querendo demonstrar que a mais válida teoria seria a de Geordano Bruno,pois não só afirmava o infinito do Universo como a existência de outros Sistemas planetários, etc. Se me for permitido voltarei mais tarde, pedindo respeitosamente desculpa pelo atrevimento. João Cândido 14/10/2006 Não encontrei ainda quem me aponte as provas que foram feitas pelos defensores do geocentrismo, nem as que já foram feitas pelos heliocentristas. Dizem-me que devemos tomar como provas o que Kepler nos deixou e principalmente o que descobriu Newton. Agradeço muito que me seja explicado como devemos considerar provado o heliocentrismo, se é que se reconhece que nenhum geocentrista provou que era esta a verdade. Espero pois, que alguém me venha fazer esse grande favor, para que possa desenvolver a minha tese. 28/10/2006 João Cândido


O portal do astrónomo, oferece-nos um meio priviligiado de fazermos perguntas ao astrónomo, que parece serem vários e não só um. Mas, fazer perguntas e obter respostas mais ou menos suficientes, pode levar-nos a uma longa, séria, tolerante e respeitosa discussão, por não ser apropriada a meu ver ao desenvolvimento da expressão que cada um terá a faculdade, ou dificuldade, de desenvolver. No entanto, foi-me permitido ir além de simples perguntas com o objectivo de seguir um caminho que me pareceu certo para chegar onde queria: o reconhecimento de que o heliocentrismo é um erro e que as explicações e demonstrações em sua defesa são bem frágeis, enganosas e ilusórias, sem pretender desrespeitar quem tem obrigação de mais saber do que eu e com quem mais se poderá aprender e melhor. Esse objectivo parece-me poder ser aqui mais conseguido, pois do outro lado, não só poderei encontrar quem saiba mais do que eu, como ser ainda astrónomo disposto a contribuir para isso o que não tem sido fácil encontrar. Há muito tenho lido artigos interessantes dedicados à divulgação da astronomia. Mas, através dos quais não se responde directamente aos interessados de modo a esclarecer as suas dúvidas ou erradas oponiões, de maneira mais acessível à compreensão dos destinatários. Entendo que não vale a pena estar a repetir tudo o que se aprende sobre os antigos filósofos e astrónomos ou que se vai encontrando em revistas mais ou menos especializadas. Ora, vejamos: Durante muito tempo observei a olho nu e com telescópio o Hemisfério Norte, tendo como finalidade ter a certeza de que o Polo Norte Celeste não muda de lugar na Abóbada Celeste. E fiquei convicto de que qualquer pessoa que se disponha a fazer essa observação a poderá facilmente fazer mesmo a olho nu. Claro, com bom tempo! Depois de saber localizar a Ursa Maior e a Ursa Menor, sabendo que a Estrela Polar é a última da cauda desta, mesmo que pense que ela fica exactamente no Polo Norte Celeste, terá de usar um rudimentar aparelho, mesmo que seja de simples construção, mas fixo ao solo durante algumas horas. Mas se tiver um telescópio, será muito melhor. Então fixando o telescópio ao solo e apondando-o precisamente para a Estrela Polar durante algumas horas seguidas, verificará que a Estrela lhe foge. Continuando as observações diárias, melhor dizendo nocturnas, poderá verificar que a Estrela Polar tem sintomas de descrever um pequeno círculo à volta de um ponto que terá de reconhecer-se como sendo o do Polo Norte Celeste. Neste preciso momento troveja. O mau tempo impediu-me de continuar. Vou procurar recuperar o que pretenderia expor mais. João Cândido 6-11-2006 22/09/2008 Todos nós sabemos que hoje, 22 de Setembro de 2008, o Sol atravessa o Plano do Equador Celeste descendo do hemisfério norte para o hemisfério sul, iniciando a estação do outono para os habitantes daquele hemisfério e a estação da primavera para os habitantes do sul. Ainda mais, sabemos que o Eixo da Terra continuará a passar rigorosamente pelos mesmos pontos da Esfera Celeste e que isto pode muito bem ser observado, e comprovado, mesmo a olho nu, durante o periodo de um mês, um ano, ou o tempo que for preciso. Todos sabemos ainda que, embora se veja que os céus rodam diariamente à nossa volta, sejam quais forem o astros que possamos ver, principalmente o Sol e a Lua, isto se deve ao movimento de rotação da Terra à volta do seu Eixo e segundo os tempos dos movimentos deles à sua e à nossa volta. E, que tudo isto mesmo, ao fazer passar o zénite de cada localidade terrestre nos mesmos pontos fixos na Esfera Celeste, será suficiente prova de que a Terra gira no mesmo sítio do espaço sideral, tendo de compreender-se que, só assim, o seu Centro terá de ocupar o lugar do Centro da Esfera Celeste, pois este é o lugar onde o Centro da Terra está obrigado a permanecer-se, por força da resultante cíclica de todas as forças Universais que obedecem às Leis da Natureza, que geraram e mantêm a uniformidade cíclica de todos os respectivos movimentos. Pois, não será esquisito (para não dizer outra coisa!) afirmar-se que é a Terra que gira à volta do Sol, esquecendo tudo isso? Ou poderá aceitar-se que a prova disto só se possa encontrar num enxâme de estrelas fixas de uma constelação qualquer que esteja o mais longe possível? Aqui deixo a minha homenagem a Tycho Brahe. João Cândido

Reforma total[editar código-fonte]

Sugiro separar-se o artigo em dois, inicialmente, um sobre o que seja heliocentrismo, outro sobre o julgamento de Galileu (independentemente de este tema poder ser colocado dentro do artigo sobre Galileu.

E ler coisas como os comentários acima dói aos olhos, e por si só, já advertiria que a Wiki NÃO É BLOG.

Quiumen (discussão) 19h02min de 6 de julho de 2009 (UTC)Responder

  • Tens toda razão, é um absurdo falar-se impunemente de "hemisfério norte" e "hemisfério sul", quando qualquer pessoa com pelo menos dois neurônios sabe que a Terra é plana!!!. As escolas públicas lusófonas deviam ensinar que o esferogeaismo é apenas uma hipótese, tão válida quanto o platigeaismo. Albmont (discussão) 13h40min de 7 de julho de 2009 (UTC)Responder

Astronomia indiana e Astronomia grega[editar código-fonte]

Sugiro retirar as caixas de navegação {{Astronomia indiana}} e {{Astronomia grega}}, pois o conceito de Heliocentrismo está presente na astronomia de muitas culturas. Do contrário teríamos que incluir um número enorme de caixas de navegação, tais como Astronomia egípcia, Astronomia europeia, Astronomia chinesa etc. Py4nf (discussão) 21h13min de 25 de julho de 2011 (UTC)Responder