Discussão:João Ramalho

O conteúdo da página não é suportado noutras línguas.
Adicionar tópico
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Último comentário: 29 de dezembro de 2023 de Knoterification no tópico guerra de edições

Kurt Loewenstann em seu livro "Vultos Judaicos no Brasil" afirma categoricamente que João Ramalho, Caramuru, Garcia Rodrigues Velho e Fernão Dias Paes eram judeus. Segundo Loewenstann João Ramalho nasceu na Polônia. Recebi de um amigo de origem judaica uma relação de sobrenomes que seriam desta origem; entre eles Ramalho aparece como variação de Remayaluh ou algo de grafia semelhante. Outra versão é que o nome Ramalho indicava barba grande. Recentemente aumentaram os indícios sobre origens judaicas de muitos bandeirantes. Descobriu-se por exemplo que não só a mãe de Antônio Raposo Tavares era judia, seu pai também era desta origem.- Haroldo Pacheco da Silveira Santos, de Curitiba-PR.

Muita da população portuguesa é de origem Judia, aliás Portugal é a fusão Celta e euro-ocidental pré-histórica(e Ibero-Ocidental), Euro-norte-africana ocidental(em menor grau mas importante como as outras, mais pré-histórica até que da época moura - veja-se estudos recentes), Judia mais recente e importante também. As fontes do autor que fornece carecem de investigação comprovada e prova em vários casos. Afirmar categóricamente não chega. Ramalhos, Pereiras etc. tanto eram os chamados de "cristãos-velhos" portugueses como judeus ou convertidos portugueses. Alguns eram mais claros como Leão etc. Os nomes Lusos (com incidência de origem no Ribatejo e Altenjo) Vieira, Raposo, e Tavares na ascendência de Antonio Raposo Tavares são nomes naturais e locais antiquissimos no Alentejo (sobretudo Beja e Baixo Alentejo), o que prova origem portuguesa antiga sob vários ancestrais. Sabe-se que a madrasta era Judia portuguesa e terá marcado a vida do grande Bandeirante Português-brasileiro, possívelmente mais ancestrais o eram, especula-se; agora todos os três nomes paternos e maternos são de pura origem local antiga é uma verdade clara. Saudações de um Lusitano amigo e fraterno dos Judeus (Portugueses e Brasileiros, Israelitas ou de outras partes e países). - Pedro

guerra de edições[editar código-fonte]

prezados Sturm, 79a, Conde Edmond Dantès, convido para dar uma opinião nesta disputa.

eu havia acrescentado conteúdo na página de João Ramalho dizendo:

" Para muitos é um herói, figura importante na mitologia paulista, chamado, inclusive, de Patriarca dos Bandeirantes. Para outros, é um símbolo exemplar do violento processo colonizador português, que desestruturou as sociedades indígenas e não hesitou em usar, oprimir e escravizar os indígenas para alcançar seus próprios interesses". esta passagem está na introdução e está referenciada, como poderão conferir no artigo. (dif aqui)

contudo, este conteúdo foi eliminado pelo editor Knoterification alegando que as informações não se encontravam nas fontes. eu reverti protestando contra a remoção de conteúdo referenciado e dizendo para que lesse as fontes, pois lá encontraria o conteúdo.

então iniciou uma guerra de edições. o dito editor alegou que o texto não usava linguajar enciclopédico e refletia uma interpretação pessoal das fontes. depois de reversões mútuas, eu fui obrigado a coletar material das fontes e publicar na sua PD, onde foi demonstrado que as fontes sustentam o que eu havia escrito. diante disso, o editor voltou atrás e restaurou o conteúdo, mas não contente, disse que ainda era preciso mudar algumas coisas. então ele introduziu o trecho (em negrito) "...foi um símbolo exemplar do violento processo colonizador português, que por meio de alianças matrimoniais com tupis desestruturou as sociedades indígenas e não hesitou em usar, oprimir e escravizar etc."

ora, esse fraseado dá a entender que a única coisa que o Ramalho fez foi casar com indígenas, e o processo colonizador estaria a cargo de outros portugueses mas não ele, o que é falso, e o próprio texto do artigo o declara. mas não apenas introduziu dubiedade na redação, mas também trouxe uma "fonte", incluída logo após o trecho em negrito, cujo link remete para o site de vendas da Amazon. um site de vendas não é fonte, esta "fonte" não foi paginada, e me parece óbvio que o editor não a leu e apenas encontrou uma livro aleatório na internet para sustentar suas alegações. mais do que isso, a questão do casamento já é abordada em outras fontes incluídas neste mesmo parágrafo, e esta fonte nova era perfeitamente desnecessária.

não é o único problema, pois o editor não entendeu a estrutura da frase: é dito que o Ramalho foi um exemplo do processo colonizador, e o complemento natural é esclarecer o que foi o processo: violento, opressor, escravizador, etc. mais uma vez o editor não aceitou e reverteu, alegando que o artigo é sobre o Ramalho e não sobre a colonização. mais uma falácia, pois Ramalho foi um colonizador típico, sua fama repousa exatamente em seu papel na colonização, e isso foi explicitado nas fontes que eu trouxe e pouco acima na própria introdução é dito que ele se envolveu em guerras e praticou escravização de indígenas, ou seja fez tudo o que os outros colonizadores portugueses fizeram.

me parece uma persistente tentativa de higienização do artigo. peço sua opinião. obrigado.Tetraktys (discussão) 03h24min de 28 de outubro de 2023 (UTC)Responder

Concordo em partes com Knoterification. Esse artigo é sobre João Ramalho, e não sobre a colonização portuguesa. É a mesma coisa de ter um artigo sobre um alemão que viveu na década de 1940 e começar a escrever sobre nazismo. É forçar a barra. E outra, a frase "Para outros, foi um símbolo exemplar do violento processo colonizador português, modificou radicalmente as sociedades nativas e não hesitou em usar, oprimir e escravizar outros indígenas para alcançar seus próprios interesses" me parece bastante dramática e descontextualizada. Ramalho integrou-se à tribo tupiniquim e, como tal, as outras tribos que eram previamente inimigas dos tupiniquins (como os tupinambás) tornaram-se inimigas de Ramalho. Essa frase aí dá a entender que Ramalho chegou matando e escravizando sozinho, quando na verdade ele contou com a ajuda dos seus "irmãos" tupiniquins. Vale lembrar que os tupis já praticavam a escravidão bem antes da chegada dos portugueses, portanto os verbos "oprimir e escravizar" também podem ser aplicada a eles, não só aos "portugueses" (daí o problema de olhar o passado com os valores do presente). Talvez a inovação de Ramalho foi a venda de escravos, pois os tupis não costumavam vender escravos, mas sim aprisioná-los e depois de anos devorá-los em rituais canibalísticos. Xuxo (discussão) 22h33min de 31 de outubro de 2023 (UTC)Responder
não, não é a mesma coisa. um alemão qualquer pode não ter nada a ver com o nazismo, mas Ramalho é conhecido exatamente pela sua participação na colonização é é impossível escrever um artigo sobre ele sem falar nisso. sobre ele ser um exemplo, que vc discorda, a bibliografia diz isso explicitamente. opiniões pessoais dos editores não contam. Tetraktys (discussão) 11h31min de 5 de novembro de 2023 (UTC)Responder
Todo português no Brasil da época, exatamente por sua condição de português no Brasil, estava “participando da colonização”. O artigo deve tratar dos atos cometidos pelo João Ramalho, de sua adoção de um estilo de vida tupi ao lado dos tupiniquins e aliança matrimonial com Tibiriçá, à sua participação na escravização de outros grupos e venda para os colonos. A frase em questão é genérica e se refere ao processo colonial como um todo. O artigo parece querer imputar a João Ramalho toda a violência da colonização contra os indígenas. Knoterification (discussão) 04h44min de 29 de dezembro de 2023 (UTC)Responder
A frase também comete a falácia da falsa dicotomia, como se as duas posições contemporâneas existentes perante João Ramalho fossem ou a idolatria ou a sua imputação como epítome da violência colonial. Knoterification (discussão) 04h49min de 29 de dezembro de 2023 (UTC)Responder