Discussão:João de Barros

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Último comentário: 30 de agosto de 2015 de JBarreto no tópico Confusão de duas obras de João de Barros

Confusão de duas obras de João de Barros[editar código-fonte]

A ilustração erradamente apresentada neste artigo como sendo o rosto da Grammatica da lingua portuguesa (1540) é, sim, o rosto da Grammatica da lingua portuguesa com os mandamentos da santa mádre igreja, que é plausivelmente de 1539. Ambas os livros são de João de Barros. São duas obras muito diferentes, apesar das semelhanças de título e da comum autoria, o que tem gerado frequentes confusões. A obra de 1540 é, de facto, uma gramática. A obra de 1539 é uma cartilha ("cartinha" lhe chamou João de Barros) para ensinar as letras e as sílabas às crianças. Seria, pois, importante indicar neste artigo as duas obras de João de Barros e seria também muito útil colocar as imagens das duas páginas de rosto, mas com os títulos correctos.JBarreto (discussão) 19h29min de 26 de agosto de 2015 (UTC)Responder

@JBarreto: Você próprio pode corrigir a legenda da imagem. Seja audaz. Quintal 19h36min de 26 de agosto de 2015 (UTC)Responder

Não sei fazê-lo e, além disso, também o artigo da Wikipédia "Grammatica da Língua Portuguesa com os Mandamentos da Santa Madre Igreja" tem de ser todo revisto, porque enferma das mesmas confusões. O que deve ser feito está explicado por mim na Discussão dos dois artigos.JBarreto (discussão) 00h07min de 27 de agosto de 2015 (UTC)Responder

@JBarreto: Para já, coloco aqui uma fonte que esclarece a confusão entre as duas obras:
Citação: Publicada em 20 de dezembro de 1539, nas oficinas de Luis Rodrigues, em Lisboa, a intitulada Grammatica da língua Portuguesa com os mandamentos da Santa madre igreja, conhecida muito mais como Cartilha com os preceitos e mandamentos da Santa madre Igreja, e co os Misterios da missa e Responsoreos Della, servia de introdução à obra denominada Grammatica da língua Portuguesa, publicada 23 dias depois, em 12 de janeiro de 1540, e acrescida pelo Diálogo em louvor da nossa linguagem e pelo Diálogo da viciosa Vergonha. Na Cartilha, João Barros revela alguns motivos que o levaram a produzir a obra: expor os preceitos básicos da gramática portuguesa para os estrangeiros, em especial os ultramarinos, e para os “mininos destes reinos” (BARROS, 1971, fol. A 3 r . : 5 ) aprenderem a ler e amarem a língua nacional. Nesse sentido, a Cartinha
in AJ Silva: A aprendizagem da leitura na Cartinha de João de Barros, http://revistas.pucsp.br/index.php/verbum/article/download/14898/12232 2013. Quintal 18h55min de 27 de agosto de 2015 (UTC)Responder

Trata-se duas obras distintas, com propósitos bem diferenciados, como o próprio João de Barros assinala no prólogo à segunda e você também refere na sua citação. Não sei em que é que se funda A.J. Silva para afirmar que a primeira obra "servia de introdução" à segunda. Parece-me uma informação indocumentada e subjectiva.JBarreto (discussão) 15h13min de 30 de agosto de 2015 (UTC)Responder