Discussão:Língua estremenha

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O nome do artigo: Extremenho ou Língua extremeña? - 193.153.46.212 (discussão) 11h16min de 15 de Dezembro de 2008 (UTC)

Fiabilidade/polémica[editar código-fonte]

Apenas existe uma secção de ligações externas. Formalmente essa seria razão suficientes, mas além disso, embora agora não esteja com tempo de verificar com mais detalhe essas ligações, na busca rápida que lhes fiz, não encontrei nada relevante sobre o extremenho - não digo que não existam, mas para serem referências, conviria ser mais específico do que simplesmente apontar para um site (como é o caso da fonte que me parece com mais potencial de fiabilidade, o ethnologue,com.
  • Razões para a marca de {{parcial}}:
Tenho bastante contacto com a Extremadura espanhola desde a infância e só há muito pouco tempo ouvi falar da língua extremenha. Não quero com isso dizer que ela não existe, mas se tivesse entre 200.000 e 500.000 falantes, era muito difícil que me passasse despercebida estes anos todos. Acho muito pouco recomendável que haja esta ligeireza em avançar com números que, até prova em contrário (leia-se fontes verificáveis), são enganadores. Repare-se que o artigo da es.wikipedia tem o cuidado de referir que os 200.000 mencionados são provavelmente exagerados, mas neste artigo chega a falar-se em 500.000, ou seja, metade da população. Nos últimos anos tem-se assistido a uma "guerra de línguas" em Espanha, cada região reclamando a sua, uma situação que causa espanto a quem anda pelas ruas e ouve toda a gente falar espanhol (ou castelhano, se preferirem, embora na constituição espanhola apenas se fale em espanhol) por toda a Espanha, pelo menos fora do País Basco, Catalunha e Galiza, mas até nessas regiões, até há uns anos tinha a sensação que o castelhano era muito mais falado que qualquer outra língua. Não é por acaso que uma das ligações externas parece só falar numa polémica acerca de uma fala (dialecto? língua?) de uma pequena região extremenha ser galego ou extremenho.

--Stegop (discussão) 17h43min de 22 de dezembro de 2009 (UTC)[responder]

Clasificação[editar código-fonte]

Confirmo que as linguas ou falas existentes na Espanha não são dialetos do espanhol. Este caso o estremnho é considerado uma variante transição entre o asturo-leonês e castelhano, e não há uma classificação aceita, de acordo com alguns autores seria uma variante leonesa influenciada pelo castelhano. Devo dizer também que o estremenho tem algumas diferenças foneticas que o separam do espanhol, Como por exemplo:

A (O) final torna-se (u)

A (E) final torna-se (i)

A (F) inicial torna-se (j) en espanhol en todos os casos.

A (Z e C) é pronunciado (d) a (ç) pronuncia-se como a z espanhola.

A (R) torna-se (l)

Perda da (D) final.

Há também mais diferenças fonéticas que eu poderia mencionar, mas essas são algumas notáveis.

Vendo essas diferenças, podemos concluir que é uma variante separada do espanhol. Para isso, é melhor ver a wikipedia en estremenho https://ext.wikipedia.org/wiki/

--148LENIN (discussão) 22h51min de 12 de abril de 2019 (UTC)[responder]

Muito bem, mas precisamos de autoridades para confirmar o que diz. As fontes que já estavam no corpo do artigo são verificáveis e fiáveis, têm citações e a página indicada, o que ajuda muito.
A posição maioritária, de linguistas castelhanos e asturianos, que está baseada em fontes credíveis e verificáveis, é a de que na Estremadura se fala castelhano, porque a base das falas é castelhana. Diferenciado e com as suas peculiaridades, sim, mas castelhano.



«Vendo essas diferenças, podemos concluir que é uma variante separada do espanhol.»


Não, porque tanto quanto sei apenas podemos chegar a tal conclusão quando assim o dite alguma autoridade ou a comunidade científica, que é quem tem conhecimentos sobre o tema. Mas de qualquer maneira, dizer que é castelhano não é o mesmo que dizer que não apresenta diferenças relativamente às falas que lhe rodeiam (o castelhano de Salamanca ou de Castela-Mancha, por exemplo). Por essa mesma lógica, o português açoriano apresenta diferenças marcadas do português estremenho, e não é daí que se tira a conclusão que nestes dois âmbitos geográficos se falam línguas diferentes.

Por outro lado, se refere que não existe uma classificação universalmente aceite, qual o sentido de mudar o artigo de «Estremenho», que para além de ser o mais recorrente e o mais neutro e adequado nesse sentido, para «Língua Estremenha»?

Quanto ao facto de ser uma variante de transição entre o asturo-leonês e o castelhano, as isoglossas que separam o diassistema asturo-leonês do castelhano não abrangem a Estremadura (chegam até Miranda do Douro), daí se conclui que não é um dialeto asturo-leonês (conforme o explicitam linguistas asturianos, nas fontes). Não o sendo, o único outro diassistema presente aí é o do castelhano, pelo que se considera que é um dialeto castelhano (porque a sua base é já castelhana, dado que o leonês foi substituído desde cedo na Estremadura), de transição (novamente, ver fontes no corpo do artigo, têm citações).

Terminando, uma das fontes que adicionou (http://www.extremaduraprogresista.com/letras/44-letras/4323--el-extremeno-idialecto-o-lengua-inventada) dificilmente me parece que seja reputada, pelo menos no campo linguístico. Além disso, tentei encontrar informações sobre o seu autor mas não consegui encontrar nada. Para mais, na filiação linguística (e tendo em conta que se pretende criar um artigo enciclopédico, e portanto, com alguma autoridade), não me parece que «castelhano ou asturo-leonês (?)» seja particularmente útil. Se parte da informação não parece ser totalmente verificável ou confiável, não se coloca.
Utilizando a outra fonte (bastante útil) que adicionou (recordo que faltou citar a página ou transcrever a citação que confirma a informação que acrescentou, que ajudaria muito porque não consigo neste momento dispender o tempo necessário para ler tudo com a atenção devida), encontrei algumas passagens que reforçam o que já estava escrito no artigo:

-«Por su parte, Matías Ramón Martínez (1883) dedica su estudio [...] para justificar, posteriormente, los rasgos fonéticos del español hablado en Extremadura.»


-«Flores del Manzano [...] presenta, además, el concepto y la denominación del extremeño, bien como hablas extremeñas o bien como dialectos extremeños»


-«García Mouton (1996), por su parte, presenta en el capítulo «El extremeño» el habla de Extremadura como una variedad que tiene su origen en el castellano y la define como un habla en la que se unen rasgos castellanos y leoneses; [...] y opina que «los extremeños saben que hablan castellano de una forma determinada»

Se puder e tiver tempo, vou tentar editar o artigo de modo a acomodar os pontos e a informação que adicionou e a torná-lo mais completo tendo como base esta última fonte e as referências que lá aparecem.

Rúdisicyon (discussão) 16h47min de 13 de abril de 2019 (UTC)[responder]

Eu não sei exatamente se uma variante castelhana ou uma variante leonesa, mas os otros wikis classificá-lo como uma variante leonesa problamente porque compartilha mais características fonéticas com o asturo-leonês, mas não me parece certo que seja considerado um dialeto do castelhano se a classificação é disputada com outros autores que a consideram uma variante leonesa. Se é uma variante pertencente ao domínio castelhano, acho que o termo língua é melhor porque é considerado independente do espanhol. Digo o mesmo para o cântabro não parece bem classificá-los unicamente como dialetos castelhanos se a classificação esta disputada. Além na Espanha, o termo dialeto não é usado para se referir a variedades locais.

--148LENIN (discussão) 18h41min de 13 de abril de 2019 (UTC)[responder]