Discussão:Lamarquismo

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Primeira Lei": Uso e Desuso – órgãos utilizados constantemente tendem a se desenvolver, enquanto órgãos inutilizados podem sofrer atrofia; "Segunda Lei": Transmissão dos caracteres adquiridos – as características do uso e desuso seriam herdadas por gerações seguintes, por exemplo: uma girafa precisa esticar o pescoço para alcançar as folhas das árvores, o seu pescoço cresce e os seus descendentes nascem já com o pescoço mais comprido.

Teoria lamarck começou a publicar detalhes da sua teoria em 1801. Ele acreditava que uma mudança no ambiente fazia com que as necessidades dos organismos também mudassem, causando uma alteração no comportamento daquele organismo. Não somente a esse, mas que essa mudança poderia ser transmitida ao seu descendente. Estas alterações comportamentais faziam com que determinada estrutura ou órgão fosse mais ou menos usado. O uso causaria o aumento de tamanho das esturutas, enquanto o desuso causaria a diminuição ou atrofiamento das estruturas, ocasionando o desenvolvimento ou desaparecimento dessa. Lamarck chamou de Primeira Lei a esta regra. A segunda Lei afirma que todas estas mudanças são hereditárias.
O mecanismo proposto por Lamarck é bastante diferente do de Darwin, a selecção natural, mas o resultado previsto é semelhante: adaptação contínua e gradual dos organismos ao seu ambiente. Tal como Darwin, Lamarck cita a variedade de animais e plantas produzidos sob a influência do homem; órgãos vestigiais; e a presença de estruturas embriónicas que não estão presentes nos adultos. A teoria de Lamarck era bastante semelhante à proposta por Erasmus Darwin, avô de Charles, embora aparentemente nenhum dos dois tenha conhecido o trabalho do outro. A genética mendeliana, redescoberta no início do século XX, veio refutar a hereditariedade lamarquiana.

Uma pequena síntese de tudo. . . O Fixismo considera que as espécies são permanentes, perfeitas e que não sofrem evolução; esta teoria prevaleceu por mais de dois mil anos.�No final do século XVIII, o Fixismo, que tinha assumido um carácter dogmático, começou a ser posto em causa. Na tentativa de conciliar dados relevantes pelos estudos paleontológicos com as ideias fixistas, Cuvier propôs a Teoria do Catastrofismo. Esta teoria defendia que uma sucessão de catástrofes tinha ocorrido no decurso da História da terra, conduzindo à destruição dos seres. Essas áreas seriam, posteriormente, colonizadas. O Evolucionismo considera que a diversidade de seres vivos resulta de um processo de transformação que as espécies vão sofrendo. A primeira Teoria Evolucionista é atribuída a Lamarck. O Lamarckismo assenta em dois princípios: a lei do uso e do desuso e a lei da transmissão dos caracteres adquiridos. A Teoria de Lamarck foi muito contestada, tendo sido abandonada por não se apresentar devidamente fundamentada. São diversos os argumentos que apoiam a Teoria da Evolução: argumentos da Anatomia Comparada, argumentos da Paleontologia, argumentos da Embriologia, argumentos da Biogeografia, argumentos da Citologia, argumentos da Bioquímica. Segundo as perspectivas evolucionistas, os seres vivos apresentam estruturas homólogas, análogas e vestigiais. As estruturas homólogas têm a mesma origem, mas função diferente. As estruturas análogas têm origem diferente, mas desempenham a mesma função. As estruturas vestigiais são órgãos atrofiados, mas que terão sido úteis no passado. As estruturas homólogas e as vestigiais resumtam de fenómenos de evolução divergente. As estruturas análogas resultam de fenómenos de evolução convergente. O lamarquismo foi uma teoria proposta no século XIX pelo biólogo francês Jean-Baptiste Lamarck para explicar a evolução das espécies. Lamarck acreditava que mudanças no ambiente causavam mudanças nas necessidades dos organismos que vivem nesse ambiente, o que causava mudanças no seu comportamento.[1] O Lamarquismo baseia-se em duas leis, descritas por Lamarck no livro Philosophie zoologique: "Primeira Lei": Uso e Desuso – órgãos utilizados constantemente tendem a se desenvolver, enquanto órgãos inutilizados podem sofrer atrofia; "Segunda Lei": Transmissão dos caracteres adquiridos – as características do uso e desuso seriam herdadas por gerações seguintes, por exemplo: uma girafa precisa esticar o pescoço para alcançar as folhas das árvores, o seu pescoço cresce e os seus descendentes nascem já com o pescoço mais comprido. Teoria Lamarck começou a publicar detalhes da sua teoria em 1801. Ele acreditava que uma mudança no ambiente fazia com que as necessidades dos organismos também mudassem, causando uma alteração no comportamento daquele organismo. Não somente a esse, mas que essa mudança poderia ser transmitida ao seu descendente. Estas alterações comportamentais faziam com que determinada estrutura ou órgão fosse mais ou menos usado. O uso causaria o aumento de tamanho das esturutas, enquanto o desuso causaria a diminuição ou atrofiamento das estruturas, ocasionando o desenvolvimento ou desaparecimento dessa. Lamarck chamou de Primeira Lei a esta regra. A segunda Lei afirma que todas estas mudanças são hereditárias. O mecanismo proposto por Lamarck é bastante diferente do de Darwin, a selecção natural, mas o resultado previsto é semelhante: adaptação contínua e gradual dos organismos ao seu ambiente. Tal como Darwin, Lamarck cita a variedade de animais e plantas produzidos sob a influência do homem; órgãos vestigiais; e a presença de estruturas embriónicas que não estão presentes nos adultos. A teoria de Lamarck era bastante semelhante à proposta por Erasmus Darwin, avô de Charles, embora aparentemente nenhum dos dois tenha conhecido o trabalho do outro. A genética mendeliana, redescoberta no início do século XX, veio refutar a hereditariedade lamarquiana. Texto a negrito