Discussão:Martin Heidegger

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De que forma deve ser compreendido o Sein-zum-Tod de Heidegger? Uma das versões plausíveis seria Ser-para-a-Morte. O problema com esta versão é a de propor uma compreensão fechada, pois parece dizer que o Dasein é um ente que apenas existe "para" morrer. Contudo, tanto o ente aqui em questão, como o "para" ou o "morrer" requerem uma explicitação mais profunda. Todavia, é na compreensão desta expressão que se mostram pelo menos dois modos diferentes de compreender e interpretar Heidegger. Por um lado o daqueles que o associam a uma filosofia em que a transcendência é impossível (?), em que ele nos vê como uma espécie de mortos vivos, sempre perdidos e oblívios, sem nada a que nos agarremos. Por outro o daqueles que insistem que Heidegger abdicou da questão da transcendência, que Deus nunca lá está em questão, que a sua filosofia de facto mais não é que uma fenomenologia e uma hermenêutica - e que isso já é muito. Em ambos os lados tanto há os que defendem e os que atacam o autor. Contudo, ambos os lados devem não esquecer que Heidegger teve algo para dizer acerca de "transcendência" - cf. "O Que é a Metafísica".

O ser-para-a-morte a que se refere Heidegger é justamente um ser em que a morte representa a impossibilidade de todas as possibilidades. Enquanto ela não chega, para Heidegger, o Ser é abertura, devir, infinitas possibilidades. Assim, Heidegger não entra na seara de afirmar ou negar outras possibilidades de vida além da morte, simplesmente ele se atém ao Ser lançado e tendo que lidar no decorrer de sua existência com a angústia, que apesar de representar a dificuldade de ter de sempre realizar escolhas, também é lidar com a certeza de sua impossibilidade de todas as possibilidades (a morte). Heidegger não se atém a outras formas de vidas, pois, para ele qualquer outra forma seria especulativa, sem contudo, em nenhum momento desrespeita outras maneiras de pensar ou crenças. Apenas questiona alguns conceitos que quem quiser pode também acreditar ou não.



Hola, desde Galicia. Creo que a cuestión non está no que dixera Heidegger sobre a trascendencia (Deus,etc.) despois de publicado "Ser e tempo". O importante é indagar se as ideas expresadas neste libro son ou non compatibles coa inmortalidade humana. Paréceme que o caracter de ser-para-a-morte, existencialmente constitutivo do "ser humano", resulta incompatible cun, digamos, ser(humano)-para-a-non-morte (se é que a expresión se pode usar). Neste asunto, a pesar de que Heidegger e os heideggerianos dirían que non, paréceme que Sartre interpretou correcta e exáctamente o pensamento de "Ser e tempo", é dicir, as consecuencia ateístas do mesmo incluídas na finitude da existencia humana. Sen inmortalidade non se necesita da relixión e, consecuentemente,tampouco dunha recompensa ou castigo divino. Certo que estas cuestións non se suscitan en "Ser e tempo", que o expresado aquí está nun plano previo, pero de desenvolverse estes a prioris de "Ser e tempo" a coherencia levaríanos a esa conclusión.



Pelo contrário. Ser-para-a-morte, em domínio existencial nada implica a esse respeito do ponto de vista existenciário. Do ponto de vista existenciário eu posso admitir que nem vou morrer, pois jamais posso ter certeza disso a priori, visto tratar-se de um facto empírico. Por outro lado, enquanto fenómeno existencial a morte é a coisa mais certa do mundo, aquela que sempre tenho como minha, que me diz respeito de tal modo íntimo que nunca tenho dúvidas dela. Tanto é assim que mesmo os que acreditem que não morrem habitualmente evitam ser atropelados. Quanto a Sartre, nem comento. Espero que não coloque isso no txt da wp. Uma enciclopédia deve abster-se de tomar partido numa discussão. Quando muito deve enumerar as posições em confronto. Sartre não compreendeu nunca a ontologia Heideggeriana. Essas consequências de que fala são do domínio EXISTENCIÁRIO, Sartre saltou dum domínio para outro. Tal como Platão fazia. Tal como fez Descartes. É um erro habitual na Filosofia, mas nem por isso é menos um erro. Estude fenomenologia e hermenêutica heideggeriana primeiro. lffm 16:08, 5 Junho 2006 (UTC)


Qual é a razão pela qual esta enciclopédia lista os autores pelo nome próprio (ex.:Martin) e não pelo apelido (ex.:Heidegger)? Houve alguma discussão acerca deste assunto? Eu, pessoalmente, concordo com este hábito. Estou só curioso porque não é habitual usar esta nomenclatura. lffm

Meßkirch[editar código-fonte]

Não deveríamos usar ss por ß. Parece-me que os alemães também já o fizem a alguns anos, embora ainda seja possível encontrar a forma ß. Conferi a wp alemã e ela usa de facto Meßkirch.


Achei por bem... Adicionar como grandes pensadores do Séc. XX, junto ao incontestável Heidegger, os também cabais Adorno, Deleuze e Foucault. Lembremo-nos, apesar de ser evidente que a maioria dos colaboradores da área de filosofia aqui na Wiki é positivista lógico ou filósofo da linguagem, que não existe só isso no universo :)

Saudações

Benito

Que artigo poluído! É tanta confusão visual que a leitura fica difícil. Talvez seja a hora de se pensar na parte editorial do artigo, na acessibilidade dele ao leitor. Afinal de contas, isso aqui é uma enciclopédia. --César Schirmer dos Santos 03:23, 9 Junho 2006 (UTC)