Discussão:Memórias Póstumas de Brás Cubas

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Último comentário: 22 de julho de 2022 de Nhekrolone. no tópico Lista da BBC Culture:


Personagens[editar código-fonte]

Porque o personagem "Prudêncio" é listado como "Secundário", quando há a seção "Outros"? Sem uma fonte que estipule especificamente essa divisão isso fere WP:NPI. Ou todos são "Secundários", ou todos são "Outros", não é verdade?

Flávio, o Maddox (msg!contrib) 13h54min de 1 de dezembro de 2010 (UTC)Responder

Dããã, se você lesse o livro saberia, rsrs... Mas é verdade, Prudêncio apenas é citado duas vezes e não influi na trama (arrisco a dizer, numa WP:NPI que tenho direito por estar numa página de discussão, que ele é uma alegoria do escravo e serve apenas para o autor comentar sobre a escravidão), porquanto que esses "Outros" são importantes e acompanham a narrativa até o final. —Auréola συζήτηση 17h15min de 1 de dezembro de 2010 (UTC)Responder

Machado Não é Realista[editar código-fonte]

Do contrário do que os livros didáticos de ensino médio tendem à afirmar, Machado de Assis e suas obras NÃO SÃO de maneira alguma realistas. Machado fez duras críticas ao Realismo. Veja em seu ensaio "A Nova Geração"(clique aqui para um link da UFSC, que te levará ao dito ensaio), onde Machado afirma: a realidade é boa, o realismo é que não presta para nada. Além disso, diversas outras características podem ser apontadas para não classificar Machado como Realista, como: o fato de que em Memórias Póstumas de Bras Cubas o narrador e personagem principal é um morto; os personagens Machadianos possuíam uma psique bem característica e própria, que dizia o porquê do personagem ter feito o que fez, enquanto no Realismo os personagens são arquétipos que podem ser encontrados na sociedade. Machado fez severas críticas à esse padrão Realista no ensaio citado acima.

Mais informações a respeito dessa incongruência literária podem ser lidas nesse ótimo texto do professor da UERJ, Gustavo Bernardo: Aqui e a segunda parte aqui.

Eu sei que pode ser difícil esquecer o que nos foi doutrinadamente ensinado na Escola como verdade, e eu sei que essa informação à respeito de Machado é um tanto quanto oposta ao que muitos de nós acreditávamos, mas é a verdade que pode ser comprovada nos estudos mais recentes a respeito de Machado de Assis. Espero uma resposta dos Administradores para que eu possa começar a trabalhar na Edição de Artigos que relacionam Machado de Assis ao Realismo.

LucasStorm (discussão) 17h16min de 11 de julho de 2013 (UTC)Responder

Outra importante fonte para sustentar meus argumentos estão no site da própria Academia Brasileira de Letras, pode ser lido aqui a sua biografia de acordo com a Academia; perceba que no penúltimo parágrafo é dito: A partir daí [1878], Machado de Assis entrou na grande fase das obras-primas, que fogem a qualquer denominação de escola literária e que o tornaram o escritor maior das letras brasileiras e um dos maiores autores da literatura de língua portuguesa. Além de que Machado não é, em momento algum no texto, filiado ao Realismo.

LucasStorm (discussão) 17h25min de 11 de julho de 2013 (UTC)Responder

Num romance que transborda aspectos realistas e tantos outros elementos, o sujeito só consegue focar no fato do personagem ser um defunto - mero detalhe irônico, pois, conforme já foi notado desde a sua publicação por seus contemporâneos (fiz questão de colocar isso no verbete), somente um morto pode denunciar os vícios de sua época sem pudores e hipocrisia. Fora isso, não há grande aspecto relevante e extrínseco no fato do personagem "ser morto" (como haveria, por exemplo, numa literatura fantástica ou afins). — Fernando Graça Auréola (discussão) 11h16min de 14 de março de 2021 (UTC)Responder
Volto aqui mais ou menos 7, 8 anos depois da objeção do usuário, mas é porque fiquei anos distante da Wikipédia. É claro que o debate é pertinente, e as críticas (entre a precipitação e a razão) de Machado ao realismo são reais. No próprio verbete Machado de Assis, na seção Crítica, coloquei (anos e anos atrás, quando o levei a destaque) esses pontos críticos dele a respeito de Eça de Queiróz e Flaubert, portanto não estou alheio à questão. No entanto, no entanto, dois pontos muito importantes, e negligenciados pelo usuário acima, precisam ser considerados: (1) Trata-se de questionar, antes de tudo, o que Machado concebe como realismo em sua época (uma leitura apressada, de impressões imediatas que o levam à ojeriza, comparando-o a inventário ou relatório, ou seja, com descrições minuciosas demais, mais técnicas do que artísticas) e o que concebemos hoje como realismo (de maneira mais coerente com a estética realista, que Machado ainda não havia "captado" nas suas referências primeiras, ainda que historicamente tardias); (2) João Cezar de Castro Rocha, um dos maiores especialistas machadianos (ao contrário de um Gustavo Bernardo), nos lembra, por exemplo, que o autor das críticas ao romance queirosiano e o comentarista (ainda que mau poeta) dos poetas emergentes da "nova geração realista" ainda é o autor em processo de publicação de Iaiá Garcia (!!!), que hoje em dia praticamente ninguém lê!, não é já o grande autor de Memórias Póstumas de Brás Cubas! Para bom entendedor... Noutras palavras, estamos diante da crítica de um escritor de romances ainda convencionais, bem-comportados, desantenado da vanguarda, imbuído de resquícios românticos ultrapassados, portanto não se pode escapar do fato de sua visão de então assumir critérios moralistas e uma concepção normativa da arte literária, haurida de manuais classicistas e de tratamento romanesco. Enfim, não se deve esperar da obra madura de Machado esse credo defendido no final dos anos 1870. Dito isto, é claro que, amadurecido em suas visões, compreendendo o signo novo, Machado de Assis, avesso a escolas e limpando descrições minuciosas da primeira leva realista, em minha opinião, enriquece o realismo, exemplarmente concretizando aquilo que ele próprio já recomendava, como grandioso romancista, contista e cronista que foi: Voltemos os olhos para a realidade. — Fernando Graça Auréola (discussão) 11h46min de 14 de março de 2021 (UTC)Responder

Memórias Póstumas de Brás Cubas[editar código-fonte]

Sugiro duas inclusões no verbete:

1. Entre a publicação inicial do romance em 1880, em partes, na "Revista Brasileira", e a sua edição integral em livro em 1881, houve uma publicação parcial do romance no jornal "Diário de Pernambuco", em 3, 5 e 6 de abril de 1880, ainda durante a publicação serializada. O conteúdo reproduzia o texto da primeira parte, publicada em 15 de março naquela revista.

As provas desta minha descoberta estão neste artigo do Medium, publicado em 3 de junho de 2020:

A segunda e desconhecida publicação de "Memórias Póstumas de Brás Cubas" (1880), Sérgio Barcellos Ximenes.

2. Uma nova tradução em inglês do romance foi lançada em 16 de junho de 2020, na Inglaterra:

Página da Amazon.

Tradutores: Margaret Jull Costa e Robin Patterson. Editora: Liveright.

2804:D41:69F9:9000:308D:3878:F2E2:BBA2 (discussão) 15h11min de 22 de junho de 2020 (UTC)Responder

Feito. Obrigado. — Fernando Graça Auréola (discussão) 11h10min de 14 de março de 2021 (UTC)Responder

Lista da BBC Culture:[editar código-fonte]

Não achei justo nesse caso, a fonte que usei foi o próprio site da BBC Culture, não sendo possível dizer que não tenho fontes, posso mandar o link para o senhor, além do mais eu não fiz uma tradução, mas sim uma adaptação da tradução feita pelo próprio site, isso em deixa bem triste... Nhekrolone. (discussão) 03h36min de 22 de julho de 2022 (UTC)Responder