Discussão:Messejana (Fortaleza)

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Em Messejana tínhamos a empresa de ônibus "CRUZEIRO" pertencente a família Benevides. (quem soube se existem fotos, então vamos colocá-las aqui). A empresa Cruzeiro fazia a linha Messejana até o Centro de Fortaleza. Vizinho a Caixa D'água e Mercado era a parada inicial, e no Centro sua parada se dava em torno da Cidade da Criança (Parque das Crianças).(César Maia).

Em Messejana encontramos diversos colégio, escolas etc, entre eles destacamos os Colégios José de Barcelos, Paulo Benevides, estes dois vizinhos. Antes o Colégio José de Barcelos era somente de 1o grau e o Paulo Benevides, 2o grau, com seus cursos profissionalizantes de Contabilidade, Eletricidade. (César Maia).

O Colégio de 2o Grau Dep. Paulo Benevides oferecia aos seus alunos cursos promividos pelos SENAC - Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial, tais como: Datilografia, Arquivo e Protocolo, Técnicas Comerciais, Taquigrafia (saudoso professor José Rodrigues dos Santos), e também graças ao empenho da Diretora D. Alice e Yara. (César Maia).

Em Messejana, teve de tudo... em 1964, Messejana recebe o Sr. Emmanuel Pinheiro Maia, funcionário da Aeronautica, garimpeiro número 1 - registro do ano de 1955 e prospécto. Fez diversas pesquisas e estudos com a planta denominada Janaguba. Este Sr. com suas pesquisas curou pessoas de cancer, úlceras etc. (relatos de pessoas que o conheceu). (César Maia).

Informação adicional[editar código-fonte]

Tenho acompanhado notícias veiculadas na impressa escrita do nosso estado, dando conta de que Messejana foi fundada há mais tempo do que os fatos apresentam. Novamente, como pesquisador e historiador, autor da pesquisa “Muitos além dos muros do Forte: A Anexação do antigo município de Messejana a Fortaleza em 1921 e seus desdobramentos”, disponibilizo artigo que trata da fundação de Messejana e da celebração dos 250 anos desta em 2010. MESSEJANA E OS SEUS 250 ANOS Messejana, foi fundada em 1º de janeiro de 1760, apesar da lei que a criava ter sido redigida no ano de 1758. A vila, como era especificada quando de sua fundação, foi instalada onde existiu uma aldeia potiguar, que por razões administrativas recebeu em 18 de março de 1663, o nome de Aldeia de São Sebastião da Paupina. Junto a vila Nova Real de Messejana da América (primeiro nome de Messejana), que dá razão a Messejana que existe hoje, também foi criada a Freguesia de Messejana, este último representando a presença da Igreja Católica na região. SOBRE OS JESUITAS E A RELAÇÃO COM OS NATIVOS O Padre Francisco Pinto e o Padre Luis Figueiras, estiveram no Ceará em 1607 rumando para o Maranhão com a intenção de catequizar os índios de lá. Contudo, o preparo e conhecimento do Padre Fco. Pinto da linguagem e costumes dos nativos o fez muito querido entre eles e não foi diferente quanto aos que ele encontrou na região onde Messejana foi fundada em 1760. A Aldeia de índios potiguaras que se instalaram próximo à região do antigo presídio e fortaleza do Ceará (Onde foi fundada em 1726, Capital Fortaleza foi fundada), vindos do que hoje conhecemos como Rio Grande Norte, se estendia por extensa área. Na Igreja Matriz de Messejana, existe uma homenagem ao Padre Fco. Pinto oferecida pelo governo da região onde ele nasceu em Portugal. Essa homenagem trata da importância do padre que se dedicou aos estudos dos nativos e não a fundação de Messejana, isso sob a ótica dos fatos históricos. AS IDADES DE 403, 377 E 250 ANOS Messejana tem 250 anos de fundação. O fato pode ser comprovada através da reprodução de sua Ata de Fundação (Registro de Criação) disponibilizada nos trabalhos de pesquisador como Guilherme Studart, Esaú Costa Ribeiro e Edmar Freitas. Em 2010, completa-se 377 anos da denominação de Aldeia de São Sebastião da Paupina, dada pelo Governo Português a Aldeia potiguar que existia no Ceará. 403 anos fazem da passagem do Padre Fco. Pinto por diversas regiões do Ceará. O papel do padre foi de fundamental importância no entendimento do Brasil que nascia, pois ele era estudioso dos costumes nativos. A passagem do padre não pode ser confundida com a fundação de Messejana, pois se assim fosse, teríamos de levar em conta que aldeia já existia antes do padre passar por aqui ou que Pero Coelho, desbravado do Ceará, passante por aqui em 1603, possivelmente também esteve na região. O mais correto, baseado em registro históricos é que se comemore em 2010, 250 anos de fundação de Messejana. O NOME “MESSEJANA” O nome Messejana tem origem portuguesa e raiz árabe. Em 1760, ano de fundação de Messejana, a coroa portuguesa nomeou as novas vilas criadas no Ceará com denominações que já existiam em Portugal. O significado, mais correto, a ser aplicado ao nome Messejana é o de “Lugar de Prisão” advindo do termo “Sajana” termo árabe que batizou outra vila em Portugal depois da conquista daquela nação pelos povos do Oriente. Existe pensadores como o escritor José de Alencar que criaram um significado para a palavra messejana lhe atribuindo origem nativa dizendo que Messejana significa “Lagoa Abandonada” versão fictícia, que apenas serve para ilustrar a situação atual de nossa lagoa. A outra teoria que aponta para explicação que diz que Messejana vem da junção de Mess+jana, que significa “missão e luar”, teoria essa que ainda precisa de comprovação documental, mas que ainda não tira a relevância histórica do termo Messejana como palavra de origem portuguesa com raiz árabe. O NOME “PAUPINA” O nome Paupina, este sim tem origem nativa e pode significar “Lagoa Limpa” ou “Frade Leigo” dependendo do teórico que estuda a língua indígena que for lido. O certo é que o folclore sobre o nome Paupina ser uma alusão ao Padre Fco. Pinto também remontam o mesmo imaginário que diz que Messejana tem outro significado e não de que tem origem portuguesa. ALDEIA E VILA: DUAS COISAS DIFERENTES A Aldeia de São Sebastião da Paupina existiu legalmente até meados dos anos de 1850, paralela a Vila Nova Real de Messejana da América, hoje Messejana. Portanto quando se falar em aldeia e vila, apesar de sua história se entrelaçar em diversos momentos, é preciso estar atento ao fato de que uma já existia a tempos imemoriais, tendo recebido o nome em 1663 de Aldeia de São Sebastião da Paupina. Messejana foi criada, com motivações especificas em 1760, ou seja, Messejana tem já completos, 250 anos em 2010. VELHOS PROBLEMAS A Aldeia teve substancial importância no contexto em que foi criada Messejana. Contudo é preciso distinguir as duas realidades. O que é possível admitir é que Messejana, fundada em 1760, permaneceu com uma estrutura urbana pequena, fato que reflete hoje muito dos problemas pelos quais a população passa. Apesar de já ter sido vila autônoma com Prefeito e vereadores próprios, de já ter sido grande produtor de cana-de-açúcar, não conseguimos despontar como grande cidade, devido, dentre outros fatores, a fraca classe política de nossa região que, composta por uma elite detentora de terras, apenas mantinha propriedades aqui, indo sempre morar em Fortaleza. Em Messejana, resquícios dessa elite ainda existem e que continuam com o mesmo pensamento dos antigos familiares. Esta é a época que povo de Messejana tem de construir um lugar muito melhor para as próximas gerações, para que elas tenham ruas que comportem o fluxo de carros, para que as escolas e postos de saúde atendam a todos com qualidade, para que nosso centro seja mais desenvolvido e possa oferecer mais empregos. CONSIDERAÇÕES Muitos defendem a idéia de se realizar um debate sobre a história de Messejana. Para que isso ocorra, o povo primeiro precisa conhecer sua historia. Por conta disso, estamos realizando, o Poeta Edmar Freitas e eu, nas escolas de Messejana para que nossos jovens tenham acesso a essas informações. Também estamos organizando o Projeto Messejana de resgate da historia através de documentos das mais diversas espécies. Após essa conscientização é possível realizar debate, um debate em que todos tenham conhecimento para também poder participar. Um abraço a todos e muita paz no coração e na vida de todos. Fonte: FELIPE NETO – Historiador, comentário no blog do opovo: http://blog.opovo.com.br/portugalsempassaporte/messejana-lembra-fundador-do-bairro-padre-francisco-pinto/trackback