Discussão:Pero Capico

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FONTES DA PRÓPRIA WIKIPÉDIA

http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_do_Brasil

As armadas de Jacques assinaram-se com insistência no rio da Prata. Também em 1516 ocorre a primeira tentativa de colonização metódica e aproveitamento da terra com base na plantação da cana (levada de Cabo Verde) e na fabricação do açúcar. Já devia ter havido algumas tentativas de capitanias e estabelecimentos em terra, pois em 15 de julho de 1526 o rei D. Manuel I autorizou Pedro Capico, "capitão de uma capitania do Brasil", a regressar a Portugal porque "lhe era acabado o tempo de sua capitania". Talvez Jacques tenha ido buscar Capico em Porto Seguro, pois a ele era justamente atribuída a fundação de uma feitoria no local, muito antes de ser doada como capitania a Pero do Campo Tourinho. Outras capitanias incipientes podem ter existido pelo menos em Pernambuco, Porto Seguro, Rio de Janeiro e São Vicente.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Crist%C3%B3v%C3%A3o_Jacques

Por fim, em 1526, foi nomeado por D. Manuel I como Governador das Partes do Brasil, em substituição a Pero Capico, tendo retornado outra vez no comando de uma nau e cinco caravelas, travando inúmeros combates com corsários franceses. Em 1527 aprisionou três galeões franceses no Recôncavo da Bahia neste que é considerado o primeiro combate naval no Brasil [1]. Mas tendo agido com barbaridade contra os prisioneiros, esse gesto acabou lhe causando grandes problemas junto a D. João III (1521-1557).


FONTES EXTRA-WIKIPÉDIA

http://www.receita.fazenda.gov.br/Memoria/administracao/reparticoes/colonia/feitorias.asp

Feitoria - SÃO VICENTE

Ignora-se a data de sua fundação e quem a teria criado, mas é certo que ela foi uma das mais ativas. Consta que Pero Capico teria sido seu feitor de 1516 a 1526, período em que se teriam feito experiências com a cana de açúcar em São Vicente. Pero Capico foi sucedido em 1528 por Antônio Ribeiro e, mais tarde, voltou ao Brasil com Martim Afonso de Sousa. Existe uma carta de Diego Garcia, de Moguer, datada de 1526, descrevendo a feitoria, que se resumia a 10 ou 12 casas e um torre de pedra. É estranho, entretanto, que o Diário de Navegação de Pero Lopes de Sousa, tão rico em detalhes, não faça qualquer menção a essa feitoria. Ela, porém, ainda é referida em 1544. (FONTES: BAUZA, Historia de la Dominación Española en el Uruguay, 317 - DHBN, 35:74 - RIHG/SP, AAA47:444 - SANCEAU, Capitães do Brasil, 45 e 55. - SANTOS, Historia de Santos, 1:60/62).


http://www.novomilenio.inf.br/sv/svh001b.htm

Isso se deduz da revelação constante da Carta de Sesmaria por ele passada em favor de Pero de Góis, no mesmo ano de sua chegada, a 10 de outubro de 1532, onde se lê, no Auto de Posse respectivo, lavrado por Pero Capico, escrivão de Armada Colonizadora, a 15 do mesmo mês, na Vila de S. Vicente, a seguinte declaração: "Saibam quantos este público instrumento de posse virem, em como, no ano do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil quinhentos e trinta e dois anos, aos quinze dias do mês de outubro, e em a Ilha de São Vicente, dentro da Fortaleza, por Pero de Góis, fidalgo da casa de El-Rei nosso Senhor, etc."


http://almanaque.folha.uol.com.br/belmonte12_ultimo_desenho.htm

Depois de ter fundado S. Vicente, o fidalgo português subiu ao planalto e veiu fundar, entre os índios que se situavam às margens do Tietê, em local onde hoje se acha o Bom Retiro, a povoação de Piratininga. Nos meus tempos de escola ninguem falava nesta Piratininga. Nem hoje os livros escolares falam nela. E, todavia, Piratininga já existia em fins de 1532, pois a sesmaria de Pero Góes, lavrada por Pero Capico, é datada de Piratininga, a 12 de outubro daquele ano. E o famoso "Diário" de Pero Lopes, dedicado a D. João III, acentua categoricamente, narrando as façanhas do seu irmão Martim Afonso: "Fez vila na ilha de S. Vicente e outra nove léguas dentro pelo sertão, que se chama Piratininga". E acrescenta: "Aí foi a primeira povoação que nesta terra houve a tempo de Martim Afonso de Sousa".Estas afirmações, como se vê, são definitivas.


http://www.sescsp.org.br/sesc/revistas_sesc/pb/artigo.cfm?Edicao_Id=229&breadcrumb=1&Artigo_ID=3605&IDCategoria=3946&reftype=1

Arte de furtar

"A corrupção chegou ao Brasil com as caravelas", garante Donato, citando o caso do capitão-da-costa Pero Capico, designado logo após o descobrimento pelo rei dom Manuel para evitar o desvio de seus direitos sobre o comércio do açúcar, do pau-brasil e de escravos. O funcionário veio pobre em 1516 e voltou rico para Portugal dez anos depois, justificando aquilo que sobre as autoridades coloniais diria o padre Antônio Vieira (1608-1697): "Eles chegam pobres nas Índias ricas e voltam ricos das Índias pobres".