Discussão:Projeto de aprendizagem

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CONTRIBUIÇÕES:


Autor: Marcos

Considerações: Projetos :do Lat. projectu s. m., plano; intento; desígnio; redacção provisória de lei, de um contrato, de estatutos, etc. ; plano geral de uma obra; iniciativa.

Aprendizagem: ação de aprender; aprendizado.

"Um projeto de aprendizagem é na essência um plano para desenvolver uma ação educacional que busque a aprendizagem." Marcos M. Ribas / 2007 Para se desenvolver um bom projeto de aprendizagem devemos primeiramente estabelecer os objetivos do projeto, reconhecer basicamente as pessoas (ou público) envolvidas ou que possam ser beneficiadas com o projeto e além disso dispor de tecnologia e procedimentos pedagógicos adequados para realização do projeto. Atualmente temos tecnologia com baixo custo e vasta oferta de sistemas e objetos de aprendizagem que podem ser úteis na educação. No entanto,não adianta termos tecnologia disponível para educação sem procedimentos pedagógicos adequados para utilizá-la.... segue



Autora: Nina

Considerações: Projetos de Aprendizagem são atividades pedagógicas em que os alunos são envolvidos à pesquisa através da sua curiosidade pessoal. Dessa forma, os alunos constroem autonomia intelectual por procedimentos que possibilitem resolver suas dúvidas ao longo de um projeto. O projeto pode ser a construção de algo ou a descoberta de algo que motive o aprendiz a contemplar suas dúvidas. Assim, um projeto de aprendizagem é um propósito ou um objetivo que o aprendiz deverá vencer, utilizando-se de atividades diversas que sanem sua curiosidade. A autonomia e a construção do conhecimento vão se desenvolver no decorrer do projeto em que o próprio aluno deve ser capaz de estabelecer caminhos e procedimentos que possam ser úteis no seu projeto, além de aprender a avaliar a validade das informações coletadas e dos problemas resolvidos. A orientação do professor é imprescindível para que o aluno possa ter alguém que o provoque e que problematize suas conclusões parciais.


Autor: Darcy

Considerações: Quando falamos em “aprendizagem por projetos” estamos necessariamente nos referindo à formulação de questões pelo autor do projeto, pelo sujeito que vai construir conhecimento. Partimos do princípio de que o aluno nunca é uma tábula rasa, isto é, partimos do princípio de que ele já pensava antes. Num projeto de aprendizagem, de quem são as dúvidas que vão gerar o projeto? Quem está interessado em buscar respostas? Deve ser o próprio estudante, enquanto está em atividade num determinado contexto, em seu ambiente de vida, ou numa situação enriquecida por desafios. Mas a escola, ou o curso, pode permitir ao aluno escolher o tema, a questão que vai gerar o desenvolvimento de um projeto? É fundamental que a questão a ser pesquisada parta da curiosidade, das dúvidas, das indagações do aluno, ou dos alunos, e não imposta pelo professor. Isto porque a motivação é intrínseca, é própria do indivíduo. O Projeto de Aprendizagem oportuniza as novas forma de ensinar e aprender, além da quebra de paradigmas antigos na forma seqüencial de apresentação dos conteúdos, na classificação dos alunos por séries, fatos estes que serão quebrados totalmente no decorrer do processo, e principalmente, na quebra, de nossas atitudes frente ao conhecimento, fazendo com que este através das inúmeras possibilidades de aquisição de informações (pela temática) possa tornar possível a aquisição/construção do verdadeiro saber, a todos os envolvidos neste processo. No projeto de aprendizagem consideram-se as dúvidas/indagações vindas das necessidades e interesses do aluno/professor, inicialmente através do levantamento de hipóteses, partindo geralmente do conhecimento que o aluno/professor já tem, onde a aprendizagem será construída pelas interações reflexivas através da cooperação. Em projetos de aprendizagem a avaliação ocorre durante todo o processo, e o crescimento é percebido pelas trocas e interações ativas de cada um dos envolvidos, com o uso da Informática, tanto alunos quanto professores podem avaliar o processo desde seu início (as primeiras dúvidas e certezas) até a sua reestruturação (abrangendo novas dúvidas e certezas), pois um projeto de aprendizagem não tem fim, pois, neste processo todos somos eternos aprendizes. - A abordagem de Projetos de Aprendizagem, por si só, já traz uma nova fórmula, ou seja, maneira de transmitir conhecimento. Diferentemente da linha tradicional, na qual o professor é o centro do ambiente de estudo, a abordagem de Projetos busca a interação do aluno em um nível mais elevado do que simplesmente um receptor de conteúdo. Nos Projetos auxiliados pela Tecnologia Digital a informática dá uma nova dinâmica a este novo modelo de educação. Ela facilita a interação e a participação ativa dos alunos, uma vez que eles podem elaborar seus Projetos em grupos on-line, ou seja, permanentemente conectados. Seus conteúdos, bem como a sua constante atualização é feita instantaneamente e fica disponível para quem desejar acessar tal matéria.


Autora: Fabiana

Considerações: No meu entendimento, os projetos de aprendizagem consistem em um novo modo de compreender a própria educação. A relação estabelecida entre aluno e conhecimento, tendo no primeiro uma fonte não só de possíveis interesses, mas também de criação de novos saberes e dúvidas a partir da busca por respostas, desconstrói a velha noção dos “lugares tradicionais do saber”. Quebrando com a verticalidade tão própria de nossas instituições (e concepções) de ensino, nas quais o saber é sempre algo a ser repassado ao aluno, algo do qual ele “carece” ou precisa “construir” junto ao grupo, os projetos de aprendizagem privilegiam os saberes pré-existentes do aluno, o qual, através do uso de distintas ferramentas, ampliará seu repertório, num busca incessante – e incontrolável – por novos conhecimentos. Os projetos, ao meu ver, dão mais liberdade e independência aos alunos, proporcionando que os mesmos tracem seus próprios caminhos e busquem com seus próprios meios respostas para as perguntas que a escola não faz... nem responde!



Autora: Luciana

Considerações: Os projetos de aprendizagem consistem numa estratégia transdisciplinar do ensino, onde o aluno terá a liberdade de escolher um assunto que lhe suscita dúvida ou curiosidade e poderá desenvolve-lo dentro do ambiente escolar. Os projetos consistem em uma revolução no meio educacional pois valorizam sobretudo o interesse do aluno, e ao mesmo tempo um desafio aos educadores que ainda estão com dificuldades para desenvolver e conduzir os projetos. Ainda acostumados a educação tradicional, os educadores precisam estar cientes destes desafios, para conduzir da melhor forma seus alunos a chegarem ao fim de seus projetos.


Autora: Taiza

Considerações: Eu entendo por projetos de aprendizagem as atividades educacionais que visam à aquisição do conhecimento por parte do aluno sem que isto seja imposto pelo método tradicional de ensino. Todos nós já sabemos que os projetos de aprendizagem partem do interesse do aluno, sem pressão da escola ou do professor. Isto favorece a educação no sentido de democratizar e incluir. O desinteresse que os alunos de hoje apresentam na escola é frustrante tanto para o professor como para o próprio aluno. Sei disto por experiência própria, pois sou professora da rede estadual de ensino em Porto Alegre. Sei que o problema não está somente no conteúdo que é ensinado ou no desinteresse do aluno. Leciono para crianças e pré-adolescentes e percebo que nesta fase da vida, a curiosidade impera. O problema é que do modo como se ensina, nenhum assunto (ou, tradicionalmente falando, matéria) vai interessar a esse público. Meus alunos são de um bairro de periferia. A disciplina que leciono talvez nunca tenha importância prática direta na vida de meus alunos, porém, procuro adaptar os conteúdos do currículo de modo que levem alguma mensagem realmente útil para suas a vida. Além disto, levando em consideração o processo de aprendizagem em si, sabemos que ele não se dá na forma de transmissão de conhecimento. Esta crença somente sobrecarrega e frustra o professor, que se sente culpado por não poder atender às necessidades individuais dos alunos e, até mesmo do grupo. Os alunos também se frustram, por não se sentirem capazes de aprender algo que para o mestre é tão simples e óbvio. A aprendizagem se dá individualmente, através da interação do sujeito com o objeto por ele manipulado, explorado. Neste sentido, os projetos de aprendizagem surgem como uma ferramenta muito útil nas escolas, pois desvincula o conhecimento à imagem do professor simplesmente. O aluno é o grande responsável por sua aprendizagem, pois parte dele a iniciativa e o modo como irá buscar o conhecimento que provém de sua própria curiosidade, sem intermediários neste processo. Já o professor, inicialmente ficará ansioso, depois assumirá o papel de guia, de orientador. O professor passa a ser visto (e se ver) como um instrumento para levar o aluno até o conhecimento, mas agora ele já não é mais o único conhecedor, pois ele também aprenderá com seus alunos nesta proposta. Por último, gostaria de salientar o que meu colega André nos chama a atenção: "Na minha opinião, não podemos optar por aulas extremistas, eu quero dizer, não podemos simplesmente implantar projetos de aprendizagem e esquecer o jeito "clássico" de dar aulas (com conteúdos específicos, etc). Do mesmo jeito que não podemos impedir o avanço dos projetos de aprendizagem. Eu acho que se deve chegar em um ponto de equilíbrio entre os dois." Concordo. Como esta ainda é uma proposta nova, pelo menos nas escolas públicas estaduais nas quais trabalho, penso que isto deve ser introduzido com cautela, para que não haja distorções no seu intuito, que é gerar conhecimento. Os projetos de aprendizagem não são "matação de aula". Devem ser encarados com responsabilidade tanto pela escola, pelos professores, pelos alunos e, principalmente, pelos pais! (mas esta é uma outra discussão...)


Autora: Raquel

Considerações: Há diferença entre projetos de aprendizagem e projetos de ensino. Basicamente os projetos de ensino são tipos de "manuais" desenvolvidos pelos professores para facilitar sua tarefa de ensinar, enquanto que os projetos de aprendizagem partem diretamente do interesse do aluno em um ponto específico na direção da aquisição de conhecimentos que ele nem imagina; - Os professores precisam estar preparados para auxiliar os alunos em seus projetos. Não basta debater e montar um projeto para fazer bonito diante das escolas que ainda trabalham nos moldes antigos, com quadro-negro e giz. Os envolvidos no projeto devem participar ativamente, buscando o conhecimento e fazendo com que o projeto seja uma realidade e tenha vínculo com as necessidades de aprendizagem do aluno. Afinal, não são só os alunos que aprendem e se desenvolvem a partir dos projetos de aprendizagem. Os professores têm a oportunidade de participar de uma troca de idéias - desde o debate sobre qual será o projeto, as formas de apresentá-lo, até o resultado final - e fazer descobertas; - A contribuição da internet para o aprendizado nas escolas é notável. Desde que haja material físico e também softwares disponíveis para todos os alunos poderem fazer suas pesquisas, muito maior quantidade de informação poderá ser adquirida pelos envolvidos; - Acho que estou esquecendo de alguma coisa. Mas, memória não tem sido o meu forte ultimamente. Então, aguardo contribuições. Contribuição posterior da Raquel: Nos projetos de aprendizagem parte-se de um conceito bastante parecido como o já difundido por Paulo Freire, que apresentava a necessidade de trabalhar com o aluno algo próximo a sua realidade: o tema gerador. Na pedagogia de Paulo Freire, o tema gerador provinha da realidade atual do aluno no momento em que começava seu aprendizado. Para que ele não se sentisse constrangido em sala de aula, sendo alfabetizado da mesma forma que uma criança de 06 anos, o professor iniciava as aulas partindo de seu conhecimento prévio de mundo. E para que conseguisse acompanhar o que estava sendo passado pelo professor, fazendo uma relação concreta e direta com seus conhecimentos anteriores, as palavras e as frases estavam em um contexto possível e próximo. Estas 'técnicas de ensino" já estavam sendo utilizadas por novos educadores, em sala de aula comum. Em sua maioria, aulas para jovens e adultos, além de crianças das comunidades rurais. Com o tempo, passou a ser adotada também para alunos em idade escolar nas periferias urbanas, que não tinham as mesmas possibilidades de se deparar com alguns elementos da cultura dominante da classe média e alta. Mesmo assim, estas aulas eram preparadas pelos educadores, tentando dar conta do que parecia ser o mais relevante para o aprendizado do aluno. Um pouco evoluído em matéria de ensino, se comparado aos manuais e livros didáticos que só dão conta da norma culta da língua e mostram elementos sempre distantes da cultura local de cada ambiente de aprendizagem. Agora, com a internet tomando conta das realções humanas, esta cultura popular das periferias, tanto urbanas como rurais, também pode ter seu lugar. Com as novas políticas educacionais e o pensamento, cada vez mais difundido, da internet como ferramenta de trabalho prática e necessária, fica mais fácil encadear fatos da vida cotidiana de diferentes culturas com aquilo que é ensinado em sala de aula. Os projetos de aprendizagem buscam isso e muito mais. Além de mostrar para o aluno o seu próprio mundo e os avanços que a ciência fez com relação a ele, pode mostrar também algo novo que seja do seu interesse. Então, aqui entra o tema gerador. O aluno lança a sua idéia para um grupo, que pode partilhar ou não da sua curiosidade sobre o assunto, e para o educador (ou os educadores) que entrará com seu conhecimento no auxílio dos primeiros passos deste aluno ou do grupo todo. Com a evolução do projeto, ambos os lados, docente e discente, crescem e aprendem. Por esse motivo, pode-se dizer que renovar o ensino e a aprendizagem, não é simplesmente jogar fora tudo que se fez até hoje. Pelo contrário, a renovação vem da afirmação do que é relevante e útil. Afinal, jogar fora tudo que já foi feito inclui deixarmos de lado a internet, os computadores, a medicina, a nossa própria cultura e tudo que os educadores e cientistas trabalharam anos para desenvolver e nos presta grandes serviços.


Autor: André

Considerações: Para mim, conhecer sobre Projetos de Aprendizagem e, especificamente em Ambientes digitais, foi algo novo e relativamente produtivo. Mas ainda bato na mesma tecla: creio que não podemos cair de cabeça em algo novo e deixar de lado o que já foi conquistado. O conhecimento adquirido pela sociedade até agora tem de ser levado em conta e as ditas "matérias conteudistas" são, na minha opinião, de uma importância relevante também. Não podemos optar por aulas extremistas, eu quero dizer, não podemos simplesmente implantar projetos de aprendizagem e esquecer o jeito "clássico" de dar aulas (com conteúdos específicos, etc). Do mesmo jeito que não podemos impedir o avanço dos projetos de aprendizagem. Eu acho que se deve chegar em um ponto de equilíbrio entre os dois. A implantação de projetos de aprendizagem, e uma certa escolha dos alunos em relação ao próprio projeto, é um avanço significativo, pois pode realizar algo buscado há muito tempo que é aproximar a escola da realidade do aluno. Entretanto, as matérias com conteúdos expecíficos, como são atualmente ensinados, são igualmente importantes, pois tais conhecimentos foram adquiridos durante anos pela humanidade e não podemos simplesmente descartar o ensino desses conteúdos como algo banal, mesmo que não estejam inseridos diretamente na realidade do aluno, pois, por estarem fora de sua realidade, essas matérias podem causar interesse nos alunos, além do fato de que qualquer conhecimento, seja ele qual for, deve ser levado em consideração. Também creio que, ao se implantar uma nova forma de ensino, deve-se pensar muito bem antes de se sair inovando. Ensinar matemática por projetos de aprendizagem, por exemplo, não creio que seja uma tarefa tão fácil. Só para concluir, creio que achar um ponto de equilíbrio entre as formas de se ensinar seja o mais correto e produtivo. - No texto "Aprendizes do futuro" existe a seguinte afirmativa (pág. 16): "É fundamental que a questão a ser pesquisada parta da curiosidade, das dúvidas (...) dos alunos.(...)" Eu creio que isso é de certa forma correto, mas será que, o aluno, ao escolher ele mesmo o que irá pesquisar, não serão perdidos conhecimentos adquiridos pela sociedade, no caso, as matérias? E será que essa perda, caso haja, é uma perda grave?


Autora: Lígia

Considerações: Dentro das novas exigências da sociedade, de um mundo centrado na rapidez de informações, da necessidade de atualização, de complementação e aperfeiçoamento profissional, surge um novo paradigma centrado no desenvolvimento da pessoa. O seu crescimento passa pela construção de si, o que inclui as suas próprias construções de conhecimentos que se integrem a um mundo em transformação. Vejo como um crescimento, um descobrimento conjunto indivíduo-sociedade. É dentro desta perspectiva que se insere o professor atual: aprendendo a crescer/ensinando a crescer num processo contínuo. Por isso a necessidade de, compreendendo este fluxo de ensino /aprendizagem, assumir seu duplo papel. "Cada um aprende e ensina ao outro"- é uma posição de humildade e de disponibilidade essenciais. Deve ser considerado que é importante uma referência, uma base estruturada na formação educacional de um indivíduo. Não considero que o currículo tradicional seja o adequado ou suficiente para o desenvolvimento do aluno e para satisfação do proprio professor. Vejo o próprio professor tradicional como desetimulado, insatisfeito. Será necessário, e urgente, uma reavaliação não só dos conteúdos a serem ministrados, como também da forma de ministrá-los. O dia-a-dia dos alunos não é o mesmo, o ritmo, o lazer, os sonhos, os projetos de vida. Se a escola for a mesma de 10, 20, 30 anos atrás, eles estarão naturalmente desmotivados para acompanhá-la. É necessário uma atitude de inserir a realidade na escola, trazendo situações do seu cotidiano, simulando-as, referindo-as no seu currículo. Hoje isto é possível utilizando-se de vários recursos antes inacessíveis, como a internet, por exemplo, um vasto campo a ser utilizado pedagogicamente - contando que o professor seja capacitado para tal. Nos projetos de aprendizagem o professor como mediador deve considerar as duvidas e os interesses vindos do aluno como Centro do processo. Embora ambos sejam participantes ativos, é importante que o professor tenha embasamento teórico e prático para orientar o processo, sensibilidade para reconhecer o desenvolvimento de cada aluno e criar situações possibilitadoras de crescimento, auxiliando o aluno a alcançar o seus objetivos. Outro fato a ser lembrado é o da interdisciplinaridade, onde a realidade é colocada e perpassada por entre as disciplinas. O aluno poderá ver uma "utilidade" para o aprendizado e os conteúdos não estarão "soltos" um do outro. A sensação não mais ficará de que os temas ensinados (não aprendidos) não "servirão para nada " mesmo em um futuro próximo, o que naturalmente são tem propósito de estimulá-los ao conhecimento. È um estimulo para "saber para a prova" apenas, para ter uma "boa nota" apenas. Nunca com o fim de Construir conhecimento!


Autor: Grupo

Considerações registradas no Amadis: Projeto: DESCOBRINDO PROJETOS DE APRENDIZAGEM EM AMBIENTES VIRTUAIS 01. O que é projeto de aprendizagem? 02. Qual a diferença entre projeto de aprendizagem e projeto de ensino? Exemplos. 03. Como podemos mesclar os projetos de aprendizagem com os projetos de ensino? 04. Qual o papel do professor num projeto de aprendizagem? E como exercer esse papel? 05. Que tipos ambientes digitais pode-se utilizar e que estão disponíveis gratuitamente?

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RE:dúvidas e incertezas ( andr� fuzer , 19/09/2007) No texto "Aprendizes do futuro" existe a seguinte afirmativa (pág. 16): "É fundamental que a questão a ser pesquisada parta da curiosidade, das dúvidas (...) dos alunos.(...)" Eu creio que isso é de certa forma correto, mas será que, o aluno ao escolher ele mesmo o que irá pesquisar, não serão perdidos conhecimentos adquiridos pela sociedade, no caso, eepecificamente, as matérias?

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RE:RE:dúvidas e incertezas ( andr� fuzer , 19/09/2007) Com relação à minha própria pergunta, feita acima, se os alunos escolhendo os próprios projetos alguns conhecimentos não irão se perder, creio que sim. Na minha opinião, não podemos optar por aulas extremistas, eu quero dizer, não podemos simplesmente implantar projetos de aprendizagem e esquecer o jeito "clássico" de dar aulas (com conteúdos específicos, etc). Do mesmo jeito que não podemos impedir o avanço dos projetos de aprendizagem. Eu acho que se deve chegar em um ponto de equilíbrio entre os dois. A implantação de projetos de aprendizagem, e uma certa escolha dos alunos em relação ao próprio projeto, é um avanço significativo, pois pode realizar algo buscado há muito tempo que é aproximar a escola da realidade do aluno. Entretanto, as matérias com conteúdos expecíficos, como são atualmente ensinados, são igualmente importantes, pois tais conhecimentos foram adquiridos durante anos pela humanidade e não podemos simplesmente descartar o ensino desses conteúdos como algo banal, mesmo que não estejam inseridos diretamente na realidade do aluno, pois, por estarem fora de sua realidade, essas matérias podem causar interesse nos alunos, além do fato de que qualquer conhecimento, seja ele qual for, deve ser levado em consideração. Apenas para concluir o que eu já falei, o ideal, para mim, é uma mescla, um equilíbrio, entre os projetos de aprendizagem e o método "tradicional" de ensino, onde os alunos têm uma certa liberdade de escolha, mas também devem possuir e aprender os conhecimentos já adquiridos pela humanidade.

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RE:dúvidas e incertezas ( raquelbelisario , 19/09/2007) Quanto à questão de tipos de ambientes digitais disponíveis: no site www.artenaescola.org.br existe um suporte para professores elaborarem suas aulas e trocarem experiências. Existem alguns exemplos e, inclusive, alguns artigos sobre educação. Parece um site mais voltado para professores de Educação Artística, mas é valido como uma iniciativa. E serve também para o aprimoramento dos professores, afinal é outro ponto no qual existem dúvidas: como o professor pode se preparar para introduzir ambientes digitais na sala de aula?

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RE:dúvidas e incertezas ( gianesrosa , 19/09/2007) Respondo a diferença entre projeto de ensino e projeto de aprendizagem... "Quando se fala, na educação presencial, em “ensino por projetos”, pode-se estar falando do plano da escola, do projeto da escola, de projetos dos professores. Nesse tipo de ensino, quais são os critérios que os professores seguem para escolher os temas, as questões que vão gerar projetos? Que vantagens apresenta a escolha dessas questões? Por que elas são necessárias? Em que contextos? Que indicadores temos para medir seus níveis de necessidade? A quem elas satisfazem? Ao currículo? Aos objetivos do planejamento escolar? A uma tradição de ensino? Na verdade, no ensino, tudo parte das decisões do professor, e a ele, ao seu controle, deverá retornar. Como se o professor pudesse dispor de um conhecimento único e verdadeiro para ser transmitido ao estudante e só a ele coubesse decidir o que, como, e com que qualidade deverá ser aprendido. Não se dá oportunidade ao aluno para qualquer escolha Não lhe cabe tomar decisões. Espera-se sua total submissão a regras impostas pelo sistema" Léa Fagundes Ou seja, nos projetos de ensino o projeto é do professor e para ele é feito e entregue, não vai ao encontro do desejo do aluno, nem mesmo o leva em conta.

Porém nos projetos de aprendizagem: "Quando falamos em “aprendizagem por projetos” estamos necessariamente nos referindo à formulação de questões pelo autor do projeto, pelo sujeito que vai construir conhecimento. Partimos do princípio de que o aluno nunca é uma tábula rasa, isto é, partimos do princípio de que ele já pensava antes. E é a partir de seu conhecimento prévio, que o aprendiz vai se movimentar, interagir com o desconhecido, ou com novas situações, para se apropriar do conhecimento específico – seja nas ciências, nas artes, na cultura tradicional ou na cultura em transformação. Um projeto para aprender vai ser gerado pelos conflitos, pelas perturbações nesse sistema de significações, que constituem o conhecimento particular do aprendiz. Como poderemos ter acesso a esses sistemas? O próprio aluno não tem consciência dele! Por isso, a escolha das variáveis que vão ser testadas na busca de solução de qualquer problema, precisa ser sustentada por um levantamento de questões feitas pelo próprio estudante. Num projeto de aprendizagem, de quem são as dúvidas que vão gerar o projeto? Quem está interessado em buscar respostas? Deve ser o próprio estudante, enquanto está em atividade num determinado contexto, em seu ambiente de vida, ou numa situação enriquecida por desafios. Mas a escola, ou o curso, pode permitir ao aluno escolher o tema, a questão que vai gerar o desenvolvimento de um projeto? É fundamental que a questão a ser pesquisada parta da curiosidade, das dúvidas, das indagações do aluno, ou dos alunos, e não imposta pelo professor. Isto porque a motivação é intrínseca, é própria do indivíduo. Temos encontrado que esta inversão de papéis pode ser muito significativa. Quando o aprendiz é desafiado a questionar, quando ele se perturba e necessita pensar para expressar suas dúvidas, quando lhe é permitido formular questões que tenham significação para ele, emergindo de sua história de vida, de seus interesses, seus valores e condições pessoais, passa a desenvolver a competência para formular e equacionar problemas. Quem consegue formular com clareza um problema, a ser resolvido, começa a aprender a definir as direções de sua atividade." Léa Fagundes. Isso nos dá uma nova dimensão de ensino, onde o desejo de aprender do aluno é levado em conta, onde o saber do aluno 'lavado em conta, onde o ser humano aluno é levado em conta. O que ainda falta é sabermos nos movimentar desse novo saber e conseguir auxiliar este aluno a desenvolver sua inteligência e avançar em sua sabedoria. Espero ter conseguido captar as difernças, mas principalmente compreender o que significa sair de um projeto de ensino, que enquanto professor sei onde começo e termino, e poder entrar num novo tipo de projeto, onde pode ter idéia do seu início, mas terei que auxiliar meu aluno a chegar em algum lugar sem se perder no meio do caminho, ou seja poder chegar ao final do próprio projeto.


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RE:RE:dúvidas e incertezas ( andr� fuzer , 19/09/2007) ENSINO X APRENDIZAGEM

Ensino por projetos

Aprendizagem por projetos Quem escolhe o tema? (Autoria) Professores, coordenação pedagógica Alunos e professores individual e, ao mesmo tempo, em cooperação Qual é o contexto? Arbitrado por critérios externos e formais Realidade da vida do aluno A quem satisfaz? Arbítrio da seqüência de conteúdos do currículo Curiosidade, desejo, vontade do aprendiz Como são tomadas as decisões? Hierárquicas Heterárquicas Como são definidas as regras, direções e atividades? Impostas pelo sistema, cumpre determinações sem optar Elaboradas pelo grupo, consenso de alunos e professores Qual o paradigma? Transmissão do conhecimento Construção do conhecimento Qual é o papel do professor? Agente Problematizador/orientador Qual é o papel do aluno? Receptivo Agente

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Vamos colocar nesse fórum sites que possam ser interessantes e que falem sobre o assunto proposto.

RE:Sites ( andr� fuzer , 19/09/2007) Esse site é interessante e resume um pouco os projetos de aprendizagem http://mathematikos.psico.ufrgs.br/im/mat01038051/projetos

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mesclar projetos de ensino e de aprendizagem ( Autor: 149416 , 22/09/2007) Estive revendo as cinco questões que fizemos e centrei-me na necessidade que o novo professor tem de mesclar projetos de ensino e de aprendizagem. Como fazer? (Não sei se este tema foi discutido na aula, pois deu erro quando tentei abrir cada item do fórum anterior.) Dentro das novas exigências da sociedade, de um mundo centrado na rapidez de informações, da necessidade de atualização, de complementação e aperfeiçoamento profissional, surge um novo paradigma centrado no desenvolvimento da pessoa. O seu crescimento passa pela construção de si, o que inclui as suas próprias construções de conhecimentos que se integrem a um mundo em transformação. Vejo como um crescimento, um descobrimento conjunto indivíduo-sociedade. É dentro desta perspectiva que se insere o professor atual: aprendendo a crescer/ensinando a crescer num processo contínuo. Por isso a necessidade de, compreendendo este fluxo de ensino /aprendizagem, assumir seu duplo papel. "Cada um aprende e ensina ao outro"- é uma posição de humildade e de disponibilidade essenciais. Deve ser considerado que é importante uma referência, uma base estruturada na formação educacional de um indivíduo. Não considero que o currículo tradicional seja o adequado. Será necessário, e urgente, uma reavaliação não só dos conteúdos a serem ministrados, como também da forma de ministrá-los. O dia-a-dia dos alunos não é o mesmo, o ritmo, o lazer, os sonhos, os projetos de vida. Se a escola for a mesma de 10, 20, 30 anos atrás, ele estará naturalmente desmotivado para acompanhá-la. É necessário uma atitude de inserir a sua realidade para dentro da escola, trazendo situações do seu cotidiano, simulando-as, referindo-as no seu currículo. Hoje isto é possível utilizando-se de vários recursos antes inacessíveis, como a internet, por exemplo, um vasto campo a ser utilizado pedagogicamente - contando que o professor seja capacitado para tal. Outro fato a ser lembrado é o da interdisciplinaridade, onde a realidade é colocada e perpassada por entre as disciplinas. O aluno poderá ver uma "utilidade" para o aprendizado e os conteúdos não estarão "soltos" um do outro. A sensação não mais ficará de que os temas ensinados (não aprendidos) não "servirão para nada " mesmo em um futuro próximo, o que naturalmente são tem propósito de estimulá-los ao conhecimento. È um estimulo para "saber para a prova" apenas, para ter uma "boa nota" apenas. Nunca com o fim de Construir conhecimento! Estas são as primeiras reflexões que fiz quanto a necessidade de mesclar os projetos de ensino e de aprendizagem. Creio que daqui surgirão vários outros tópicos para serem discutidos pela turma. aguardarei...

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Respostas do Projeto ( 149905 , 24/09/2007)

Resposta a pergunta 1:

O Projeto de Aprendizagem oportuniza as novas forma de ensinar e aprender, além da quebra de paradigmas antigos na forma seqüencial de apresentação dos conteúdos, na classificação dos alunos por séries, fatos estes que serão quebrados totalmente no decorrer do processo, e principalmente, na quebra, de nossas atitudes frente ao conhecimento, fazendo com que este através das inúmeras possibilidades de aquisição de informações (pela temática) possa tornar possível a aquisição/construção do verdadeiro saber, a todos os envolvidos neste processo.

Acreditamos em uma visão de escola onde o aluno junto ao professor cria o elo para o real aprendizado. O Professor é o mediador dos saberes e não mais o centro, que detem o total conhecimento. A exemplo, podemos citar um documentário francês, onde o professor interage com um grupo diverso de crianças, crianças estas de 3 a 12,13 anos de idade, dividas em pequenos grupos, mas todos em uma mesma sala de aula. O Professor não é o sujeito principal em sala, mas sim a pessoa que guia os alunos em busca de conhecimento.

No projeto de aprendizagem consideram-se as dúvidas/indagações vindas das necessidades e interesses do aluno/professor, inicialmente através do levantamento de hipóteses, partindo geralmente do conhecimento que o aluno/professor já tem, onde a aprendizagem será construída pelas interações reflexivas através da cooperação.

Na aprendizagem por projetos os alunos/professores levantam hipóteses, analisam, organizam, selecionam informações, buscam desenvolver novas formas de comunicação, expressão nas diversas áreas do conhecimento, refletem, imaginam e exercitam a cidadania através de atitudes solidárias e autônomas, enfim mostram o que querem, o que sabem o que podem fazer - são autores e atores que criam e inovam nos procedimentos e metodologias utilizadas/descobertas/recriadas.

O professor deve ter a competência técnica/conhecimento de sua área e disciplina neste processo para poder dar suporte como especialista/articulador as discussões das questões levantadas pelos alunos, para apurar mais claramente o nível de conceituação acerca do conteúdo em estudo, a linha de raciocínio e/ou compreensão do aluno, a fim de poder criar mais e mais desafios, nas relações criadas para sistematização e formalização dos conteúdos que surgem.

Em projetos de aprendizagem a avaliação ocorre durante todo o processo, e o crescimento é percebido pelas trocas e interações ativas de cada um dos envolvidos, com o uso da Informática, tanto alunos quanto professores podem avaliar o processo desde seu início (as primeiras dúvidas e certezas) até a sua reestruturação (abrangendo novas dúvidas e certezas), pois um projeto de aprendizagem não tem fim, pois, neste processo todos somos eternos aprendizes.

Darcy e Denise.


Autora: Ligia

Considerações: gostaria de deixar registrado aqui, que a nossa turma passou por uma experiência interessante de Construção de um Projeto de Aprendizagem neste semestre.Juntos, alunos e professor, buscamos nossas necessidades, curiosidades, desejos de conhecer e, aos poucos, construimos o que seria desenvolvido nesta disciplina. Houve momentos em que ficamos " meio perdidos", querendo saber, aprender, satisfazer nossos desejos de conhecer sem saber Como ir em frente. O professor esteve ao nosso lado , buscando conosco construir o nosso projeto de aprendizagem, ora observando, ora orientando, aprendendo conosco, com um posicionamento de facilitador, de mediador. Este seria o papel esperado de um professor que cresce junto com seus alunos. Compreendo que este é um processo que não se estagna. Ele é dinâmico e se desenvolve constantemente de acordo com os participantes, alunos e professor e o contexto em que estão inseridos. É uma experiência válida, como já referi, de crescimento pessoal e profissional para todos, principalmente para aqueles que estão envolvidos com a educação.Vivenciando temos condições de uma aprendizagem mais completa, mais substancial.


Autor:

Considerações: