Discussão:Revolução Constitucionalista de 1932/Arquivo/1

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Hoje, na data em que se comemoram 74 anos da Revolução Constitucionalista de São Paulo, seria um bom dia para que todos concentrassem esforços para contribuir com a melhoria do artigo em questão e os seus relacionados. Aqueles que puderem colaborar serão de grande valia e estarão contribuindo para a manutenção da memória de nossos antepassados que lutaram em defesa da legalidade e da liberdade! Saúdo aqui o povo paulista! Nero 22:23, 9 Julho 2005 (UTC)

Café com Leite[editar código-fonte]

Apesar de citar a política do Café com leite, o texto não relaciona diretamente a queda desta política paulista com a Revolução de 1932, quando a gana dos paulistas em voltar ao poder é uma das razões principais para ela ter ocorrido. Tanto que, mesmo com Vargas atendendo os pedidos dos paulistas, o conflito estourou logo depois. Adiciono mais alguma referência ao Café com leite, para reduzir parcialidade pró-paulista.

Emsomine 23:18, 15 Setembro 2006 (UTC)

Do texto foram removidos os termos "elite" paulista e "oligarquia" paulista, onde não se aplicavam. Não se pode falar em elite com "meetings" onde quase a totalidade da população da cidade de São Paulo e outras pediam a democracia, não se pode falar em elite quando mais de mil paulistas deram a vida pela democracia em duríssimos combates. Se havia uma elite essa era constituída de todos os paulistas com relação aos inimigos da democracia. Essa visão distorcida de "elites dominantes" oriunda do marxismo, que tentam colocar em alguns trechos dessa época de nossa história a que titulo nem imagino, essa distorção de tentar mostrar que o povo paulista era ou algum dia foi manipulado pelo poder de elites é absolutamente revoltante para com todos os paulistas. Não há elite paulista, havia sim gente corajosa e que desejava como ainda deseja a democracia. Sem a Revolução, não teria o Brasil hoje sua democracia. Se um dia houve elite, essa foi gestada na ditadura Vargas e inscrita nos livros de história pelo déspota e lá ficaram a conspurcar a memória dos paulista e a polarizar o povo contra as tais elites das quais nunca se viu a face, pois simplesmente não existem, nem nunca existiram. Do déspota, autor de exílios repugnantes, perseguições políticas e expurgos de judeus, não se poderia esperar mais que mudar os livros de história e criar monstros e fantasias que perseguem o povo brasileiro até hoje. Elite em São Paulo é uma falácia, existe sim gente de bem e que trabalha muito, enriquece, estuda e toca a vida. Elite, ora essa!

Corroborando essa posição de que o termo elite bem como outros forma fabricados pela ditadura vargas, em 1937 e depois, começando pelo Plano Cohen, uma farsa e reproduzo da própria Wikipédia: Em 1937, quando se aguardavam as eleições presidenciais marcadas para janeiro de 1938, a serem disputadas por José Américo de Almeida e Armando de Sales Oliveira, ambos apoiadores da revolução de 1930, foi denunciada, pelo governo, a existência de um suposto plano comunista para tomada do poder. Este plano ficou conhecido como Plano Cohen, e depois se descobriu ter sido forjado por um adepto do integralismo, o capitão Olímpio Mourão Filho, o mesmo que daria início à Revolução de 1964. Há várias versões e dúvidas sobre o Plano Cohen: Os integralistas negam ainda hoje participação deles no golpe de estado do Estado Novo, atribuindo ao general Góis Monteiro a transformação de um relatório feio pelo Capitão Mourão em um documento oficial: O dito Plano Cohen.

Nesse plano se lêem pela primeira vez como motivo ao golpe do estado novo o termo elite, curiosamente associado ao comunismo! Elite comunista? Disparate e absurdo. Termos esses que já vinham sendo utilizados pelo déspota em seus discursos criando assim um "inimigo público" inexistente na figura da tal elite. Falar em oligarquias, então é mais absurdo ainda, quando nem sequer se consegue nomear quais eram essas oligarquias. Todos esses pequenos monstros e fantasias que ainda se usam para assombrar aos brasileiros, quando o assunto é tomar o poder democraticamente constituído, continuam vivos por ai a assombrar inclusive a Wikipédia, lugar onde esses fatos poderiam ser melhor descritos e resolvidos. Alguém se candidata?


Este plano ficou conhecido como Plano Cohen, e depois se descobriu ter sido forjado por um adepto do integralismo, o capitão Olímpio Mourão Filho, o mesmo que daria início à Revolução de 1964. Há várias versões e dúvidas sobre o Plano Cohen: Os integralistas negam ainda hoje participação deles no golpe de estado do Estado Novo, atribuindo ao general Góis Monteiro a transformação de um relatório feio pelo Capitão Mourão em um documento oficial: O dito Plano Cohen.

DESFECHO POLÍTICO[editar código-fonte]

Considera-se que a derrota militar de São Paulo foi acompanhada por uma vitória política: Com a derrota da Revolução Constitucionalista, em 1932, seus principais líderes foram presos. Entre eles se encontrava Júlio de Mesquita Filho, enviado com seus companheiros para a Sala da Capela - nome dado um pequeno recinto na Casa de Correção, do Rio, reservado para os prisioneiros políticos provenientes de São Paulo. Pouco tempo depois, na noite de 30 de novembro de 1932, ele e outros 75 companheiros foram colocado a bordo do navio Pedro I e deportados para Portugal. a organização de eleições e a formação de uma Assembléia Constituinte, que porá fim ao governo provisório. No entanto, a legislação eleitoral havia sido elaborada em fevereiro de 1932, e um decreto de 15 de março do mesmo ano, portanto antes da revolução, marcou para 3 de maio de 1933 a eleição dos deputados. A Assembléia iniciou seus trabalhos em 15 de novembro de 1933, sendo que a maioria dos deputados eram varguistas.

Talvez seja interessante considerar utilizar o trecho acima. Nero 15:13, 10 Julho 2005 (UTC)

Também seria interessante citar o locutor César Ladeira da Rádio Record que ficou conhecido como a "Voz da Revolução" e a marcha Paris Belford que foi conhecida como hino não oficial. Não tenho todos os elementos para colocar no texto essas informações, só lembro da história contada por meu avô, quem puder me auxiliar com a história correta e completa. Grato Nero 15:20, 10 Julho 2005 (UTC)

Golpe Militar[editar código-fonte]

Não vejo relação entre a Revolução Constitucionalista de 1932 e os eventos de 1964. Vou retirar a ligação. Luís Felipe Braga 19:20, 20 Maio 2006 (UTC)

Senhores, parece haver uma discordância lógica entre esses parágrafos: "Em 1932 a irritação dos paulistas com Vargas não cedeu sequer com a nomeação de um paulista, Pedro Manuel de Toledo, como interventor do Estado e começou-se a tramar um movimento armado visando à derrubada de Vargas, sob a bandeira da proclamação de uma nova Constituição para o Brasil.

"Observe-se que, em 9 de julho, Vargas já havia iniciado a Constituinte e que já havia nomeado um interventor paulista - as duas grandes exigências de São Paulo. Isso, porém, não evitou o conflito, já que o que os paulistas realmente almejavam voltar a dominar a política nacional."

E este parágrafo mais ao final:

"No restante do país, o movimento, assim como a já citada Guerra dos Farrapos, é mais lembrado pela versão imposta pelos vitoriosos, a de uma rebelião conservadora, visando a reconduzir as oligarquias paulistas ao poder e de velado caráter separatista."

O último argumento vem acompanhado de uma fonte, enquanto os primeiros não. Peço então, que seja citada a fonte do primeiro, para que possamos contextualizar quem acredita que tudo foi uma "trama da elite". Se não houver uma fonte, creio que devemos retirar esse trecho, uma vez que a Wikipédia não se guia pelo princípio da veracidade, mas sim pelo princípio da verificabilidade.

Abraços,

--Oritemis 15:51, 27 Dezembro 2006 (UTC)

revisionismo contemporâneo[editar código-fonte]

"Observe-se que, em 9 de julho, Vargas já havia iniciado a Constituinte e que já havia nomeado um interventor paulista - as duas grandes exigências de São Paulo. Isso, porém, não evitou o conflito, já que o que a elite paulista realmente almejava voltar a dominar a política nacional, como o fazia anteriormente."

A assertiva "o que a elite paulista realmente almejava voltar a dominar a política nacional, como o fazia anteriormente." não é acompanhada de nada que possa ser verificado, contraria as diretrizes de confiabilidade, sendo claramente subjetiva, e demonstra mais uma posição contemporânea de revisão da história, que o esclarecimento de fatos.

Proponho ou a retirada do parágrafo ou demonstrar de modo cabal que não se trata de um revisionismo aqui abrigado.


Pontos de vista[editar código-fonte]

Artigo escrito totalmente sobre a ótica paulistas, com imagens de alienação popular apenas dos paulistas, fica parecendo que os paulistas brigaram com eles mesmos. Cadê o outro lado? que venceu o embate.o comentário precedente não foi assinado por 189.48.37.53 (discussão • contrib.) 13h01min de 12 de Março de 2008 (UTC)

Falta colocar fatos que ocorreram em outros estados mais distantes que também apoiaram a revolução como o Pará e o Amazonas, onde se verificaram combates com muitas mortes. Infelizmente ninguém lembra mais, como se a revolução tivesse sido coisa exclusiva de paulistas e alguns mato-grossenses... Cito o trecho

No sul de Mato Grosso, alguns destacamentos do Exército também se rebelaram,
conseguindo ocupar dois portos fluviais no Rio Paraguai. Estudantes fizeram manifestações
de rua em Salvador e no Rio. Mas foi na Amazônia que os fatos evoluíram de forma
mais dramática. Em Belém, secundaristas e universitários armados ocuparam o centro da
cidade por dois dias. E, no Amazonas, artilheiros do Forte de Óbidos seguiram para Manaus
em pequenos barcos com o objetivo de tomar a capital, armados com fuzis e metralhadoras.
Mas foram contidos em Itacoatiara por dois navios governistas repletos de soldados.
Os barcos dos revoltosos foram afundados pela quilha de um dos navios e os
náufragos,impiedosamente metralhados.

o comentário precedente não foi assinado por 200.131.62.31 (discussão • contrib.) 13h01min de 12 de Março de 2008 (UTC)

"elite paulista" sempre governou o país, inclusive durante a ditadura Vargas, o poder econòmico sempre está acima do político, corrompendo-o, e tornando-o subserviente. Não cabe aqui falar de vencedores e vencidos. Numa guerra todos perdem.o comentário precedente não foi assinado por 201.52.11.234 (discussão • contrib.) 13h01min de 12 de Março de 2008 (UTC)


  • Concordo plenamente que o texto só reflete uma visão paulista. onde eles "os herois" lutaram contra o resto do Brasil. Por outro lado querem mudar as verdades dizendo que este ou aquele estado os trairam. Ora, Minas e Rio Grande sempre ficaram com Getúlio desde a primeira hora, inclusive sendo o cerne de apoio na revolução de trinta. Quando escrevem que forças federais os rechaçaram no Sul de Minas, escondem na verdade o vexame dos vexames que sofreu a elite megalomaníaca de São Paulo, sendo expulsos de Minas e rechaçados para o interior paulista pela gloriosa Polícia Militar de Minas Gerais. A meu ver o texto carece de credibilidade,com visão única, utilizando sofismas e meias verdades, além de querer dizer que quem perdeu é quem ganhou. O autor deveria revisar o texto e colocar um visão prural da aventura paulista. Haveria mais credibilidade e contribuiria para a consolidação deste verbete na Wikipédia. José Honório 13/07/2011


  • A Wikipedia é um trabalho conjunto. Qualquer pessoa que acredita dispor de informações relevantes sobre o assunto, de preferência com referências verificáveis, pode contribuir. Se o assunto traz uma certa ênfase excessiva em relação aos paulistas talvez seja simplesmente pela falta de interesse (intencional ou não) com que o assunto foi tratado na maior parte do restante do país. Infelizmente.-- Gerbilo>>msgs 13h01min de 12 de Março de 2008 (UTC)
    • Concordo que a Wikipédia é um trabalho conjunto. Porém para cada um que deseja uma visão ao menos imparcial existem dez que querem o exato oposto, então é simples perda de tempo tentar alterar o texto para algo mais imparcial e menos "gloriosos heróis paulistas". Prefiro avisar os desavisados que este é um artigo que não deve ser levado a sério do que perder o meu tempo em "edit wars" com o que existe de pior entre os paulistanos.200.189.118.162 (discussão)

A REVOLUÇÃO DE 1.932

Em 1932, o Brasil vivia sob o regime implantado pelo golpe de 1930, e os Paulistas, sobretudo os dirigentes do PRP - Partido Republicano Paulista, não se conformavam com o resultado da Revolução de 1930.

A nomeação de um não paulista [João Alberto] como interventor de São Paulo, foi a gota d’água para o desencadeamento de uma grande propaganda contra o governo federal, na qual se destacavam lemas como : - "São Paulo conquistado!!", "São Paulo dominado por gente estranha!", "Convocação imediata da Constituinte!", "Tudo pela Constituição!"etc


A onda de agitação e descontentamento prosseguiu, mesmo diante da promessa de eleições, de nova Constituição e a nomeação de interventor paulista para São Paulo, o Estado do café se levanta contra a Revolução de 30.


O estopim da revolta já havia sido aceso a 23 de maio de 1932, quando durante uma manifestação na praça da República, alguns jovens --- MARTINS , MIRAGAIA, DRÀUSIO e CAMARGO, cujos nomes deram origem ao M.M.D.C. --- foram mortos pela polícia política da ditadura.


Rebentou a revolução paulista a 9 de julho de 1932. São Paulo já possuía um governante civil e paulista—O maçon PEDRO DE TOLEDO--, de modo que a grande reivindicação foi à constitucionalização do país. Mas o Estado paulista ficou só, não houve adesão das outras oligarquias dos demais Estados. Getúlio vence a Revolução, mas mesmo assim o governo percebeu que era difícil governar sem as oligarquias paulistas. Para não perder o poder, Vargas convoca uma Constituinte visando a conciliar as diversas tendências.

Como já dito aqui, artigo totalmente parcial mostrando somente a percepção dos derrotados; não mencionam que este conflito de interesses começou quando os próprios paulistas traíram os mineiros no revezamento da política do café-com-leite, e num último ato de desespero, sua oligarquia local usou a população de seu Estado como massa de manobra pra manter seus privilégios da época da República Velha.comentário não assinado de Lukeni Mvemba (discussão • contrib) -- Chronus (discussão) 01h21min de 22 de fevereiro de 2017 (UTC) (UTC)

A ATUAÇÃO DA MAÇONARIA NA REVOLUÇÃO 1.932[editar código-fonte]

A Maçonaria participou ativamente da Revolução de 1.932, como outrora, já havia atuado nos destinos de nossa nação, e sempre discretamente deixando suas marcas.


Já a partir do início de 1931, da pena do advogado, jornalista e tribuno Ibrahim Nobre, maçom originário da Loja Fraternidade de Santos, saiam críticas mordazes contra o golpe e a situação social, que eram publicadas no jornal paulista "A Gazeta".


No início de 1932, como já mencionamos, o pensamento da população de São Paulo seria cristalizado na expressão "Civil e Paulista", repetida pelos meios de comunicação, externando o desejo de ter um interventor federal que não fosse militar e que fosse de São Paulo. A 3 de março, ouvindo o clamor dos paulistas, o ditador nomeava, para o cargo, o embaixador Pedro de Toledo, Maçon, ex-Grão-Mestre do Grande Oriente Estadual (1908-1914), o qual assumiria no dia 7. Essa indicação, todavia, não serviu para aliviar o mal estar e a tensão reinantes em diversos pontos do país, começando, dessa maneira, a fermentar a revolta.


As reuniões preparatórias do movimento foram levadas a efeito na sede do jornal "O Estado de S. Paulo", pelos maçons Américo de Campos (Loja América), Francisco Rangel Pestana (Loja América), Manoel Ferraz de Campos Salles (Loja Sete de Setembro) e José Maria Lisboa (Loja Amizade). Nessa época, o jornal já era dirigido pelo Ir.·. Júlio de Mesquita Filho (Loja União Paulista), que era um dos principais líderes do movimento.


A 9 de julho, um sábado, a revolta constitucionalista estava nas ruas. O movimento eclodiu às 11,40 hs., sob o comando de Euclides Figueiredo, com a tomada do Q.G. da 2ª Região Militar. No mesmo dia, às 23,15 hs., as sociedades de rádio eram tomadas por civis. No dia 10, o interventor Ir Pedro de Toledo era aclamado, pelo povo, pelo Exército e pela Força Pública, para governador de S. Paulo!!!


A 14 de julho, convocada pelo Grão-Mestre estadual de S. Paulo, Ir José Adriano Marrey Júnior, houve uma reunião dos Veneráveis das Lojas da Capital. Nessa reunião, foi solicitado o apoio das Lojas à causa paulista, o auxílio às famílias dos maçons, que tivessem seguido para as frentes de batalha, e a colaboração de todos os maçons, que pudessem tomar parte, de alguma maneira, nessa luta por São Paulo.

Deixado sozinho, na luta pela Constituição e pelo Brasil, os combatentes de S. Paulo, sem o esperado apoio de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul e, sem os recursos necessários, iriam resistir apenas durante três meses.


O bloqueio do porto de Santos e a grande concentração de forças federais, vindas de todos os Estados, venceram a resistência dos soldados paulistas, graças ao esgotamento de seus recursos. Em julho de 1934, foi promulgada a nova Constituição brasileira, pela qual lutara S. Paulo e a Maçonaria em 1932.


A nossa Loja quer prestar uma homenagem aos Irmãos que participaram da Revolução Constitucionalista de 1932 conclamando os obreiros a seguir o exemplo daqueles Irmãos e a trabalhar incessantemente por uma sociedade mais Justa e Perfeita, como verdadeiros construtores sociais. Que o GADU a todos ilumine e guarde.


Guilherme de Almeida[editar código-fonte]

O poeta de 1932!!! "Nossa Bandeira" seu poema maior em homenagem à Revolução de 1932. "Moeda paulista", outro poema dentre tantos em que o poeta declara seu amor a São Paulo e que foi considerado, não só como Príncipe dos Poetas, mas como o Poeta de 1932. Junto com seus irmãos, participou de um dos violentos combates, no Município de Cunha. Acha-se sepultado no Mausoléu do Soldado Constitucionalista e foi um dos 32 que primeiro receberam a medalha da Revolução, na Assembléia Legislativa.

Poema: Nossa Bandeira ( Guilherme de Almeida) Bandeira de minha terra, bandeira das treze listas: são treze lanças de guerra cercando o chão dos Paulistas! Prece alternada, responso entre a cor branca e a cor preta: velas de Martim Afonso, sotaina do Padre Anchieta! Bandeira de Bandeirantes, branca e rota de tal sorte, que entre os rasgões tremulantes mostrou a sombra da morte. Riscos negros sobre a prata: são como o rastro sombrio que na água deixava a chata das Monções, subindo o rio. Página branca – pautada Por Deus numa hora suprema, para que, um dia, uma espada sobre ela escrevesse um poema: Poema do nosso orgulho (eu me vibro quando me lembro) que vai de nove de julho a vinte e oito de setembro! Mapa de pátria guerreira traçado pela Vitória: cada lista é uma trincheira; cada trincheira é uma glória! Tiras retas, firmes: quando o inimigo surge à frente, são barras de aço guardando nossa terra e nossa gente. São os dois rápidos brilhos do trem de ferro que passa: faixa negra dos seus trilhos, faixa branca da fumaça. Fuligem das oficinas; cal que as cidades empoa; fumo negro das usinas estirado na garoa! Linhas que avançam; há nelas, correndo num mesmo fito, o impulso das paralelas que procuram o infinito. Desfile de operários; é o cafezal alinhado; são filas de voluntários; são sulcos do nosso arado! Bandeira que é o nosso espelho! Bandeira que é a nossa pista! Que traz, no topo vermelho, o coração do Paulista!

Cesar Ladeira[editar código-fonte]

A voz do rádio de 1932!!! César Rocha Brito Lacerda, por pseudônimo César Ladeira (1 de dezembro de 1910, Campinas, São Paulo—8 de setembro de 1969), foi um radialista brasileiro.

Iniciou sua carreira em 1931, como locutor da Rádio Record de São Paulo. Celebrizou-se a partir de 1932, por suas memoráveis transmissões em prol da Revolução Constitucionalista de 1932.

O hino da Revolução de 32 era Paris Belfort, uma marcha executada como música de fundo da transmissão da Rádio Record de São Paulo, quando essa emissora - fortemente engajada na causa revolucionária - noticiou o falecimento dos quatro constitucionalistas que, com sua morte, passaram a simbolizar o MMDC da revolução. O tema musical passou a ser reprisado sempre nas locuções de César Ladeira, Nicolau Tuma e Renato Macedo, sobre o desenvolvimento da revolução.

Baixas Federais, nomes retirados da lista de comandantes.[editar código-fonte]

Boa Noite Colegas,

Encontrei no livro de Marco Antônio Villa (historiador da Universidade Federal de São Carlos) dados referente às baixas federais no conflito. Um dos grandes mistérios acerca da Revolução Constitucionalista.

Retirei o nome de dois comandantes elencados na tabela. Júlio de Mesquita Filho fora extremamente influente durante os eventos daqueles meses de 1932, no entanto, não exercia nenhum tipo de "comando" do estado maior constitucionalista. Assim como Arthur Bernardes, um importante líder de uma dissidência mineira que tentara estabelecer algum tipo de foco revolucionário no Estado. No entanto, também não considero, e acredito que a maioria dos colegas também não, um "comandante" da Revolta.

Permaneceram, Pedro de Toledo, comandante civil do Estado Constitucionalista; Euclides Figueiredo, Coronel da Força Pública de São Paulo, chefe do Estado Maior; General do Exército Brasileiro Bertoldo Klinger, que supostamente teria um auxílio que nunca trouxe do Mato Grosso; Vespasiano Martins, prefeito de Campo Grande, e encarregado por Klinger quando da sua saída do estado, de galvanizar os focos revolucionários no estado; e Borges de Medeiros, líder dos focos revolucionários tentados no Rio Grande do Sul.

Outros nomes talvez pertinentes fossem o de Isidoro Dias Lopes do exército Brasileiro e Herculano da Silva, à época comandante da Força Pública Paulista. No entanto, suas atuações foram menores, em relação a dos outros citados, embora sua presença politicamente criasse influência, especialmente a de Isidoro Dias Lopes, líder da Revolta de 1924 e um dos da própria Revolução de 1930.

No entanto, creio eu, de pouco adianta ficar inchando o quadro de lideranças, acredito estar de bom tamanho.

Lucaspalma (discussão) 21h56min de 18 de novembro de 2010 (UTC)

Os decretos eleitorais de 32 e o tópico "Consequências"[editar código-fonte]

No tópico "Consequẽncias" encontramos o seguinte parágrafo:

"Porém, o término da revolução constitucionalista marcou o início do processo de democratização. A derrota militar entretanto se transforma em vitória política. Em 3 de maio de 1933 foram realizadas eleições para a Assembleia Nacional Constituinte quando a mulher votou pela primeira vez no Brasil em eleições nacionais. Ao ver seu governo em risco, Getúlio Vargas dá início ao processo de reconstitucionalização do país, levando à promulgação em 1934 de uma nova constituição. Nesta eleição, graças à criação da Justiça Eleitoral, as fraudes deixaram de ser rotina nas eleições brasileiras[n]."

Quando informamos que em 3 de maio foram realizadas eleições e colocamos isso nas consequẽncias da Revolução Constitucionalista, parece que estamos deixando de informar o leitor sobre a convocação dessas eleições ter sido feita pelo governo provisório semanas antes da revolução constitucionalista, conforme o decreto 21402 de maio de 32: http://www6.senado.gov.br/legislacao/ListaTextoIntegral.action?id=18661&norma=33776

Foi dada aos leitores uma pista de que o decreto que convocou a Assembleia Constituinte precedeu a Revolução Constitucionalista quando se disse: "Na versão do governo, a Revolução de 1932 não era necessária pois as eleições já tinham data marcada para ocorrer."

Mas cabe notar que existe um forte atenuante na frase: "Na versão do governo". Quando se afirma que houve vitória política dos revolucionários de 32, não existe o mesmo atenuante: "Na versão dos revolucionários".

O leitor que confiar apenas neste artigo pode acreditar que as eleições foram realizadas em 3 de maio em razão da vitória política. Pode, até mesmo, acreditar que o voto feminino faz parte da tal vitória política, quando é parte do código eleitoral publicado pelo governo provisório meses antes do início da revolução constitucionalista (http://www6.senado.gov.br/legislacao/ListaPublicacoes.action?id=33626). Imagino que uma pequena reformulação pode melhorar bastante a qualidade do artigo. Proponho a seguinte alteração:

"O término da revolução constitucionalista coincide com o início do processo de democratização. Conforme decreto anterior à revolução constitucionalista[link do decreto 21402], em 3 de maio de 1933 foram realizadas eleições para a Assembleia Nacional Constituinte. Regidas pelo código eleitoral publicado por Getúlio Vargas em fevereiro de 32 [link para o código eleitoral], nestas eleições a mulher votou pela primeira vez no Brasil em eleições nacionais. Ao ver seu governo em risco, Getúlio Vargas dá início ao processo de reconstitucionalização do país, levando à promulgação em 1934 de uma nova constituição. Nesta eleição, graças à criação da Justiça Eleitoral, as fraudes deixaram de ser rotina nas eleições brasileiras[n]."

Guerra Civil Brasileira[editar código-fonte]

Em relação ao novo título que IP´s tentam impor ao artigo aqu e aqui, justifico que: este título não é notório, pois é apenas um título de livro, escrito por um escritor norte-americano [1]. Não vejo como o título de um livro possa criar um nome de um conflito com a sua denominação já consagrada. Vejo especulação nisso. Guerra civil por guerra civil, o Brasil teve várias, Revolução Federalista, Guerra dos Farrapos, Guerra do Contestado, etc.. Conflitos entre brasileiros são numerosos, portanto, não é removendo Revolução de 1932 e colocando uma especulação de um título criado por um escritor estrangeiro para indicar um guerra interna. Também haveria a dubiedade para tal título, sem mencionar que é a Revolução de 1932, pois o leitor poderá relacionar a outros conflitos. Em pesquisa no google [2] mostra a falta de notabilidade do título com o assunto.

Anexo opiniões de terceiro ao assunto [3]. O "R" Aliado 22h50min de 13 de abril de 2016 (UTC)

@O revolucionário aliado: Concordo. O termo "Guerra Civil Brasileira" não é notório ou usado largamente, sequer na academia. Ao meu ver, parece se tratar de pesquisa inédita. Chronus (discussão) 23h11min de 13 de abril de 2016 (UTC)