Discussão:Revolução Russa de 1905
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Este artigo está bem confuso. Além de o texto estar confuso, tem uma informação errada. (destaca-se o Partido Social Democrata, que mais tarde se dividiria em dois partidos: o Partido Menchevique, em minoria, mais moderado e que defendia uma reforma gradual com o apoio da burguesia e o Partido Bolchevique, que retinha a maioria, era mais radical e que defendia uma ação revolucionária)... O partido foi divido em 2, em 1903, segundo o próprio artigo da wikipedia sobre revolução russa. Gabriel:ahn? 20:24, 27 Março 2006 (UTC)
=Meu texto..=Bom, fiz um trabalho sobre tal, e disponibilizo aqui o texto. Não tenho tido paciencia para aproveitar o que esta atualmente misturando com o meu. Portanto coloco aqui, para alguem, se quiser, reescrever o texto:
Revolução de 1905[editar código-fonte]
Em 1904-5, a Rússia entrou em guerra com o Japão, disputando territórios no Extremo Oriente, e foi derrotada. O que agravou ainda mais as camadas sociais mais baixas da população, pois o país em crise financeira aumentou o valor dos impostos para cobrir os gastos da guerra perdida.
Domingo Sangrento[editar código-fonte]
O povo, ingênuo, achava que as condições estavam ruins, pois o czar Nicolau II, chamado, até então, carinhosamente pelo povo de Paisinho, não tinha conhecimento das condições em que o povo estava vivendo.
Então, no domingo do dia 22 de janeiro de 1905 (9 de janeiro, segundo o calendário da época), foi organizada uma manifestação pacífica e em marcha lenta, liderada pelo padre ortodoxo Gregori Gapone, com destino ao Palácio de Inverno do czar Nicolau II, com o objetivo de entregar uma petição, assinada por cerca de 135 mil trabalhadores, reivindicando direitos ao povo, como reforma agrária, tolerância religiosa, fim da censura, e a presença de representantes do povo no governo. Segundo algumas fontes, durante a caminhada, eram cantadas músicas religiosas, e também a canção nacional “Deus Salve o Czar”.
Sergei Alexandrovitch, grão-duque, ordenou que a guarda do czar não permitisse que povo se aproximasse do palácio, e mandou-os dispersarem a manifestação. O povo não se mexeu. Então, a guarda, ao ver que não seria obedecida, disparou contra a multidão. A manifestação rapidamente se dispersou deixando centenas de mortos.
Este episódio ficou conhecido como o Domingo Sangrento, e foi o estopim para o início de um movimento revolucionário. O povo estava indignado com a atitude do czar, que até então, era visto com bons olhos por eles.
Os sovietes[editar código-fonte]
A partir de então, os líderes socialistas procuraram organizar os trabalhadores em conselhos, chamados de sovietes, nos quais se debatiam as decisões políticas a serem tomadas.
Em São Petersburgo, por exemplo, os trabalhadores elegeram como líder do soviete da cidade o jovem marxista Lev Davidovitch Bronstein, conhecido por Leon Trotski.
A Revolta do Potemkin[editar código-fonte]
O couraçado Potemkin (em russo: Потемкин - pronunciado Patiomkin), nome completo Knyaz' Potyomkin Tavricheski (Князь Потемкин Таврический) foi um navio de guerra pré-dreadnought (Броненосец) da frota do Mar Negro da Rússia. Foi construído nos estaleiros de Nikolayev em 1898 e passou a funcionar em 1904. O nome é uma homenagem a Grigori Aleksandrovich Potemkin, um militar do século XVIII.
No mesmo ano, a tripulação do navio fez uma revolta para reclamar:
- da carne podre que estava sendo servida a eles nas refeições;
- ao saber que estava sendo enviada para lutar contra os japoneses;
- das péssimas condições em que viviam no navio;
Os demais navios da esquadra não aderiram à revolta do “Potemkin”, o que fez com que os tripulantes tivessem que se refugiar na Romênia.
De qualquer forma, tratava-se de um motim em uma grande unidade da Marinha Russa, evidenciando que as Forças Armadas já não podiam ser consideradas sustentáculos fiéis da Monarquia.
A revolta dos marinheiros foi retratada no filme Bronenosets Potyomkyn (russo: Броненосец Потемкин), O Encouraçado Potemkin, ou ainda The Battleship Potemkin nos Estados Unidos, filme de Sergei Eisenstein, lançado em 1925.
A greve geral e o manifesto de outubro[editar código-fonte]
Em outubro de 1905, para tentar remediar a situação, o czar Nicolau II lançou o Manifesto de Outubro, que permitia a criação de uma Duma nacional (parlamento) e a existência de partidos políticos. Medidas estas, que não geraram grandes efeitos, visto que os partidos eram sistematicamente vigiados e a Duma era controlada pela aristocracia e pelo Czar, que a podia dissolver.
Essa medida foi o suficiente para satisfazer os mencheviques, e outros partidos moderados como o Partido Constitucional Democrata e o Partido dos Cadetes, porém os bolcheviques acreditavam que aquele era o momento para fazer a revolução, e levaram em frente às revoltas trabalhistas. Essa divisão da oposição contra o czar foi um dos pontos que o favoreceu.
Outro ponto é que com o termino da guerra contra o Japão, as tropas russas, que estavam sem o conhecimento das atitudes do czar contra o povo, retornaram ao país, e por ordens do czar reprimiram as greves que se espalhavam pelo país. Muitos líderes oposicionistas foram presos ou exilados, e os sovietes colocados na ilegalidade e fechados. As promessas feitas pelo Manifesto de outubro foram deixadas de lado, com exceção da Duma que continuou a funcionar. O czar havia se reabilitado e a revolução de 1905 havia fracassado.
Segundo Lênin, foi um ensaio geral para uma futura luta. Serviu de lição para líderes revolucionários avaliassem os erros e fraquezas e superassem-os.
Feito[editar código-fonte]
Feito, Gabriel!!! Mr.Rocks 13:01, 3 Abril 2006 (UTC)
Sobre os sovietes[editar código-fonte]
A parte sobre os sovietes ao se contrapor a maioria dos artigos e sobre o tema seria bom apresentar alguma fonte, ou colocar mais de uma posição sobre o tema, não apenas a versão anarquista.