Discussão:Soja
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Suspeito[editar código-fonte]
Da marca para baixo, inclusões de editor que havia cometido VDA em outras diversas entradas. Cachorrinho está latindo lá no fundo do quntal • msg 20:47, 6 Março 2006 (UTC)
sobre direitos autorais[editar código-fonte]
Caro,
gostaria de informar que todas as contribuições que estão sendo incluídas por mim na wikipedia são de textos de minha autoria, publicados ou não em outros meios de difusão de informações. tomei a iniciativa de contribuir para a wikipedia para tornar mais amplo o público que possa ter acesso às informações que recolho. li as instruções antes de começar a inserir documentos, que são meus. se vc for excluí-las como norma, deixarei de me dar a esse trabalho grata pela atenção --egs 04:30, 10 Março 2006 (UTC)eliana simonetti jornalista
a soja e rica em vitamina
Reversão[editar código-fonte]
Reverti para a edição 2824210 para retirar VDA de http://www.setor1.com.br/agricultura/soja/so_ja.htm. Retirei também um longo trecho com jeito de copy & paste, sem formatação e com trechos idênticos ao do artigo http://www.desafios.org.br/edicoes/16/artigo12878-1.asp. Luís Felipe Braga Msg 19:58, 19 Outubro 2006 (UTC)
Perigos da soja[editar código-fonte]
Meu nome é Eneida Duarte Gaspar. Sou médica e há muitos anos estudo alimentos. Desejo fazer alguns reparos sobre informações contidas no artigo. Em 1977, um grupo de pesquisadores da USP, que reproduziram estudos laboratoriais já exaustivamente realizados em vários países (EUA e países europeus) na década de 1960, publicaram artigo em que descreviam os fatores antinutricionais da soja: - antitripsina, que inibe a digestão de proteínas, e que está presente na proteína isolada, no leite e na farinha, permanecendo, embora em quantidades menores que no grão cru, nos produtos cozidos; - fitohemaglutininas de alta toxicidade (a mais alta entre todas as leguminosas usadas na alimentação humana), que inibem a absorção de vários nutrientes (entre eles o cálcio), causando o quadro clínico denominado "diarréia de má absorção" (uma diarréia maciça que leva à desnutrição e até à morte); - um inibidor do funcionamento da glândula tireóide. Esta substância e a anterior não são desativadas pelo cozimento, e esta é ativada pela fermentação.
Em 1974, o mesmo grupo havia publicado um estudo epidemiológico em que verificaram a ocorrência de degeneração do fígado, redução do crescimento (em crianças) e redução da fixação de iodo na tireóide, associadas à ingestão de derivados de soja.
As referências são: Filisetti, T.M.C.C e cols. Fatores antinutricionais em produtos comerciais de soja. Revista de Farmacologia e Bioquímica da Universidade de São Paulo. 15 (1/2): 93-108, jan/dez, 1977. Filisetti, T.M.C.C e cols. Influência da soja no metabolismo lipídico. Revista de Farmacologia e Bioquímica da Universidade de São Paulo. 12 (1): 83-95, jan/jun, 1974.
Outra informação: os experimentos, feitos por organizações internacionais, sobre o uso de derivados de soja na alimentação das crianças, em Biafra e outros lugares, foram suspensos em poucas semanas, devido à mortandade das crianças por diarréia maciça. O mesmo ocorreu no Brasil, em 1970, quando foi tentada a inclusão do chamado "leite americano" na merenda escolar no Rio de Janeiro: rapidamente as crianças foram proibidas, pelas mães, de tomar o leite, pois sistematicamente, após sua ingestão, passavam o resto do dia com diarréia. Sei disso porque, na época, era professora numa escola pública, e vivi o problema diretamente. O mesmo ocorreu em 1988, quando crianças carentes, atendidas por creches em cidades-satélite de Brasília, foram usadas como cobaias no teste de produtos de empresas que pretendiam lançar no mercado o leite de soja como alimento infantil. Quanto a este caso, a denúncia foi publicada no Jornal do Brasil de 2/6/1991, na página 14 do primeiro caderno.
Quanto aos nutrientes existentes na soja, sua proteína é de baixo valor nutritivo para a espécie humana, e seu alto teor de gordura torna-a de difícil digestão e indesejável na dieta.
Quem estuda nutrição e nutrologia fora do Brasil, encontra essas informações amplamente difundidas. Apenas aqui, onde interessa que exista um mercado para os subprodutos da produção de soja para exportação (para as indústrias de tintas e vernizes e rações animais, principalmente), essas informações são escamoteadas e a soja é apresentada como um bom alimento. Ironicamente, a justificativa apresentada por alguns grupos "humanitários" (especialmente nos EUA) para o plantio da soja em países do Terceiro Mundo é: "pelo menos estão sendo gerados empregos para eles!" O que não é contado é como foram inviabilizadas economicamente as plantações tradicionais de alimentos nobres e necessários à nossa população, para que o Brasil se tornasse um produtor de soja para o mercado internacional.