Discussão:Teatro Bolshoi

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Último comentário: 5 de novembro de 2011 de 189.6.157.167

Com simplesmente não existe o encontro consonantal do "S" com o "H", quer em português, quer em russo, é ridículo, não faz sentido algum se escrever o nome do teatro ou do balé "russo", "em português", usando este estas duas letras juntas e querendo que elas tenham o som que ela tem no original (imagina-se que não se pretenda, agora, pronunciar o nome numa terceira língua, o inglês, por exemplo. Seria ridículo)! Mesmo que se quisesse criar um encontro consonantal novo (como se os que já existem já não fosse o suficiente) na língua, o normal, como o "h", em português, costuma ser mudo, o normal é que o som, neste caso, por exemplo, fosse de "Z" e não - nunca - de "x" ou "ch". O "s", entre vogais, precedido ou não de "h" tem som de "z" em português. E o "h" é mudo. Não adianta botar dois "h"s (ou 23, dois mil e quintos) para tentar fazer com que ele tenha outro som. Ele nunca vai ter outro som. Mas ninguém está proibido de escrever em outro idioma. Mesmo que seja o inglês (ou o russo), por exemplo. Se eu quiser escrever "Bolshói" como se escreve em inglês, é só eu ir no wikipedia em inglês, que, com certeza, lá eles não usaram dígrafos ou letras do português, em suas próprias línguas natais, só para serem diferentes! Quem quiser escrever ou falar espanhol,francês, inglês, alemão, árabe ou chinês, russo mesmo, pode. Mas não faz sentido algum que não estrangeiros ou os outros, mas, nós mesmos, os usuários da língua portuguesa a discriminemos e nos auto proibamos de utilizá-lo. Faria mais sentido, então, abandoná-la de vez. Mas quem quiser continuá-la falando, tem de poder. Ou de ser proibido por outros. Não por nós mesmos. "Sputnik", por exemplo, o satélite, russo, se escreve, no original "Спутник", com "u" ("y", em russo)e tem, som de "u" mesmo. Naturalmente. Como em português mesmo. Escrever "Bolchói" com "sh" em português, equivale a querer obrigar os usuários da língua lusa a, por exemplo, pronunciarem o ridículo "spãtnik", numa ridícula pronúncia inglesa, que nada tem a ver com o original, é só uma má versão ou pronúncia mesmo do original, mas, numa língua específica, o inglês, vá lá, tá bom, não um erro que deve ser imposto ou lecionado, imitado (forçosamente) por todas as outras línguas do mundo. Como se qualquer coisa que a dos EUA fizesse fosse, por mais absurda e errado que fosse, fosse automaticamente certo, só por ser deles e os nossos, sempre errados. Nem os russos vão saber que "u" não tem som de "ã" em todas as outras línguas do mundo (que não o inglês) ou no português. Ao menos que a gente diga. Agora, se a gente ficar calado, eles vão escrever, também, (não por preconceito, mas por simples e natural ignorância - a respeito de nossa língua-mãe) achando que falando que nem os estadunidenses estão mais próximos (ou parecidos) e agradando o resto do mundo. O que, no caso do "u", por exemplo, para citar só um exemplo, ou do "r" (que em russo se escreve "p" mas tem exatamente o mesmo som do nosso "r") é exatamente igual o do português. Não faz sentido botar um "h" e querer que o "h" tenha som de "r", quando isso não acontece, quer em português, onde o "h" é mudo; quer em russo, onde equivale a um "n", não , nunca, a um "r"! Quando eu quiser falar ou escrever como francês, inglês ou alemão, eu vou simplesmente escrever em inglês ou francês direto. E quando quiser, volto ao português ou falo em russo. Mas não faz sentido - e eu não preciso - querer mostrar como eu sou diferente ou sem falar inglês querendo escrever (ou introduzir lógicas e regras)como se inglês fosse o português. Português não é inglês. E inglês não é português. E se padrões internacionais foram criados com base no inglês e não na maioria das línguas ou em nossa própria, eles devem ser mudados ou ao menos se deve a eles reagir ou abandoná-los. Já que o wikipedia pretende socializar a informação e, imagina, ser acessível (e compreensível) para o maior número ou para a maioria, é muito mais fácil, para quem fala português, usar a fonética do português (que todo mundo que fala sabe, conhece)e não imaginar que todo o leitor (navegador) brasileiro, por exemplo, mesmo que seja de outras áreas, completamente diferentes, seja obrigado a conhecer o alfabeto internacional ou outra convenção qualquer. Mesmo que se queira isso, o que vai acontecer, na prática, é que os falantes, naturalmente, não vão saber e, na prática, também, portanto, a gente vai acabar criando novas (e inúteis, sem sentido, pura perda de tempo)lógicas dentro de outras lógicas por sua vez já sem sentido) palavras, como a famosa "spãtnik" e outros trilhões de nomes, que acabam afastando a nova palavra que queremos criar em nossa língua da palavra original, o que torna então, sem sentido, até a ideia de querer transcrever alguma coisa do original. Então, era mais fácil simplesmente dizer qualquer coisa, já que, do original já não terá mais nada (nem sentido) !

Deixa os ingleses, lá, quietos. Se eles acham que, para transcrever o nome do Gorbatchv,por exemplo, que é Михаи́л "Miqraíl" eles devem usar um "H", que em inglês pode ter o som não igual mas o mais parecido possível com o "X" (uma mistura de "k" com "r")eles que o façam. Estão certos. Só que nós devemos fazer o mesmo com a nossa língua, buscando sempre, como eles, a forma de transcrever que, quando lido em nossa língua, se aproxime o mais possível do som original. E não simplesmente deixar de escrever do jeito que se escreve no original, o que impossibilitaria a pronúncia correta, mas, simplesmente trocá-lo por outro jeito, de outra língua, estrangeira, e que continuaria impossibilitando a pronúncia correta, só trocando uma língua (que ao menos é a original) por outra (que nem isso) ! o comentário precedente deveria ter sido assinado por 189.6.157.167 (discussão • contrib) 12h16min de 5 de novembro de 2011 (UTC)Responder