Discussão:Tratado de El Pardo (1761)
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Para definir os limites de fronteira de suas colônias na América do Sul, Espanha e Portugal firmaram o Tratado de Madri, em 1750, para substituir o mal distribuído Tratado de Tordesilhas, que já era ignorado pelos colonos.
Entretanto, a divisão das fronteiras concedeu o território dos Sete Povos das Missões (parte do Rio Grande do Sul) à colônia portuguesa, o que de certa forma impedia que os jesuítas espanhóis continuassem catequizando as aldeias indígenas da região. Os índios guaranis que habitavam a região tinham aversão aos portugueses, pois eram obrigados a se deslocarem até o outro lado do Rio Uruguai para respeitarem a nova divisão colonial. Essa aversão gerou violentos conflitos na região, suscitando na Guerra Guaranítica, por volta de 1753.
Por outro lado, os portugueses não queriam ceder o território da Colônia do Sacramento, hoje território do Uruguai, ao domínio espanhol.
Com objetivo de manter a paz selada entre Portugal e Espanha, os colonos decidiram assinar o Tratado de El Pardo, em 1761.
O tratado exigia que todos os acordos feitos após o Tratado de Madri seriam desfeitos e todos os territórios ocupados retornariam ao comando de suas antigas colônias. Qualquer habitação, casa ou fortaleza construída após as demarcações estabelecidas pelo Tratado de Madri seria demolida como sinal de cooperação entre os colonos portugueses e espanhóis.
Apesar da revogação do Tratado de Madri, os territórios demarcados pelo diplomata português Alexandre de Gusmão seriam mantidos em um novo Tratado de El Pardo, assinado em 11 de março de 1778 pelo rei espanhol Carlos III e a rainha portuguesa Maria I. Foi graças ao princípio uti possedis (tomar a posse), defendido por Gusmão, que o Brasil teve suas regiões demarcadas.
Neste novo documento, Portugal cedia à Espanha as ilhas de Ano Bom, Formosa e a costa do Golfo da Guiné, que fazem parte da Guiné Equatorial, para facilitar o tráfico de navios negreiros. Em troca, os portugueses tinham direito a uma expansão territorial no domínio da América Latina, aumentando o tamanho de sua colônia, o Brasil.