Discussão:Tratado de Tordesilhas

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Último comentário: 15 de abril de 2017 de Yan Robattini no tópico Signatários

O Tratado de Tordesilhas representa: a)A tomada de posse do Brasil pelos portugueses. b)O declinio do expansionismo espanhol. C)O fim da rivalidade hispano-portuguesa na America. d)O marco inicial no processo da partilha colonial. e)O inicio da colonização do Brasil.

Imagens do tratado[editar código-fonte]

As imagens do tratado não deveriam estar exclusivamente na wikisource? Uma imagem para ilustrar o artigo sim, uma dúzia de imagens não faz sentido. Se ninguém se pronunciar vou apagar as páginas do tratado do artigo, já que elas já se encontram na wikisource. --Lgrave 01:54, 13 Setembro 2006 (UTC)

Removidas. --Lgrave 23:00, 13 Setembro 2006 (UTC)


Marco Zero do cálculo do Meridiano de Tordesilhas[editar código-fonte]

Cabe acrescentar a este artigo: De acordo com o estabelecido no Tratado de Tordesilhas, o ponto de partida para o cálculo das 370 léguas se situaria na Ponta Chão de Morgado, na ilha de Santo Antão, do arquipélago do Cabo Verde, precisamente a 17° 03′ de Latitude Norte e 25° 21′ de Longitude Oeste (de Greenwich). Este é o ponto mais ocidental do arquipélago.

De tal forma, se o Meridiano passa a 46° 37' a Oeste de Greenwich (conforme consta do artigo), e se o ponto mais ocidental do arquipélago do Cabo Verde fica a 25º 21', daí se conclui que essa extensão, em graus, é de 21º 16'.

Todavia, o problema destes cálculos é que, quanto maior a latitude, maior a quantidade de graus de longitude que cabem em "370 léguas", porque o espaço de 21 graus de longitude é tanto menor se calculado em léguas quanto mais próximo dos polos. No Equador, 21 graus correspondem a 2.333 quilômetros; mas na latitude das Ilhas do Cabo Verde, os 21º 16' graus de distância correspondem a 1770 quilômetros; já na latitude de Lisboa, 21 graus são cerca de 1600 quilômetros, e no Círculo Polar Ártico, são menos de 800 quilômetros. Este, talvez, deveria ser o motivo porque, nos mapas do início do século XVI o Labrador e a Terra Nova eram "tortos" em direção ao leste, e também é o motivo porque os Portugueses clamavam o Estuário do Prata como parte do seu Hemisfério; porque, à medida em que se navegava em direção ao sul, maior era a quantidade de graus de longitude compreendidos num espaço de 370 léguas.

Isso, de certa forma, joga por terra a crença de que os Portugueses faziam mapas deliberadamente errados para "puxar" a Argentina para o seu lado do Hemisfério. O problema era erro de cálculo, pura e simplesmente, pois quanto mais se navegava em direção ao sul, mais graus cabiam dentro de 370 léguas.

Agradeceria indicar onde, no texto do Tratado, pode identificar-se o ponto de partida citado, que dá suporte à argumentação desenvolvida. Sds, Carlos Luis Cruz 12h33min de 7 de Setembro de 2007 (UTC)

Papa Inocêncio VII em 1481[editar código-fonte]

Na seção Antecedentes, o texto afirma que Portugal obteve "... do Papa Inocêncio VII em 1481 a bula Æterni regis,...".

No entanto, o Papa na ocasião era Sisto IV (de 1471 a 1484). Inocêncio VII faleceu em 1406 (75 anos antes) e foi Papa de 1404 a 1406, segundo a Wikipédia. Houve ainda um Papa Inocêncio VIII, entre 1484 e 1492.

Segundo outras fontes, o ano da referida bula está correto, e o papa que a emitiu foi Sisto IV.

--Castelobranco (discussão) 21h45min de 17 de Dezembro de 2008 (UTC)

A propósito, o papa Nicolau V foi papa de 1447 a 1455. Foi ele, e não Sisto IV, quem expediu as duas bulas mencionadas. --Castelobranco (discussão) 22h06min de 17 de Dezembro de 2008 (UTC)
Corretíssimo em todas as instâncias e na revisão do texto/links também. Boas edições, Carlos Luis Cruz (discussão) 22h49min de 17 de Dezembro de 2008 (UTC)

Tratado de Tordesilhas[editar código-fonte]

 O tratado de Tordesilhas, quando estudava dizia: ... 370 léguas à Oeste da ilha de CALICUTE.

Signatários[editar código-fonte]

Os signatários foram João II de Portugal e Isabel I de Castela, e junto à ela seu marido, Fernando II de Aragão... Yan Robattini (discussão) 23h50min de 15 de abril de 2017 (UTC)Responder

O tratado de tordesilhas[editar código-fonte]

A exeploção de riquezas

O tratado de tordesilhas[editar código-fonte]

assinado na povoação castelhana de Tordesilhas em 7 de junho de 1494, foi um tratado celebrado entre o Reino de Portugal e a Coroa de Castela para dividir as terras "descobertas e por descobrir" por ambas as Coroas fora da Europa. Este tratado surgiu na sequência da contestação portuguesa às pretensões da Coroa de Castela, resultantes da viagem de Cristóvão Colombo, que um ano e meio antes chegara ao chamado Novo Mundo, reclamando-o oficialmente para Isabel, a Católica (1474-1504).

O tratado definia como linha de demarcação o meridiano 370 léguas a oeste da ilha de Santo Antão no arquipélago de Cabo Verde. Esta linha estava situada a meio caminho entre estas ilhas (então portuguesas) e as ilhas das Caraíbas descobertas por Colombo, no tratado referidas como "Cipango"[1] e Antília.[2] Os territórios a leste deste meridiano pertenceriam a Portugal e os territórios a oeste, a Castela. O tratado foi ratificado por Castela a 2 de julho e por Portugal a 5 de setembro de 1494. Algumas décadas mais tarde, na sequência da chamada "questão das Molucas", o outro lado da Terra seria dividido, assumindo como linha de demarcação, a leste, o antimeridiano[3] correspondente ao meridiano de Tordesilhas, pelo Tratado de Saragoça, a 22 de abril de 1529.

Do lado português estiveram presentes Rui de Sousa, senhor de Sagres e Beringel, o seu filho João de Sousa, almotacém-mor, e Aires de Almada, corregedor dos feitos civis na corte e do desembargo real; a embaixada era secretariada por Estêvão Vaz e tinha como testemunhas João Soares de Siqueira, Rui Leme e Duarte Pacheco Pereira.