Discussão:Tribo urbana
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"Assim, pois, o estilo estético, ao se tornar atento á globalidade das coisas, à reversibilidade dos diversos elementos dessa globalidade, e à conjunção do material com o imaterial, tende a favorecer um estar-junto que não busca um objetivo a ser atingido, não está voltado para o devir, mas empenha-se, simplesmente, em usufruir dos bens deste mundo, em cultivar aquilo que Michel Foucault chamava de "cuidado de si" ou "o uso dos prazeres", em buscar, no quadro reduzido das tribos, encontrar o outro e partilhar com ele algumas emoções e sentimentos comuns. No balanço cíclico dos valores sociais, assiste-se ao retorno do ideal comunitário, em detrimento do ideal societário. Uma tal pulsão comunitária é encontrada no que chamei de tribalismo pós-moderno, cujos efeitos se fazem sentir tanto nas efervescências juvenis, quanto na multiplicação das agregações que foram elaboradas a partir dos..."[1].
[2].
[3].
"Esse ajustamento pode ser feito com violência, os diversos racismos, fanatismos e revoltas das periferias estão aí para prová-lo, mas, igualmente, pode-se expressar na tolerância, e são muitos os grupos que trabalham nesse sentido; é encontrado, enfim, na diferença, que talvez seja a forma mais difundida. Só resta, pela força das coisas, que ocorra esse ajustamento. É a forma pós-moderna do vínculo social. Um vínculo social "em pontilhado", abalado por sobressaltos violentos, caóticos, imprevisíveis, mas que são a prova pelo menos de uma sólida organicidade. De fato, o relativismo, induzido pelo tribalismo e pela multiplação das ideologias ou mitologias bricoladas..."[4].
Ele cita como exemplo de tribos urbanas os punks e os paninaris[5].
Essas "comunidades emocionais"[6] ultrapassam a "atomização individual"[7].
"Para resumir, digamos que nas massas que se difractam em tribos, ou nas tribos que se agregam em massas, esse reencantamento tem como cimento principal uma emoção ou uma sensibilidade vivida em comum"[8].
"Vimos que a comunidade emocional é instável, aberta, o que pode torná-la, sob muitos aspectos, anômica em relação à moral estabelecida. Ao mesmo tempo ela não deixa de suscitar um conformismo estrito entre seus membros"[9].
"Sob diversos aspectos poderia parecer que Dionísio os submergira a todos. As tribos que ele impulsiona apresentam uma perturbadora ambigüidade"[10].
"Sem desprezar uma tecnologia das mais sofisticadas, elas são meio bárbaras. Talvez seja esse o signo da pós-modernidade que se anuncia. Mas, qualquer que seja ele, o princípio da realidade nos convida a levá-las em consideração, já que estão aí, e também nos lembra que, em muitos períodos, foi exatamente a barbárie que regenerou uma porção de civilizações moribundas"[11].
(p. 47).
(p. 48).
Com a saturação do político.
"É uma perspectiva mística que podemos aproximar de um outro misticismo que é a psicanálise. Como a de Groddeck, da qual conhecemos as raízes vitalistas. 'Nós somos vividos pelo id', 'o id é uma força', ou ainda, 'o eu é apenas um artifício, um instrumento a serviço do id'. Poderíamos multiplicar os exemplos nesse sentido. basta indicar que o "id" de que trata pode, perfeitamente, descrever, de maneira metafórica, a massa, o povo ou o grupo de que nos ocupamos. Nela estão todos os ingredientes que encontramos na constituição das pequenas massas contemporâneas"[12].
"Com efeito, o que tende a predominar é uma solidariedade mecânica dos indivíduos racionais, entre si, e de seus conjuntos com o Estado"[13].
"Os bárbaros estão dentro de nossas muralhas. Mas será necessário inquietar-nos, já que, em parte, também somos bárbaros?"[14].
"Obcecados pelo modelo individualista e economicista, dominante durante a modernidade, esquecemos que as agregações sociais se apóiam, igualmente, na atração e na rejeição afetivas. A paixão social, pensem a respeito dela o que quiserem, é uma realidade incontornável"[15].
"Digo papel em oposição á função, que remete a um funcionamento social mecânico, racional, orientado para o fim"[16].
"A heternomia do tribalismo está substuído a autonomia (individualismo) do burguesismo. Com qualquer nome que se lhe dê, barirros, vizinhanças, grupos de interesses diversos, redes, estamos assistindo ao retorno de um investimento afetivo, passional e do qual conhecemos o aspecto estruturalmente ambíguo e ambivalente"[17].
"A heteronomia do tribalismo está substituindo a autonomia (individualismo) do burguesismo. Com qualquer nome que se lhe dê, bairros, vizinhanças, grupos de interesses diversos, redes, estamos assistindo ao retorno de um investimento afetivo, passional e do qual conhecemos o aspecto estruturalmente ambíguo e ambivalente"[18].
(p. 176).
"No caso, um sistema de alianças diferenciadas faz com que uma dessas tribos se encontre em posição de mediadora. O aspecto pontual dessas alianças torna o sistema sempre móvel, ao mesmo tempo que permanece estável"[19].
Links[editar código-fonte]
Notas[editar código-fonte]
WTF?[editar código-fonte]
Quem escreveu este texto?
Por que ele se parece tanto com uma "Panfletagem Política"?
Que ouve com o principio da imparcialidade?
A meu ver este artigo se perdeu um pouquinho entre fazer um texto enciclopédico sobre um assunto interessante e a pura panfletagem marxista.
Por favor, administradores tenham maturidade e decência de saber o local e momento das coisas. Os senhores têm a completa liberdade de pensar e dizer o querem, mas por favor tem local apropriado para isso. Um texto teoricamente informativo não é lugar de politicagem, criem uma conta no blogger ou worldpress para estes objetivos!
Pois o conhecimento é independente de ideologia e religião!
WTF 2[editar código-fonte]
Concordo com o que foi escrito acima, o autor desse texto está completamente imparcial escrevendo tremendas bobagens. Alguem precisa corrigir esse artigo
Fusão com subcultura[editar código-fonte]
Este artigo deve ser fundido com subcultura (já que tribos urbanas significa a mesma coisa mas de modo mais limitado e não possui em nenhuma outra língua um artigo equivalente, além de ser mal escrito). Vejam subcultura na wikipédia inglesa