Discussão:William Crookes

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Último comentário: 23 março de 2804:14C:5BD6:9969:9CF9:71AA:B446:D220 no tópico Viés e parcialidade bizarra, como sempre, quando se trata de artigos espiritualistas

Transformação do Esboço em Artigo[editar código-fonte]

Em 03/07/2006 transformei o esboço existente em artigo. Fiel às regras da Wikipédia, verifiquei as informações e outras características do esboço antes de fazer a transformação. Após isso feito, duas informações contidas no esboço não foram mantidas, a saber.

1) a de que Crookes havia trabalhado com química aplicada no tratamento de esgotos, pois não encontrei referência ao fato. Caso algum colega wikipedista ache a referência e queira me informar sobre ela, terei prazer em inserir a informação e a referência nos devidos lugares.

2) a de que Crookes nunca disse ter acreditado nos fenômenos espiritualistas, por ser uma informação equivocada, como pode ser verificado nas diversas referências agora citadas no artigo e em outras que não foram citadas mas estão disponíveis para os estudiosos de língua portuguêsa.Renato Costa 10:35, 3 Julho 2006 (UTC)

Viés e parcialidade bizarra, como sempre, quando se trata de artigos espiritualistas[editar código-fonte]

É lamentável que os artigos científicos da Wikipédia propaguem aspectos de especulação conjecturados por cientismo. É compreensível que qualquer fenômeno espiritualista tivesse sido, principalmente à época de Crookes, qualificado como fraudulento ou controverso. Porém esta condição precisa ser apontada sob uma construção textual neutra e não corroborativa com as colocações. Isto porque as afirmações de fraude em todos os casos aos quais Crookes testou são levianas, uma vez que não passam de especulação daqueles que sobre isso escreveram ou imaginaram. Basear-se na miopia como uma garantia de que ele era ludibriado torna aquele que afirma e os que assinam sobre isso, estes sim, ingênuos e não cientistas. Ora, a mesma miopia do qual apontou-se como impeditivo para seu experimento com espíritos, não o impediu com todos os outros estudos e experimentos aos quais foi bem sucedido? Nota-se, já há muitas décadas, que com temas paranormais e espiritualistas de forma geral há um CLARO viés pejorativo e anti-científico, que pretende, tanto quanto no tempo de Crookes, desestimular as pessoas de seguir por este caminho. Daí a recorrente conduta de refutações seletivas e generalizações dos fenômenos sob uma simplória e absurda tese de fraudes generalizadas, ilusionismos e epidemias de má-fé. Não vi, por exemplo, a objeção ao caso das materializações do espírito de Kate King, muito embora não surpreende terem criado também uma retórica para defender a tese de que era falso. A postura aqui, no caso dos críticos de Crookes, foi, obviamente, de partir da premissa de que é falso e, baseado nisso, encontrar alguma possível explicação para esta aposta. Se toda a comunidade científica assumisse a mesma postura quanto a toda e qualquer ponto de ciência, partiríamos, por exemplo, da premissa de que a gravidade é falsa, ou de que a Terra não é redonda, é plana, ou de que é lendário o que dizem sobre nossos corpos serem compostos por células. Logo, só precisamos construir uma retórica para provar isto. E quaisquer argumentações bem fundamentadas o quanto sejam, de nada valerão porque a recomendação que muitos assumem - como há até campanhas por aí de pseudocéticos - é a de nem sequer considerar quaisquer argumentos e evidências e basicamente ignorar. E é neste mesmo sentido de partir da premissa da fraude e buscar uma retórica que distorcem o princípio do falsificacionismo de Karl Popper, por exemplo, esquecendo que ele teve origem justamente devido ao problema da indução ao qual o Círculo de Viena formado por empiristas e positivistas recaía constantemente por transformarem enunciados singulares em universais, a conhecida analogia dos cisnes brancos.

O pseudoceticismo atrapalha o andamento da ciência. É ainda muito disseminado, razão pela qual praticamente todo artigo relacionado a espiritualidade de forma geral virá com a pecha de "controverso", falso, fraude, muito frequentemente baseado em especulações e ideias de como seria possível fraudar ou iludir um público, postura que deveria ser então assumida para qualquer proposta teórica científica materialista. 2804:14C:5BD6:9969:9CF9:71AA:B446:D220 (discussão) 05h30min de 23 de março de 2024 (UTC)Responder