Droctulfo

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Droctulfo
Ocupação Militar
Serviço militar
País Império Bizantino
Patente general

Droctulfo (também referido como Droctulf, Droctulfus, Drocton) foi um general do Império Bizantino de origem alamana ou sueva. Conforme Paulo, o Diácono, em sua obra Historia gentis Langobardorum, ele foi criado entre os Lombardos, com quem ele entrou na península Itálica em 569. Ele teria se juntado ao exército bizantino para lutar com eles e se tornou um importante aliado do imperador bizantino e do Papa.

Depois que Faroaldo I de Espoleto, capturou Cassis, o porto de Ravena, Droctulfo o recapturou para o império em 575–76. Ele foi aprisionado por um curto tempo (Paulo se refere a captivitas), mas foi liberado pelo império e serviu como comandante (duque de Brescello, Reggio nell'Emilia), onde guardava a ponte sobre o rio Pó que levava a Classis, por volta de 584. No período entre 584 e 590, ele manteve guerra contra o rei lombardo Autário, o qual o forçou a se refugiar em Ravena enquanto a região de Brescello foi tomada pelos lombardos e suas muralhas reduzidas arrasadas.

Depois de seu insucesso na Itália, Droctulfo foi chamado aos Balcãs e à Trácia para combater os exército dos eslavos e dos ávaros, libertando Adrianópolis em 586.

Os bizantinos lhe destinaram um sepultamento na Basílica de São Vital em Ravena, onde seu longo epitáfio sobreviveu para registro por Paulo Diácono.[nota 1] Benedetto Croce e Jorge Luis Borges registraram tal estória em suas obras.

Notas

  1. Epitáfio, em italiano: In questo tumulo è chiuso, ma solo con il corpo, Droctulfo perché, grazie ai suoi meriti, egli vive in tutta la città. Egli fu con i Bardi, ma era Svevo di stirpe: e perciò era soave a tutte le genti. Il volto era tremendo all'aspetto, ma l'animo buono, la sua barba fu lunga sul petto robusto. Amò sempre le insegne del popolo romano, sterminò la sua stessa gente. Per amor nostro, sprezzò gli amati genitori, reputando che qui, Ravenna, fosse sua patria Prima gloria fu occupare Brescello. E in quel luogo restando, terrifico fu pei nemici. Poi sostenne con forza le sorti delle insegne romane, Cristo gli diè da tenere il primo vessillo. E, mentre Faroaldo frode trattiene ancora Classe, egli prepara le armi e la flotta per liberarla. Battendosi su poche tolde sul fiume Badrino, ne vinse infinite dei Bardi, e poi superò l'Avaro nelle terre orientali, conquistando la massima palma per i suoi sovrani. Con l'aiuto del martire Vitale, giunse da loro: spesso vincitore, acclamato, trionfa. Per le membra egli chiese riposo nel tempio del martire: qui è giusto che, morto, egli resti. Egli stesso lo chiese, morendo, al Sacerdote Giovanni, per il cui pio amore venne a queste terre.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]