Ecoeficiência

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Ecoeficiência é a redução dos impactos ambientais e de consumo de recursos naturais.

Pode ser obtida através da união entre o fornecimento de bens e serviços sustentáveis a preços competitivos que satisfaçam as necessidades humanas.

Flona de Caixiuanã, área preservada, possuindo alguns dos ecossistemas naturais mais representativos da região amazônica, como a floresta de terra firme, igapó e várzea.

No âmbito da poluição ambiental, um sistema ecoeficiente é aquele que consegue produzir mais e melhor, com menores recursos e menores resíduos. Para tal, pressupõem-se oito elementos fundamentais para a ecoeficiência:

  1. Minimizar a intensidade de materiais dos bens e serviços;
  2. Minimizar a intensidade energética de bens e serviços;
  3. Minimizar a dispersão de tóxicos;
  4. Fomentar a reciclabilidade dos materiais;
  5. Maximizar a utilização sustentável de recursos renováveis;
  6. Estender a durabilidade dos produtos;
  7. Aumentar a intensidade de serviço dos bens e serviços;
  8. Promover a educação dos consumidores para um uso mais racional dos recursos naturais e energéticos.
Exemplos de medidas de ecoeficiência
  • Substituir equipamentos convencionais por outros com fechamento automático ajuda a amenizar o problema de escassez da água
  • Optar por formas alternativas de geração de energia.
  • Implantar sistema de iluminação automático, reduzindo, gastos supérfluos de luz.
  • Substituir lâmpadas convencionais por lâmpadas de baixo consumo.
  • Separar os resíduos.
  • Resíduos sólidos devem ser reduzidos, reciclados e reutilizados.
  • Fazer a compostagem de resíduos orgânico.
  • Desenvolver ações sociais, envolvendo a comunidade local e, se possível, expandir os programas à toda a sociedade.
  • Políticas de reflorestamento.

Ainda de acordo com o WBCSD ( World Business Council for Sustainable Development), existe quatro áreas que proporcionam possibilidades para melhorar a ecoeficiência, que envolve todo o ciclo de vida do produto ou serviço.[1]

  • A reorientação dos processos: os processos industriais podem ser reorientado para reduzir o consumo de recursos, diminuir as correntes de contaminação, aumentar o uso de matérias reciclados, assegurar a acorrera disposição dos resíduos, evitar qualquer tipo de riscos e, assim reduzir custos.
  • A revalorização dos subprodutos: através da cooperação com outras empresas, pode-se incentivar a revalorizar de diferentes produtos. O que pode ser um subproduto para uma empresa poder ser matéria-prima para outra; este procedimento tem como objetivo alcançar o resíduo zero.
  • O redesenho dos produtos: o design dos produtos segundo critérios ecológicos e a compra ambientalmente carreta têm muita importância porque definem a funcionalidade do produto: também é importante saber que materiais serão utilizados em sua produção, como será o uso reaproveitamento ou não.
  • A recolocação dos mercados: as empresas inovadora vão além da alteração do design do produto e buscam novas maneiras de satisfazer as necessidades dos clientes e se recolocar em novos mercados, idealizando produtos menos intensivos no uso de materiais e energia, ou inclusive substituindo o produto por serviços

Implantar um sistema de gestão ambiental em uma empresa, diminui custos, evita riscos ambientais, acaba com o diferencial competitivo, evita riscos à saúde dos funcionários e clientes, alcança a conformidade legal, reduz a poluição, garante a manutenção de recursos naturais e motiva as pessoas envolvidas a engajarem nas questões ambientais.

Algo que tem sido praticado em muitos hotéis como medida ecoeficiente é o incentivo á reutilização de toalhas e roupas de cama.

Referências

  1. Dias, Reinaldo (2011). Gestão Ambiental - Responsabilidade Social e Sustentabilidade. [S.l.: s.n.] ISBN 978-85-224-6286-5 

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