Edifício dos Correios de Castro Verde

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Edifício dos Correios de Castro Verde
Edifício dos Correios de Castro Verde
Nomes alternativos Edifício dos Correios, Telégrafos e Telefones, CTT, de Castro Verde
Estilo dominante Português Suave
Construção 1951
Património Nacional
DGPC 10969046
SIPA 20999
Geografia
País Portugal
Localidade Castro Verde
Coordenadas 37° 41' 59.7" N 8° 05' 07.1" O
Mapa
Localização do edifício em mapa dinâmico

O Edifício dos Correios de Castro Verde é um imóvel na vila de Castro Verde, na região do Baixo Alentejo, em Portugal.

Descrição e história[editar | editar código-fonte]

A estação dos correios tem acesso pela Rua Morais Sarmento, no interior da vila de Castro Verde.[1] Integra-se na corrente arquitectónica conhecida como Português Suave, introduzida pelo governo como parte das suas políticas de teor nacionalista, e que combinava uma estética modernista com vários elementos de inspiração popular e tradicional.[1]

Segundo o relatório de 1947 da empresa dos Correios, Telégrafos e Telefones, naquele ano foi inaugurado um novo edifício dos correios em Castro Verde.[2] Porém, o imóvel só foi oficialmente concluído em 1951, tendo sido construído pela Delegação dos Novos Edifícios para os Correios, Telégrafos e Telefones, criada em 1937.[3] Foi instalado como parte de um programa do governo para a renovação dos equipamentos públicos no país, que foi executado nas décadas de 1930 e 1940.[1]

Em 24 de Agosto de 2006, iniciou-se o procedimento para a classificação do edifício, mas em 18 de Dezembro de 2008 a Direcção Regional de Cultura do Alentejo propôs o encerramento do processo, por considerar que o imóvel não tinha valor nacional, tendo sido oficialmente encerrado por um despacho de 30 de Janeiro de 2009 do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico.[3] Em Novembro de 2019, a Câmara Municipal de Castro Verde emitiu um comunicado onde criticou a «acelerada degradação dos serviços» da empresa CTT - Correios de Portugal no concelho, que se se tinha recentemente agravado «de modo inaceitável», sendo notória a «fragilidade do serviço» na Estação de Correios de Castro Verde, enquanto que a «distribuição de correspondência» era feita de forma «irregular e tardia».[4]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c LEITE, Sílvia (2009). «CTT de Castro Verde». Pesquisa de Património Imóvel. Direcção Geral do Património Cultural. Consultado em 13 de Março de 2021 
  2. «Publicações recebidas» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 62 (1474). Lisboa. 16 de Maio de 1949. p. 318. Consultado em 13 de Março de 2021 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  3. a b COSTA, Patrícia. «Edifício dos Correios, Telégrafos e Telefones, CTT, de Castro Verde». Sistema de Informação para o Património Arquitectónico. Direcção Geral do Património Cultural. Consultado em 13 de Março de 2021 
  4. «Castro Verde e Ourique criticam "degradação" dos CTT». Diário do Alentejo. 8 de Novembro de 2019. Consultado em 13 de Março de 2021 
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Ligações externas[editar | editar código-fonte]


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