Eduardo Duarte (escritor)
Eduardo Duarte (Porto Alegre, 4 de fevereiro de 1874 — Veranópolis, 9 de dezembro de 1962) foi um educador, jornalista, médico, escritor e historiador brasileiro.
Filho de Tomás Inácio Duarte e Rita Maria Duarte, casou com Eulália Mazza.[1]
Completou seus estudos primários na Escola Normal de Porto Alegre, mudando-se para a colônia italiana de Alfredo Chaves, onde em 15 de maio de 1898 deu a primeira aula pública de Lajeadinho - entre seus alunos encontrava-se Mansueto Bernardi, a quem ele alfabetizou.[1]
Também atuou como jornalista, publicando no jornal Alfredo Chaves desde 1905, de pouca duração. Em 1912 refundou o jornal, agora sob sua direção.[1] Em 1911 recebeu o posto de major da Guarda Nacional.[1]
Retornou a Porto Alegre para estudar medicina, se formando em 1919 e onde passou a clinicar em algumas poucas ocasiões.[1] Logo depois de formado foi trabalhar no Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul, onde publicou os 18 primeiros números da Revista do Arquivo Público e organizou diversos documentos.[1] Quando o Arquivo foi incorporado ao Museu Júlio de Castilhos, passou a dirigir a revista da nova instituição.[1] Também foi idealizador, junto com Florêncio de Abreu, do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul, instalado em 5 de agosto de 1920.[1]
Está sepultado, ao lado de sua esposa, no cemitério São Miguel e Almas de Porto Alegre, de cuja Irmandade fazia parte.[1]