Eleições gerais no Panamá em 2009

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Bandeira panamenha
Bandeira panamenha

As eleições gerais panamenhas de 2009 foram realizadas em 3 de maio.

Campanha de Balbina Herrera[editar | editar código-fonte]

A candidata governista Balbina Herrera, encerrou sua campanha para a eleição no dia 28 de abril, ao lado do presidente panamenho, Martín Torrijos. No último ato, em uma avenida no centro da capital, a candidata pediu a oportunidade para continuar as obras do atual mandatário e disse ter "muito orgulho" de suas origens. "Sou a filha da dona Tina, uma antiga empregada doméstica, e tenho muito orgulho das minhas origens", afirmou ela. "Trabalhamos ombro a ombro com Torrijos e somos parte deste governo", acrescentou.[1]

O pleito[editar | editar código-fonte]

O comparecimento foi consierado alto, podendo superar a casa dos 70%. Foi considerado uma votação calma, que transcorreu normalmente, exceto por alguns incidentes isolados. A Organização dos Estados Americanos enviou 53 técnicos nas nove províncias e em duas comarcas indígenas panamenhas. A votação começaou em todo o país às 7 h locais e foram até as 16h. Ao todo, 2.211.261 cidadãos maiores de 18 anos estavam convidados a eleger o presidente da República, o vice-presidente, 71 deputados da Assembleia Legislativa, 75 prefeitos e 20 membros do Parlamento Centro-Americano (Parlacen) para o período 20092014.

Projeções[editar | editar código-fonte]

O magistrado do Tribunal Eleitoral, Erasmo Pinilla, um dos três magistrados do TE, anunciou o vencedor quando a apuração estava em 43% dos votos. O tribunal informou que o candidato Ricardo Martinelli foi o vencedor do pleito. Pinilla comunicou por telefone a Martinelli sua vitória mediante uma ligação que foi retransmitida pela televisão para todo o país. "O Tribunal Eleitoral considera que com seus dados disponíveis o senhor é o vencedor das eleições", disse ele ao líder do partido Mudança Democrática.

"Agradeço ao povo panamenho e asseguro a ele que farei um Governo de união nacional", comentou Martinelli em conversa telefônica com o juiz eleitoral. Com essa apuração, Martinelli obtém 57% dos votos e a candidata governista, Balbina Herrera, 39%. Herrera após votar afirmou que "Aqui [no Panamá] não há opositores; opositores são os problemas que vivemos a cada dia", acrescentando que "todos somos amigos, irmãos; todos somos Panamá". O ex-presidente Guillermo Endara, alcançava até o momento 2,6% dos votos.[2]

Fontes[editar | editar código-fonte]

Referências

Ver também[editar | editar código-fonte]

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