Emissão espontânea

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A – átomo no estado excitado (energia E2)
B – emissão de um fóton ()
C – átomo no estado fundamental (energia E1<E2)

Emissão espontânea é o processo pelo qual uma fonte de luz como um átomo, molécula, nanocristal ou núcleo em estado excitado sofre uma transição para um estado de energia inferior, o estado fundamental, e emite um fotão.[1][2] A emissão espontânea de luz é um processo fundamental que desempenha um papel essencial em inúmeros fenómenos naturais e é a base de inúmeras aplicações, como os tubos fluorescentes, ecrãs de televisão, lasers e diodos emissores de luz (LED).[1]

Modelo matemático[editar | editar código-fonte]

Se uma fonte de luz (um átomo, por exemplo) está em um estado excitado com a energia , pode decair espontaneamente (sem nenhuma ajuda externa) para o estado fundamental, de energia , liberando a diferença de energia entre os dois estados, na forma de um fóton. O fóton terá frequência e energia , dado pela equação de Planck:, onde é a constante de Planck. Um diagrama de níveis de energia, que ilustram o processo pode ser visto na figura ao lado.[3][4]

Referências

  1. a b Rezende, Sérgio M. (2004). Materiais e Dispositivos Eletrônicos. São Paulo: Editora Livraria da Fisica. ISBN 85-88325-27-6 
  2. Valadares, Eduardo de Campos; Chaves, Alaor; Alves, Esdras Garcia (2005). Aplicações da Física Quântica: do transitor à nanotecnologia. São Paulo: Editora Livraria da Fisica. ISBN 85-88325-32-2 
  3. Nambiar, K.R. (2006). Lasers:Principles, Types and Applications. New Delhi: New Age International. ISBN 81-22414-92-3 
  4. Seara da Ciência da UFC. «Processos de Absorção e Emissão de Fótons». seara.ufc.br. Consultado em 22 de outubro de 2013 
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