Escola Chilota de Arquitetura Religiosa em Madeira

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Escola Chilota de Arquitetura Religiosa em Madeira
Escola Chilota de Arquitetura Religiosa em Madeira
Nave central da Igreja de Achao que dataria de 1740, referente mais antigo que se conserva.
Localización Archipélago de Chiloé,
Chile Chile
Tradiçao arquitetônica Arquitetura vernacular
Estilo Eclético
Período histórico Século XVII até mediados século XIX
Número de expoentes Aproximadamente 60 igrejas
Exponentes más señeros
Material Madeira como elemento característico.

A Escola Chilota de Arquitetura Religiosa em Madeira é uma tipologia artístico-arquitetônica que combina de maneira original tanto a tradição centroeuropea da torre-fachada como a latina da planta basilical, e que se desenvolve no archipélago de Chiloé a partir do século XVII, alcançando sua forma madura em meados do século XIX com a consolidação de seu elemento característico: a torre fachada com variações relativas à dimensão, composição e ornamentación,[1] tendo dentro de seus principais expoentes às 16 igrejas declaradas Património da Humanidade pela UNESCO.[2]

Esta escola representa um estilo artístico-arquitectónico de tipo eclético[3] que começa a se configurar com a instauración do sistema de missões circulares por parte dos Jesuitas no século XVII, e que dão pé à formação de pequenos pontos de apoio (costeiros principalmente) onde construir-se-iam capillas,[4] a base sobre a que assentar-se-ia a tradição arquitectónica desenvolvida posteriormentem.[5] Tal contexto outorgou-lhes a ditas construções uma especifidad artístico-religiosa complementada com diversos ornamentos, muitos dos quais configurariam posteriormente a chamada Escola Chilota de Imaginería.[6]

Referências

  1. Consejo de Monumentos Nacionales (2003). Postulación de las iglesias de Chiloé para su inclusión en la lista del patrimonio mundial ante la UNESCO (em espanhol). Santiago de Chile: Consejo de Monumentos Nacionales. ISBN 956-7953-00-7. Consultado em 25 de Março de 2014. Arquivado do original em 25 de março de 2014 
  2. UNESCO (2003). «Convention concerning the protection of the world cultura and natural heritage» (PDF). World Heritage Committee, Twenty-fourth session, Cairns, Australia (em inglês). Consultado em 25 de Março de 2014 
  3. Gutiérrez Viñuales, Rodrigo (2005). Arte latinoamericano del siglo XX: otras historias de la historia (em espanhol). Zaragoza: Prensas Universitarias de Zaragoza. 378 páginas. ISBN 978-84-7733-792-8 
  4. Gutiérrez, Ramón (2007). «Las misiones circulares de los jesuitas en Chiloé. Apuntes para una historia singular de la evangelización». Apuntes: Revista de Estudios sobre Patrimonio Cultural. 20 (1): 50-69. ISSN 1657-9763. Consultado em 25 de Março de 2014 
  5. Benavides Rodríguez, Alfredo (1988). La arquitectura en el Virreinato del Perú y en la Capitanía General de Chile. Santiago de Chile: Editorial Andrés Bello. 287 páginas 
  6. Valencia Vivanco, Luis (2004). Fernando Prats: Una propuesta para el restablecimiento del diálogo entre arte y fe, de un artista chileno contemporáneo (em espanhol). Santiago de Chile: Tesis para optar al grado de Magíster en Teoría e Historia del Arte. Facultad de Artes, Universidad de Chile. 199 páginas