Estádio Engenheiro Carlos Salema

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Eng.º Carlos Salema
Nomes
Nome Estádio Engenheiro Carlos Salema
Antigos nomes Não teve
Características
Local Marvila (Lisboa), Portugal
Capacidade 4000 sentados
Construção
Data 1949
Inauguração
Data 1949
Outras informações
Remodelado 1991
Administrador Clube Oriental de Lisboa

O Estádio Engenheiro Carlos Salema é a casa do Oriental desde muito cedo na sua história. Situado em Marvila, Lisboa, surgiu em 1949, e ao longo dos anos foi sofrendo diversas remodelações até chegar à sua forma actual, com capacidade de 4000 mil lugares.[1]

História[editar | editar código-fonte]

Referência geral: [2]

Situado em Marvila, Lisboa, mais concretamente na Azinhaga dos Alfinetes, o Estádio Engenheiro Carlos Salema remonta a 1949, quando no sítio do actual recinto nasceu o primeiro campo do Oriental, logo nomeado em homenagem ao Engenheiro Carlos Salema, director da "Fábrica dos Fósforos".

No ano seguinte, e devido às condições impostas para a participação na 1ª Divisão em termos de dimensões mínimas, houve a necessidade de introduzir alterações ao campo. Ficou-se a saber que as modificações eram necessárias no dia 27 de Novembro de 1950, a direcção e associados aprovaram as mudanças a 8 de Dezembro e, no dia 17 desse mês, o campo Engº. Carlos Salema foi usado para o jogo da 1ª Divisão contra a Académica.

Estádio da Madre de Deus[editar | editar código-fonte]

Apesar do alargamento das dimensões do Carlos Salema, o emblema lisboeta tinha preparada a maquete para um novo estádio, o Estádio da Madre de Deus. Seria um campo relvado com capacidade para 33 mil pessoas, num projecto que incluía ainda infraestruturas para outras modalidades. A obra viria a ser consecutivamente adiada e o Campo Engº. Carlos Salema precisava de muitas melhorias face ao crescimento do Oriental. O "sonho" de ter o Estádio da Madre de Deus acabou por nunca avançar, sendo mesmo abandonado depois dos investimentos consideráveis nas remodelações do primeiro e até agora único estádio dos orientalistas.

Crescimento do clube e melhorias[editar | editar código-fonte]

Com o Oriental a crescer na década de 1950, o Campo Engº. Carlos Salema precisou de diversas remodelações: o terreno de jogo foi rodado em 90º, e foi erguida uma bancada de última geração, na sequência da decisão tomada no Verão 1953, depois de consumado o regresso do Oriental à 1ª Divisão. As obras ficaram concluídas rapidamente, e menos de um ano volvido (Janeiro de 1954), o público do emblema de Marvila viu concretizado, em parte, o sonho de ter um estádio com infraestruturas ao nível das melhores de Portugal da altura - com uma pala a cobrir a bancada e camarotes.

Acidente em 1977 e renovação[editar | editar código-fonte]

Em 1977, mais de 20 anos depois de construída e já após a última presença do Oriental na 1ª Divisão até agora,[3] a bancada do Campo Engº. Carlos Salema ruiu, no dia 22 de Fevereiro. A infraestrutura caiu inteiramente sem aviso prévio, "felizmente" um dia depois do recinto receber um jogo da Taça de Portugal. Suspeita-se de infiltrações de água ao longo dos anos devido a um poço de água soterrado na área, que fizeram um dos pilares de suporte ceder.

O Estádio da Madre de Deus era um projecto há muito esquecido, e nem mesmo o ruir da bancada do tradicional estádio do emblema grená ressuscitou a ideia. Depois deste acidente, o Campo Engº. Carlos Salema foi reerguido das cinzas, mas só em Setembro de 1991 foi inaugurado na sua forma actual. Num jogo diante do FC Porto, o Oriental estreou um novo relvado e a nova disposição das bancadas que perdura até hoje e acomoda 4000 espectadores.[1]

Referências

  1. a b MaisFutebol. «Oriental Lisboa: Estádio - Campo Engenheiro Carlos Salema». Media Capital. Consultado em 16 de Agosto de 2015 
  2. Clube Oriental de Lisboa (COL). «História | O Campo de Sonho». COL. Consultado em 16 de Agosto de 2015 
  3. Soccer Library. «Portugal – Table of Honor – soccerlibrary.free.fr» (PDF). Soccer Library. 99 páginas. Consultado em 16 de Agosto de 2015