Estudos post-mortem

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Estudos post-mortem (após a morte) são um tipo de pesquisa neurobiológica, que fornece informações aos pesquisadores e indivíduos que terão que tomar decisões médicas no futuro.[1][2][3] Os pesquisadores post-mortem conduzem um estudo longitudinal do cérebro de um indivíduo, que tem algum tipo de aflição fenomenológica (isto é, não pode falar, dificuldade de mover o lado esquerdo do corpo, Alzheimer, etc.) que é examinado após a morte. Pesquisadores observam certas lesões no cérebro que poderiam ter uma influência sobre as funções cognitivas ou motoras.[4] Estas irregularidades, danos ou outras anomalias cerebrais observadas no cérebro são atribuídas à fisiopatologia de um indivíduo e seu ambiente.[5] Os estudos post-mortem fornecem uma oportunidade única para os pesquisadores estudarem diferentes atributos do cérebro que não poderiam ser estudados em uma pessoa viva.[6]

Referências

  1. Breeze, A. G., Statham, H., Hackett, G. A., Jessop, F. A., & Less, C.C. (2012). Perinatal postmortems: What is important to parents and how do they decide?. Birth: Issues In Perinatal Care, 39(1), 57-64. doi: 10.1111/j.1523-536X.2011.00513.x
  2. Mauricio Ribeiro Borges, Carlos Alberto Basilio-de-Oliveira, Leila Maria Cardão Chimelli, Cláudia Cristina Ferreira Vasconcelos, Regina Maria Papais Alvarenga; O legado dos exames post-mortem para o estudo da relação entre forma clínica e substrato patológico na esclerose múltipla. Uma revisão sobre a anatomopatologia da doença; Rev Bras Neurol, 48 (4): 7-13, 2012.
  3. Jack M. Fletcher, G. Reid Lyons, Lynn S. Fuchs, Marcia A. Barnes; Transtornos de aprendizagem: Da Identificação à Intervenção; Artmed Editora, 2009.. pg 122.
  4. Sternberg, R. J., & Sternberg, K. (2012).Cognitive Psychology (6th ed.). Belmont, CA: Wadsworth/Cengage Learning.
  5. Yehuda, R. (2004). Commentary on ‘Brain Environment Interactions: Stress, posttraumatic stress disorder, and the need for a postmortem brain collection’: Understanding heterogeneous effects of trauma exposure: Relevance to postmortem studies of PTSD. Psychiatry: Interpersonal And Biological Processes, 67(4), 391-397. doi:10.1521/psyc.67.4.391.5672
  6. McCullumsmith, R. E., & Meador-Woodruff, J. H. (2011). Novel approaches to the study of postmortem brain in psychiatric illness: Old limitations and new challenges. Biological Psychiatry, 69(2), 127-133. doi:10.1016/j.biopsych.2010.09.035