Ewald Mataré

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Anjo, nos apartamentos do bispo da diocese de Essen.

Ewald Wilhelm Hubert Mataré (Burtscheid, 25 de fevereiro de 1887Büderich, 28 de março de 1965) foi um pintor e escultor alemão, adscrito ao expressionismo. Uma grande parte da sua obra esculpida consiste em figuras de animais.

Estudou na Akademie der Künste de Berlim com Julius Ehrentraut, Lovis Corinth e Arthur Kampf. Em 1918 uniu-se ao Novembergruppe.

Em 1932 recebeu uma cátedra na Kunstakademie de Düsseldorf. Porém, em 1933 por causa do nazismo foi denunciado como "degenerado" e expulso da sua posição. Uma das suas esculturas, Die Katze (O gato) foi colocada na exposição da vergonha e burla Entartete Kunst (Arte degenerada), organizada pelos nazistas em Munique em 1937. Desde então, as encomendas da Igreja tornaram-se a sua única fonte de renda. Depois da guerra, foi requerido para ser o diretor da Kunstakademie de Düsseldorf, ainda que logo renunciasse, por ficarem ainda muitos professores na Akademie que tinham ensinado ativamente ali durante o Terceiro Reich. Contudo, esteve ativo na Academia o tempo suficiente para ensinar a artistas como Erwin Heerich, Georg Meistermann e Joseph Beuys. Durante este tempo teve muitas encomendas do setor público, assim como novamente do religioso, como as quatro portas para o portal sul da catedral de Colônia. Participou na Documenta 1 (1955) e 2 (1959).

Obras[editar | editar código-fonte]

  • As portas da entrada meridional da Catedral de Colônia.
  • As portas da Igreja da Paz em Hiroshima.
  • Design de Altar na Igreja de Santo André de Düsseldorf.
  • Interior da Igreja de São Roque, em Düsseldorf (parcialmente destruído).
  • A fénix no Parlamento (Landtag) da Renânia do Norte-Vestfália.
  • A fonte das pombas frente à Catedral de Colônia.
  • Porta de entrada e janelas da Kunstakademie de Düsseldorf.
  • Portal da Basílica de São Lamberto em Düsseldorf.
  • Fachada e varanda no Schatzhaus de Essen.
  • Fachada da Casa Atlântida em Bremen.
  • Memorial do Soldado em Cleves
  • As portas de entrada e a decoração da capela do Instituto Social Católico (KSI) da Arquidiocese de Colônia, em Bad Honnef.

Referências[editar | editar código-fonte]

  • Stephanie Baron (ed), Peter Guenther et al. (1992) „Entartete Kunst“ Das Schicksal der Avantgarde im Nazi-Deutschland. Los Angeles County Museum of Art y German Historic Museum. Hirmer Verlag, Munich, ISBN 3-7774-5880-5.
  • Adriani, Götz, Winfried Konnertz e Karin Thomas: Joseph Beuys: Life and Works. Woodbury, N.E.: Barron's Educational Series, 1979.

Referências

  • Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em castelhano cujo título é «Ewald Mataré».

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