Expedições filosóficas portuguesas

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"Viagem Philosophica" de Alexandre Rodrigues Ferreira

As expedições filosóficas portuguesas ou viagens filosóficas de finais do século XVIII foram a primeira tentativa financiada pela coroa portuguesa de levar a cabo um estudo organizado e sistemático da história natural ultramarina.

As expedições[editar | editar código-fonte]

As expedições tiveram lugar nas duas últimas décadas do século XVIII, através de viagens científicas ao Brasil, Angola, Moçambique, Goa e Cabo Verde, Cabo da Boa Esperança, Melinde e Calicute. Levadas a cabo por naturalistas formados no curso de Filosofia criado na Universidade de Coimbra em 1772.

Estas expedições foram dirigidas e financiadas pela coroa, sob a directa supervisão do Secretário de Estado dos Negócios da Marinha e Ultramar Martinho de Melo e Castro e contaram com o empenhamento da Universidade de Coimbra, da Academia das Ciências de Lisboa e do Jardim Botânico da Ajuda.

O interesse pelo conhecimento dos recursos naturais do Império levou à redacção de vários guias para a recolha de espécimens naturais. O catedrático de Botânica da Universidade de Coimbra e director do Jardim da Ajuda, Domingos Vandelli orientou cientificamente as várias expedições, à frente das quais colocou antigos alunos seus:

Alexandre Rodrigues Ferreira foi o único que conseguiu exercer funções em exclusividade, todos os outros realizaram os seus trabalhos de naturalistas juntamente com funções na administração colonial.

Brasil - Alexandre Rodrigues Ferreira[editar | editar código-fonte]

Cabo Verde - João da Silva Feijó[editar | editar código-fonte]

Angola - Joaquim José da Silva[editar | editar código-fonte]

Moçambique - Manuel Galvão da Silva[editar | editar código-fonte]

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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