Família Ronchi

Os Ronchi (em latim Runchi) foram uma importante família guelfa do Valle Camonica, originária de Breno, muito ligada ao aos Bispo de Brescia.^[2] Entre 1458 e 1697 os membros dessa família ostentaram por 26 vezes o cargo de prefeito da Comunità di Valle Camonica.^[3]

História[editar | editar código-fonte]

Em 1309 Guglielmo e Giovanni ganharam do bispo de Bresci, Federico Maggi, o feudo de Ossimo.

Em 1327, Alberto Ronchi passam a receber o dízimo de Breno, Bienno, Vezza, Astrio e Sonico. No final do século obteve também os de Losine e Malegno.

Aliados aos guelfos, foram forçados a se exilar por 22 anos do Valle Camonica devido a conflitos com os guibelinos de Federici.^[4]

Em 6 de fevereiro de 1450, Giacomo Ronchi, é premiado por resistência heróica no castello de Breno com isenção de impostos, com o título de cidadão de Brescia e nomeado prefeito e tesoureiro de Valle Camonica.^[5]

A villa Ronchi (final do século XIX), projetada por Fortunato Canevali em estilo neoclássico para o engenheiro Giovanni Battista Ronchi, foi doado ao término da Segunda Guerra Mundial a comunidade de Breno, que se tornou o Paços do Concelho.

Questo palazzo
divenne di proprietà del comune di Breno
per liberalità
deposta e attuata dai fratelli Ronchi
in memoria dei loro genitori
Ing. Gio Battista Ronchi e Bice Caldani
anno 1946 il Comune

Este palácio
tornou-se a propriedade do município de Breno
para doação
colocada em prática pelos irmãos Ronchi
em memória de seus pais
Ing. Gio Battista Ronchi e Bice Caldani
ano 1946 da comuna
— Lápide collocada na entrada da comuna de Breno

Referências

↑ «Blasonario Camuno». Consultado em 18 de janeiro de 2008
↑ Valetti Bonini, Irma (1976). Le Comunità di valle in epoca signorile. Milano: Università Cattolica del Sacro Cuore. p. 26
↑ Gregorio Brunelli, Oliviero Franzoni (ed.) Curiosi trattenimenti contenenti ragguagli sacri e profani dei popoli camuni, Breno, Tipografia Camuna [1698], 1998. pag. 50}
↑ Paolo Guerrini, Le cronache bresciane inedite dei secoli XV-XIX, II, Brescia, 1927, pg. 327
↑ Putelli, Romolo (1989). La Nuova Cartografica, ed. Intorno al castello di Breno: storia di Valle Camonica, Lago d'Iseo e vicinanze da Federico Barbarossa a S. Carlo Borromeo. Brescia: [s.n.] p. 377

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Oliviero Franzoni, Castelli e dimore signorili nelle Alpi lmbarde, Tipografia Camuna, Breno, 2007.

[1] «Blasonario Camuno». Consultado em 18 de janeiro de 2008

[2] Valetti Bonini, Irma (1976). Le Comunità di valle in epoca signorile. Milano: Università Cattolica del Sacro Cuore. p. 26

[grego-3] Gregorio Brunelli, Oliviero Franzoni (ed.) Curiosi trattenimenti contenenti ragguagli sacri e profani dei popoli camuni, Breno, Tipografia Camuna [1698], 1998. pag. 50}

[4] Paolo Guerrini, Le cronache bresciane inedite dei secoli XV-XIX, II, Brescia, 1927, pg. 327

[5] Putelli, Romolo (1989). La Nuova Cartografica, ed. Intorno al castello di Breno: storia di Valle Camonica, Lago d'Iseo e vicinanze da Federico Barbarossa a S. Carlo Borromeo. Brescia: [s.n.] p. 377

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