Ferrovia Tereza Cristina

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 Nota: Este artigo é sobre a operadora ferroviária. Para a via, veja EF-488. Para a ferrovia histórica, veja Estrada de Ferro Donna Thereza Christina.
Ferrovia Tereza Cristina S/A
Info/Ferrovia
Predefinição:Info/Ferrovia
Logo da FTC
Informações principais
Sigla ou acrônimo FTC
Área de operação Santa Catarina
Tempo de operação 1997
Frota Ativadas 10 locomotivas
Sede Tubarão, Santa Catarina, Brasil
Ferrovia(s) antecessora(s)
Ferrovia(s) sucessora(s)

RFFSA SR-9 (Tubarão)
Especificações da ferrovia
Bitola 1,000 m - 164 km
Diagrama e/ou Mapa da ferrovia

A Ferrovia Tereza Cristina S/A, também chamada FTC, é uma empresa concessionária de ferrovias, situada no estado de Santa Catarina.[1]

A empresa opera a via EF-488 desde 1º de fevereiro de 1997, antiga Estrada de Ferro Donna Thereza Christina. Esta via foi projetada para o transporte de carvão mineral entre a então localidade de Minas (hoje Lauro Müller) e o porto de Imbituba. É o menor corredor ferroviário brasileiro. Sua linha é isolada, não sendo interligada ao restante da malha nacional, com apenas 164 quilômetros de extensão. Serve para abastecimento da Usina Termelétrica Jorge Lacerda na época da Eletrosul [2] passando depois para a Tractebel Energia. Foi nomeada em homenagem à última Imperatriz do Brasil, Dona Teresa Cristina, esposa de Dom Pedro II.

A empresa arrendou a via EF-488 em leilão realizado em 1996 por R$ 18.510.000,00 para um período de 30 anos. A via era operada até então pela Superintendência Regional 9 da Rede Ferroviária Federal, sediada em Tubarão (SC).

Há a previsão de aumento desta malha ferroviária, com a construção da EF-140 prevista desde 2006 no Plano Nacional de Viação, visando interligar Imbituba a Araquari.

Dados gerais[editar | editar código-fonte]

  • Bitola: Métrica
  • Extensão: 164 km
  • Linha tronco: 116 km (de Imbituba a Forquilhinha)
  • Ramal de Urussanga: 25 km
  • Ramal de Siderópolis: 18 km
  • Ramal de Oficinas: 5 km
  • Via de operação: EF-488

Operações[editar | editar código-fonte]

O produto principal transportado pela ferrovia é o carvão para o abastecimento do Complexo Termelétrico Jorge Lacerda. Nos últimos anos iniciou o transporte de produtos cerâmicos exportados pelo porto de Imbituba. Para o transporte férreo atualmente são empregados:

Frota[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Frota da Ferrovia Tereza Cristina

A frota da Ferrovia Tereza Cristina é composta por locomotivas fabricadas pela General Motors - Electro-Motive Divison (atual EMD, divisão da Caterpillar).

Modelo Ano de produção Fabricante Total Rodagem Potência total/Disponível Motor Imagem
B12[3]* 1953 EMD 1 B-B 1425/1310 hp 12-567B
GL8 1961 EMD 1 B-B 950/875 hp 8-567C
G12 1957 EMD/GMD 8 B-B 1425/1310 hp 12-567C
G22U 1973 Macosa 1 B-B 1650/1500 hp 12-645E
  • A locomotiva GMD B12, inicialmente comprada pela EFVM, posteriormente operou na RFFSA, agora pertence à SALV, operando locada para a FTC.

Cidades servidas[editar | editar código-fonte]

A FTC mantém suas operações nas cidades:

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «A empresa - FTC - Ferrovia Tereza Cristina S/A». ftc.com.br. Consultado em 7 de janeiro de 2021 
  2. RODRIGUES, Paulo Roberto Ambrosio - Introdução aos Sistemas de Transporte no Brasil e à Logística Internacional - Edições Aduaneiras Ltda - 2000 - São Paulo - Pg. 43 - ISBN 85-7129-239-6
  3. Memória do Trem. «EFVM (Estrada de Ferro Vitória a Minas): locomotivas diesel em bitola 1000 mm». Consultado em 20 de Julho de 2009. Arquivado do original em 17 de outubro de 2009 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]