Fiat 147

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Fiat 147
Fiat 147
Visão geral
Produção 1976 - 1986
Fabricante Fiat
Modelo
Classe Segmento B
"Compacto" no Brasil
Carroceria Hatchback
Ficha técnica
Motor 1 050
1 300
Transmissão 4 e 5 Marchas
Modelos relacionados Fiat Oggi
Fiat Panorama
Fiat Spazio
Fiat 147 Fiorino
Fiat City
Fiat 127
Volkswagen Brasilia
Volkswagen Fusca
Dimensões
Comprimento 3 620 mm (76-80)
3 745 mm (80-86)
Entre-eixos 2 225 mm
Largura 1 540 mm
Altura 1 359 mm
Peso 796 kg (76-80)
810 kg (80-86)
Tanque 39 l

42 l 53 l

Consumo 13 km/l a 18km/l
Cronologia
Fiat Uno

O 147 foi o primeiro modelo de automóvel produzido pela Fiat do Brasil entre 1976 e 1986, baseado no 127 italiano. Portanto, é o carro que inaugurou a FIAT no Brasil e foi o responsável por começar a trajetória da marca no país.

História[editar | editar código-fonte]

Antecedentes[editar | editar código-fonte]

FIAT 127.

Em meados da década de 1960 a empresa italiana FIAT Automobili S.p.A. estudava instalar uma fábrica no Brasil. No final de 1969 a empresa adquiriu uma gleba na cidade industrial de Contagem para implantar inicialmente uma fábrica de tratores de esteira.[1] A intenção da FIAT era participar da concorrência do Plano Nacional de Fabricação de Tratores de Esteiras.[2] Adquirida da Deutz, a gleba de Contagem foi aberta em maio de 1971[3] com a fabricação de tratores FiatAllis (numa joit-venture entre a FIAT e a Allis-Chalmers[4]).

Os primeiros rumores sobre a implantação de uma fábrica de automóveis da FIAT no Brasil surgiram em novembro de 1970, durante uma visita de seus diretores ao Brasil.[5] Os governos de Minas Gerais[6] e da Guanabara travaram uma batalha nos bastidores pela implantação da futura fábrica, com a Fiat buscando mais benefícios fiscais.[7] No fim, o governo de Minas Gerais acabou vitorioso após oferecer arcar com 40% dos custos de implantação da fábrica.[8] Em 1973 o presidente mundial da FIAT Gianni Agnelli viajou ao Brasil e assinou um contrato para a implantação da fábrica de automóveis FIAT em Betim, Minas Gerais. Agnelli anunciou para a imprensa que a futura fábrica seria responsável pela construção do modelo 127.[9][10][11]

Projetado pelo engenheiro Dante Giacosa e pelo designer Pio Manzù[12], o modelo 127 foi pensado para revolucionar o conceito de carro popular e substituir o FIAT Fiat 850. Pouco antes de uma apresentação do projeto em 1969, Manzù faleceu em um acidente automobilístico a caminho da FIAT. O projeto prosseguiu e o modelo foi apresentado em 1971 nos Salões do Automóvel de Paris[13] e Londres.[14] O FIAT 127 venceu o prêmio “Carro Europeu do Ano” em 1972.[15] O piloto de Fórmula 1 José Carlos Pace testou o automóvel no Circuito de Vallelunga em 1973 para a imprensa brasileira.[16][17]

Desenvolvimento do 147[editar | editar código-fonte]

Primeiro FIAT 147 de série construído na fábrica de Betim.

Após o anúncio de Gianni Agnelli, a FIAT passou a importar alguns modelos do 127 para testes de 1 milhão de quilômetros no Brasil. Durante os testes, realizados na Bahia, em Minas Gerais e São Paulo, o 127 foi submetido ao tráfego esperado para o território brasileiro, tanto urbano quanto rural. Diversos problemas foram constatados: a suspensão era frágil para nossas estradas, a carroceria precisava ser reforçada e todo o sistema de vedação precisou ser reprojetado, pois a poeira invadia profusamente o veículo, incluindo o habitáculo. Os técnicos da FIAT tinham como referência o Volkswagen Fusca, veículo líder de vendas no Brasil e conhecido por sua robustez, fácil manutenção e baixo custo.[8]

O principal desafio da nacionalização do projeto do 127 era a motorização. O motor original do 127 possuía apenas 900 cm3 e taxa de compressão 25% maior que a média dos motores utilizados em automóveis no Brasil.[18] Os primeiros 127 importados tiveram problemas de desempenho por conta da gasolina brasileira ser inferior a utilizada na Europa. Um novo motor passou a ser desenvolvido, com 1049 cm3 e 47 HP [19] enquanto o automóvel era reprojetado. A nova suspensão, adaptada ao Brasil, foi projetada com base em pneus radiais e rodas de 13 polegadas.[8] O auto-rádio foi desenvolvido isoladamente pela Motorádio por dois anos após a FIAT constatar que nenhum fabricante nacional possuía um aparelho que coubesse na gaveta do 127.[20]

A FIAT anunciou que o primeiro veículo seria produzido em Betim no final de 1976,[19] a uma capacidade de produção de 150 mil veículos/ano.[21] Posteriormente esse número aumentou para 190 mil/ano.[22] O 127 reprojetado foi concluído em 1974. A FIAT optou por rebatizar o veículo como FIAT 147 (nome da versão de exportação do 127).[23][24]

O primeiro veículo produzido pela fábrica de Betim foi concluído em julho de 1976.[25] O carro foi mostrado oficialmente pela primeira vez no X Salão do Automóvel,[26] realizado no dia 18 de Novembro de 1976. Foram expostas 15 unidades do FIAT 147 pintadas em cores diferentes e inclusive protótipos de 147 movidos a álcool (hoje etanol) - primeiro veículo movido a álcool em todo o mundo. Assim que chegou ao mercado nacional, o FIAT 147 ganhou o título de mais estável carro nacional. Era também o carro de passeio no Brasil com o menor motor.

Primeiros anos[editar | editar código-fonte]

A produção do FIAT 147 foi iniciada em julho de 1976. A expectativa do mercado de autopeças era que a FIAT se instalasse no ABC Paulista, local de 90% da indústria automobilística nacional até então. A instalação da FIAT em Minas Gerais atraiu inicialmente poucos fornecedores[27], de forma que a nova fábrica teve de lidar com problemas e atrasos no fornecimento de peças que atrasaram a produção.[8] Seis meses após o início da produção, a FIAT tinha muitas unidades do 147 estocadas em fábrica aguardando o fornecimento de para-choques e vidros para serem concluídas e comercializadas. Apesar do crônico problema de fornecimento de peças (o que obrigou a FIAT a manter um imenso estoque de peças em Contagem até 1987 quando o problema de fornecimento foi sanado[8]), haviam vinte mil pessoas em fila de espera para adquirir um 147. A FIAT afirmava que até junho de 1977 atingiria o ponto de equilíbrio entre oferta e procura do 147.[28] No final do primeiro semestre de 1977 já haviam sido vendidos 35 mil veículos e a FIAT preparava as primeiras exportações do 147 para o Paraguai.[29]

Em novembro de 1976 a Revista Quatro Rodas divulgou os resultados do seu teste completo realizado com o 147. Considerado econômico e de suspensão estável, o 147 alcançou a velocidade de 136,3 km/h em sua melhor passagem, aceleração de 19,47 segundos de 0 a 100 km/h e atingiu uma média de 12, 68 km/l (a 85km/h em estrada atingiu 14 km/l enquanto que o consumo subiu consideravelmente a 130km/h com 9 km/l). O motor de 55 CV (SAE) foi testado e, mesmo nas piores condições, apresentou funcionamento adequado. Os freios mistos (disco no eixo dianteiro e tambor no eixo traseiro) conseguiram parar o 147 a uma distância de 41 metros quando acionados a uma velocidade de 100 km/h. A transmissão foi considerada precisa porém o veículo apresentou certa dificuldade no engate das marchas, principalmente da ré.[30]Em março de 1978 durante um teste de automóveis nacional promovido por Quatro Rodas no Autódromo de Interlagos com o piloto de Formula 1 Jody Scheckter, o câmbio foi novamente criticado. Os freios foram considerados por Scheckter desagradáveis por alterarem a trajetória do veículo quando acionados no limite. Os pontos positivos do 147 avaliado pelo piloto foram a suspensão, considerada estável, o motor, a direção e o acabamento. [31] O problema crônico na transmissão do 147 foi parcialmente sanado apenas em 1979 após um reprojeto da caixa de câmbio.[32]

Apesar da intenção inicial da FIAT em competir com o Volkswagen Fusca, o 147 batia de frente com concorrentes como Volkswagen Brasília e Chevrolet Chevette.

Auge[editar | editar código-fonte]

Fiat 147 versão Europa, lançado em 1980.

No final de 1977 haviam sido vendidos mais de 70 mil unidades do 147.[33]

Em 1978 a FIAT lançou quatro modelos:

  • Furgoneta, lançado em janeiro, e que consistia em um 147 sem as janelas laterais traseiras e era destinado ao transporte de carga de até 420 quilos[34]
  • 147 L/GL[35][36]
  • Pick-up/City, primeira picape de baixo custo do Brasil.
  • Rallye, versão esportiva com motor 1.3.

Ainda em 1978 o 147 foi escolhido o “Carro do Ano” pela revista Autoesporte.[37] Ainda assim, a produção do 147 estava distante do apregoado por Agnelli (que falava em até 190 mil automóveis por ano).

Produção do FIAT 147 (1976-1980)
1976 1977 1978 1979 1980
1 535 64 297 92 920 109 407 145 129
Fontes: Anfavea/Quatro Rodas 1976 [38], 1977 e 1978[39], 1979[40], 1980[41]

Ao chegar ao terceiro aniversário, o 147 passou por estudos de sua primeira reestilização. A principal característica do projeto foi o redesenho da frente, com mudanças nos faróis (que no primeiro modelo sofriam com a facilidade de furtos), grade e pára-choques.[42] A nova frente, desenvolvida na Itália, foi batizada pela Fiat de "Europa".[43]

Para diversificar a produção, a FIAT buscou o mercado de peruas e lançou a Panorama em 1980. Com base na plataforma do 147, a Panorama entrou no mercado de peruas em 1980, restrito naquele momento ao Chevrolet Caravan e Ford Belina II. [44]

Álcool combustível[editar | editar código-fonte]

Executivo da FIAT apresenta o modelo 147 Álcool ao Ministro dos Transportes dos Países Baixos Dany Tuijnman, 1981.Arquivo Nacional dos Países Baixos.

Em 1975 o governo brasileiro lançou o Programa Nacional do Álcool visando produzir um combustível como alternativa à gasolina. A FIAT foi uma das primeiras montadoras do país a aderir ao programa, realizando testes com uma versão do 147 movida a álcool. Batizada informalmente de "Cachacinha", o 147 Álcool precisou de pequenas modificações para os testes. Apesar de não ter sido encontrada corrosão no motor, a Fiat temia que o uso contínuo pudesse danificar as peças em longo prazo e já estudava um aumento nos custos de produção do 147 com componentes anti-corrosivos.[45] Posteriormente os testes do 147 Álcool foram ampliados em parceria com a Telecomunicações de Minas Gerais (Telemig) que passou a empregar a versão 147 Furgoneta movida a álcool em seus serviços. Em dezembro de 1978 a Telemig aprovou o 147 Furgoneta Álcool. Durante os testes, o 147 Furgoneta Álcool da Telemig percorreu 18 mil quilômetros e fez uma média de 7,1 km/litro no meio urbano e 12,5 km/litro em estrada.[46]

O 147 foi o primeiro automóvel brasileiro movido a álcool fabricado em série.[47] Os primeiros, com motor 1.3, foram adquiridos pelo governo brasileiro e por empresas públicas, sendo entregues em agosto de 1978.[48] No período entre 1978 até agosto de 1979 foram fabricados 11015 unidades fabricadas e vendidas para o governo federal, governos estaduais e dezenove empresas públicas, entre as quais Telesp (517 unidades), Telemig (145 unidades), Telebahia (95 unidades), Petrobrás (63 unidades), Celpe (20 unidades).[49][50]

Declínio e fim de produção[editar | editar código-fonte]

Fiat 147 Spazio, versão lançada em 1983.

Em 1982 o presidente da FIAT brasileira Vincenzo Barello anunciou que em 1981 a empresa havia alcançado um lucro de 450 milhões de dólares exportando 70 mil veículos, a maior parte da produção do 147 e que naquele ano estava com 120 mil veículos já vendidos para exportação. Barello também anunciou uma reestilização da linha 147.[51] A queda nas vendas do 147 no mercado nacional foi amplificada pelo lançamento de novos automóveis pelas concorrentes da FIAT, como o VW Gol (1980) e o Ford Escort (1983) e a reestilização do GM Chevette (1983) que alcançou a liderança das vendas em 1983. Até mesmo o lançamento do GM Monza (1983) contribuiu para a queda nas vendas. De categoria diferente do 147 e mesmo custando mais caro, o Monza liderou as vendas entre 1984 e 1986 contrariando a estratégia da FIAT em oferecer um automóvel barato e econômico.[52]

A reação do mercado nacional indicava que a FIAT estava com um projeto cada vez mais envelhecido enquanto as concorrentes apresentavam novidades. Visando estancar a queda nas vendas, a FIAT dividiu sua estratégia comercial entre reestilizar o 147 com a versão Spazio[53], o lançamento do sedã Oggi como novidade e acelerar o novo projeto de carro mundial. Batizado Uno, estava previsto para lançamento no Brasil em 1984.[54]

FIAT 147 no ranking dos automóveis mais vendidos do Brasil
1980 1981 1982 1983 1984 1985
-
Fontes: Anfavea/Quatro Rodas (1987)[55]

Em 9 de dezembro de 1986 a FIAT anunciou o encerramento da produção da linha 147 até o final daquele mês. Naquele momento o 147 era considerado uma plataforma defasada e estava em contínua queda de vendas desde 1979. Enquanto que em 1979 o 147 representava 90,5% da produção da FIAT, em 1986 sua participação havia caído para 11,2%.[56]

Produção da Linha 147 (1976-1986)
Modelo Lançamento Quantidade construída %
147/Spazio 1976/1983 709 230 64,00
147 Furgoneta 1978 12 848 1,00
147 Fiorino 1978 172 086 15,00
147 Pick-up/City 1978 87 184 8,00
Panorama 1980 115 986 10,00
Oggi 1983 20 419 2,00
Total 1 117 753 100,0
Fonte: FIAT/Quatro Rodas[57]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Balancete:Tratores». Correio da Manhã, ano LXIX, edição 23488, página 31/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 10 de novembro de 1969. Consultado em 13 de fevereiro de 2024 
  2. «Decreto nº 65.325, de 10 de Outubro de 1969». Câmara dos Deputados do Brasil. Consultado em 13 de fevereiro de 2024 
  3. «Rondon Pacheco inaugura a fábrica Fiat na Cidade Industrial de Contagem». Jornal do Brasil, ano LXXXI, edição 33, página 37/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 17 de maio de 1971. Consultado em 13 de fevereiro de 2024 
  4. João F Scharinger (2014). «Fiatallis». Lexicar Brasil. Consultado em 13 de fevereiro de 2024 
  5. Informe JB (19 de novembro de 1970). «A FIAT no Brasil». Jornal do Brasil, ano LXXX, edição 194, página 10/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. Consultado em 13 de fevereiro de 2024 
  6. José Roberto Nasser (1972). «A indecisão da FIAT». Correio Braziliense, edição 3903, Caderno Automóveis, página 1/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. Consultado em 13 de fevereiro de 2024 
  7. Mário de Moraes (1972). «Gente e negócios: o FIAT será fabricado na GB». Jornal do Commércio (RJ), ano 146, edição 31, página 20/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. Consultado em 13 de fevereiro de 2024 
  8. a b c d e Anderson Netto Vieira (14 de julho de 2016). «Os bastidores e curiosidades da chegada da Fiat ao Brasil». Quatro Rodas. Consultado em 13 de fevereiro de 2024 
  9. Ricardo Gomes Leite (31 de março de 1973). «Agnelli descobre o Brasil». Manchete, ano 20, edição 1093, páginas 52-53/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. Consultado em 13 de fevereiro de 2024 
  10. Fernando Richard (28 de março de 1973). «Rondon e Agnelli decretam: A FIAT é mineira». O Cruzeiro, ano XLV, edição 13, páginas 26-27/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. Consultado em 13 de fevereiro de 2024 
  11. «FIAT assina hoje contrato para produzir o 127». Jornal do Commércio (RJ), ano 147, edição 133, página 2/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 14 de março de 1973. Consultado em 13 de fevereiro de 2024 
  12. «Pio Manzù (1939-1969)» (em italiano). Archimagazine. Consultado em 13 de fevereiro de 2024 
  13. «Paris faz salão quase sem novidades». Jornal do Brasil, ano LXXXI, edição 161, Caderno Automóveis e Turismo, página 1/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 13 de outubro de 1971. Consultado em 13 de fevereiro de 2024 
  14. Álvaro Costa Filho (5 de novembro de 1971). «Carros Europeus». O Jornal, ano LII, edição 15370, Caderno Turismo, página 7/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. Consultado em 13 de fevereiro de 2024 
  15. «Car of Year 1972». Car of Year. Consultado em 13 de fevereiro de 2024 
  16. Fernando Calmon (1973). «Automóveis». O Cruzeiro, ano XLV, edição 17, página 112/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. Consultado em 13 de fevereiro de 2024 
  17. «FIAT 127 testado e aprovado por Pace». Cidade de Santos, ano VI, edição 2021, página 13/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 1973. Consultado em 13 de fevereiro de 2024 
  18. Fernando Calmon (1974). «Automóveis econômicos de verdade». O Cruzeiro, ano XLVI, edição 40, página 62/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. Consultado em 13 de fevereiro de 2024 
  19. a b Fernando Calmon (30 de outubro de 1974). «Como será o FIAT nacional». O Cruzeiro, ano XLVI, edição 44, página 20/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. Consultado em 13 de fevereiro de 2024 
  20. «Um rádio especial». Jornal do Commércio (RJ), ano 150, edição 21, 2º Caderno, página 1/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 24 de outubro de 1976. Consultado em 14 de fevereiro de 2024 
  21. «Contagem, a rival de São Bernardo». Jornal do Brasil, ano LXXXII, edição 231B, página 28/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 7 de dezembro de 1972. Consultado em 13 de fevereiro de 2024 
  22. «Presidente da FIAT chega a Minas, assina, conversa com Médici e parte amanhã». Jornal do Brasil, ano LXXXII, edição 323, página 23/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 14 de março de 1973. Consultado em 13 de fevereiro de 2024 
  23. «Fiat troca produção do 127 por modelo mais econômico». Jornal do Brasil, ano LXXXIV, edição 184, página 16/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 9 de outubro de 1974. Consultado em 13 de fevereiro de 2024 
  24. «FIAT 147: Novo carro será desenvolvido partindo do atual modelo 127». Jornal do Brasil, ano LXXXIV, edição 205, Caderno de Automóveis, página 1/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 30 de outubro de 1974. Consultado em 13 de fevereiro de 2024 
  25. Henrique Rodriguez (12 de julho de 2021). «Chassi 0000001: por onde anda o primeiro Fiat fabricado no Brasil?». Quatro Rodas. Consultado em 13 de fevereiro de 2024 
  26. de Simone; Ferraresi, Rogério; Rogério (2016). Clássicos do Brasil: FIAT 147. São Paulo: Alaúde. 10 páginas 
  27. Irênio de Faro (4 de julho de 1976). «FIAT: Minas entra também na corrida de automóveis». Jornal do Commércio (RJ), ano 149, edição 228, página 9/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. Consultado em 14 de fevereiro de 2024 
  28. «Tendência é vender mais camionetas: Vendas da FIAT». Jornal do Brasil, ano LXXXVI, edição 269, página 25/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 5 de janeiro de 1977. Consultado em 14 de fevereiro de 2024 
  29. «FIAT comemora primeiro ano com mais de 35 mil carros vendidos». Jornal do Brasil, ano LXXXVII, edição 92, página 17/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 7 de julho de 1977. Consultado em 14 de fevereiro de 2024 
  30. Quatro Rodas, Novembro de 1976 – Ano 17, edição 196 (1976). Fiat 147: Econômico e muito estável. [S.l.]: Abril. p. 76-82. 420 páginas 
  31. Quatro Rodas, Março de 1978, ano XVIII, edição 212 (1978). Scheckter testou e analisou sete automóveis nacionais. [S.l.]: Abril. p. 32-42 
  32. Bob Sharp (16 de abril de 1976). «Uma questão de comando (de câmbio)». Auto Entusiastas. Consultado em 24 de fevereiro de 2024 
  33. Fernando Calmon (19 de janeiro de 1978). «A Fiat lança furgoneta para transportes leves». Diário da Noite, ano LIII, edição 16002, página 16/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. Consultado em 24 de fevereiro de 2024 
  34. «O FIAT 147 transporta carga». Cidade de Santos, ano XI, edição 3802, Caderno do Automóvel, página 12/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 12 de fevereiro de 1978. Consultado em 24 de fevereiro de 2024 
  35. Waldyr Figueiredo (31 de dezembro de 1977). «Fiat lança no mercado duas novas versões do 147». O Cruzeiro, edição 2425, páginas 108-109/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. Consultado em 24 de fevereiro de 2024 
  36. «FIAT 147 GL: Luxo com desempenho». Cidade de Santos, ano XI, edição 3802, Caderno do Automóvel páginas 8 e 9 /republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 12 de fevereiro de 1978. Consultado em 24 de fevereiro de 2024 
  37. «Carro do ano: na Europa o moderno Porsche 928. No Brasil o briguento Fiat 147». Correio Braziliense, edição 5545, Caderno do Automóvel, página 1. 3 de abril de 1978. Consultado em 10 de março de 2024 
  38. Quatro Rodas, Fevereiro de 1977, ano XVII, edição 192 (1977). Produção Automobilística 1975-1976. [S.l.]: Abril. p. 27 
  39. Quatro Rodas, Fevereiro de 1979, ano XIX, edição 223 (1979). Produção Automobilística 1977-1978. [S.l.]: Abril. p. 29 
  40. Quatro Rodas, Fevereiro de 1980, ano XX, edição 235 (1980). Produção Automobilística 1979. [S.l.]: Abril. p. 30 
  41. Conhecer Universal, Volume 1 (1982). Produção Automobilística Brasileira 1980. [S.l.]: Abril Cultural. p. 203 
  42. Quatro Rodas, Setembro de 1979, ano XX, edição 230 (1979). Fiat para 1980: nova grade em frente mais baixa. [S.l.]: Abril. p. 65 
  43. Fiat Automóveis S/A (19 de abril de 1980). «Anúncio públicitário Linha Europa». Manchete, ano 28, edição 1461, página 68-69/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. Consultado em 3 de março de 2024 
  44. Quatro Rodas, Abril de 1980, ano XX, edição 237 (1980). A agil Panorama, um Fiat com mais espaço. [S.l.]: Abril. p. 36-43 
  45. «Fiat está fazendo testes com carro movido a álcool». Jornal do Brasil, ano LXXXVI, edição 132, página Caderno Transportes e Turismo, página 1/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 18 de agosto de 1976. Consultado em 2 de março de 2024 
  46. Irênio de Faro (13 de dezembro de 1978). «Telemig testa e aprova Fiat 147 a álcool». Jornal do Commércio, ano 152, edição 61, página 22/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. Consultado em 2 de março de 2024 
  47. Vinicius Montoia (4 de julho de 2019). «O Fiat 147, primeiro carro a álcool brasileiro, era fabricado há 40 anos». Autoesporte. Consultado em 2 de março de 2024 
  48. «FIAT já produz motor a álcool». Correio Braziliense, edição 5684, página 18/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 21 de agosto de 1978. Consultado em 2 de março de 2024 
  49. «Fiat a Álcool no começo de 80». A Tribuna, ano LXXXVI, edição 156A, página 11/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 28 de agosto de 1979. Consultado em 2 de março de 2024 
  50. «Vedetta entrega à Celpe 20 Fiats movidos a álcool». Diário de Pernambuco, ano, edição 265, página A-26/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 30 de setembro de 1979. Consultado em 3 de março de 2024 
  51. «Fiat exporta 120 mil carros em 82 no valor de US$ 450 milhões». Jornal do Brasil, ano XCI, edição 274, página 12/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 9 de janeiro de 1982. Consultado em 19 de fevereiro de 2024 
  52. Alexandre Carneiro (11 de julho de 2021). «Carros mais vendidos do Brasil desde 1957: conheça os campeões». Auto Papo. Consultado em 19 de fevereiro de 2024 
  53. Sérgio Aparecido (17 de outubro de 1982). «Nova linha Spazio, a novidade da Fiat». A Tribuna (Santos), ano LXXXIX, edição 206, página 32/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. Consultado em 19 de fevereiro de 2024 
  54. Cacho Borges (8 de maio de 1983). «Fiat lança o "Oggi" e em 1984, o Uno». Diário de Pernambuco, ano 158, edição 125, página A26/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. Consultado em 19 de fevereiro de 2024 
  55. Quatro Rodas, Ano XXVI, edição 318 (1987). O ano dos pacotes e da Autolatina. [S.l.]: Abril. p. 95 
  56. «Fiat decide suspender a venda de quatro modelos». A Tribuna (Santos), ano XCIII, edição 259, página 9/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 10 de dezembro de 1986. Consultado em 18 de fevereiro de 2024 
  57. Dayse Aguiar (7 de julho de 2022). «Fiat 147: o clássico que encantou os brasileiros foi desenvolvido em Betim». Super Notícia. Consultado em 18 de fevereiro de 2024 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Fiat 147