Filipe Sousa

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Filipe Sousa
Presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz
Período 2013 - Atualidade
Presidente da Junta de Freguesia de Gaula
Período 1997 - 2007
Deputado à Assembleia Legislativa da Madeira
Período 2000 - 2007
Dados pessoais
Nascimento 16 de outubro de 1964 (59 anos)
Gaula, Santa Cruz
Arquipélago da Madeira
Nacionalidade português
Partido Juntos pelo povo
Profissão Político

Filipe Martiniano Martins de Sousa (n. 16 de outubro de 1964) é um político português, eleito em 2015 como presidente do partido Juntos pelo Povo.[1]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Nascimento, formação e serviço militar[editar | editar código-fonte]

Nasceu em 16 de Outubro de 1964, na localidade de Gaula.[2] Frequentou o Liceu Jaime Moniz, no Funchal, e em 1980 entrou na Força Aérea Portuguesa, no curso de mecânico de material aéreo, embora não tenha seguido a carreira militar.[2]

Carreira[editar | editar código-fonte]

Em 1988, começou a trabalhar na Empresa de Electricidade da Madeira.[3]

Foi membro do Partido Socialista até 2007,[1] tendo sido deputado na Assembleia Legislativa da Madeira.[3]

Exerceu como presidente da Junta de Freguesia de Gaula entre 1997 e 2007 e como vereador na Câmara Municipal de Santa Cruz, tendo sido eleito para a presidência daquele município em 2013.[3] Renovou o mandato em 2017, desta vez pelo partido Juntos pelo Povo.[2] Durante o primeiro congresso nacional do partido, em Junho de 2015, foi eleito para a presidência.[1] É irmão de Élvio Sousa, que foi nomeado como secretário-geral do mesmo partido, e que também exerceu na Assembleia Legislativa da Madeira.[4] Em 5 de Julho de 2018, o deputado Joaquim Marujo acusou a autarquia de Santa Cruz de não respeitar a autonomia, por não ter convidado os membros do governo regional para as comemorações no dia do concelho, tendo Filipe Sousa respondido que era «mais importante defender a população do que nos vergarmos a uma posição subserviente e incoerente perante aqueles que prometeram coisas em sessões solenes anteriores e ainda não cumpriram, como é o caso do dossier Parque Industrial da Cancela.».[5]

Em Novembro de 2019, a Procuradoria-Geral da República anunciou que a autarquia de Santa Cruz, o partido Juntos pelo Povo e uma sociedade de advogados de Lisboa estavam a ser investigados pelo Departamento de Investigação e Acção Penal do Funchal, devido a vários contratos que envolviam estas três entidades.[4] Em resposta, Filipe Sousa declarou que «todos os ajustes directos foram feitos com a legalidade associada à contratação pública» e que «se for necessário, a autarquia fará mais contratos por ajuste directo com a mesma sociedade, em valor igual valor ou superior».[4] Em Dezembro desse ano, Filipe Sousa criticou o governo regional, de coligação entre o PSD e CDS-PP, acusando-o de não ter sido melhorada a qualidade de vida dos habitantes do arquipélago, e de servir apenas uma «clientela partidária», com um grande número de nomeações para vários cargos em organizações públicas e privadas.[6]

Referências

  1. a b c BERENGUER, Márcio (6 de Junho de 2015). «Filipe Sousa eleito presidente do Juntos pelo Povo». Público. Consultado em 13 de Maio de 2020 
  2. a b c «Executivo: Presidente - Filipe Sousa». Câmara Municipal de Santa Cruz. 15 de Dezembro de 2019. Consultado em 14 de Maio de 2020 
  3. a b c «Órgãos Nacionais». Juntos pelo Povo. Consultado em 13 de Maio de 2020 
  4. a b c GOMES, Margarida (30 de Outubro de 2019). «Autarquia liderada pelo JPP na mira do Ministério Público e do Tribunal de Contas». Público. Consultado em 13 de Maio de 2020 
  5. SILVA, Sandra Ascensão (5 de Julho de 2018). «Filipe Sousa responde a "declarações infelizes" do deputado Joaquim Marujo». Diário de Notícias. Consultado em 13 de Maio de 2020 
  6. «JPP diz que "nada mudou" na Madeira com o governo de coligação PSD/CDS-PP». Observador. 8 de Dezembro de 2019. Consultado em 13 de Maio de 2020 
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