Five Iron Frenzy

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Five Iron Frenzy
Five Iron Frenzy
Informação geral
Origem Denver, Colorado
País Estados Unidos
Gênero(s) ska punk
punk cristão
Período em atividade 1995 - 2003
Gravadora(s) 5 Minute Walk
Asian Man Records
Ex-integrantes Reese Roper
Keith Hoerig
Micah Ortega
Dennis Culp
Andrew Verdecchio
Leanor Ortega
Nathaneal Dunham
Sonnie Johnson
Scott Kerr
Página oficial Página oficial

Five Iron Frenzy (também conhecida como Five Iron ou FIF) foi uma banda ska cristã formada em Denver, Colorado em 1995 e desmembrada em 2003.

As influências da banda vêem do ska e punk rock, igualmente inclui-se o heavy metal. A banda assinou contrato com a gravadora 5 Minute Walk em 1996 e permaneceu na gravadora por nove lançamentos. Dois outros álbuns foram lançamentos independentes e um outro pela Asian Man Records. A banda nunca recebeu um importante prémio da música, tendo mesmo recebido pouca cobertura por parte dos media. O seu ponto mais alto a nível nacional, foi quando a sua canção "Oh, Canada" (era referenciado William Shatner), apareceu na série de televisão Boston Legal (com Shatner no elenco) em Outubro de 2005, quase dois anos depois do seu último concerto.[1] Eles eram conhecidos pelas suas letras positivas e concertos muito energéticos.[2] Normalmente usavam em palco fato completo (principalmente o vocalista Reese Roper); durante uma turnê, toda a banda usou os uniformes utilizados na série de televisão Star Trek.[3] Nas turnês, usavam temas, muitas vezes com objectivo de abrir a consciência social.[4] Em muitas das letras incluíam as injustiças cometidas aos nativos americanos, ao abuso do consumismo, à hipocrisia do cristianismo, bem como à renovação da fé cristã.[5]

História[editar | editar código-fonte]

Five Iron Frenzy começou como um projeto paralelo de Reese Roper, Keith Hoerig, Micah Ortega e com a banda de Scott Kerr, os Exhumator.[6] Os Exhumator tinham uma sonoridade thrash metal, mas os seus membros não estavam no estilo.[7] A sua música mais divulgada e conhecida foi "Spam Jam". Em Maio de 1995, o grupo começou a integrar elementos, e estabeleceu o som ska em Junho com a entrada de Brad Dunham.[8][9] A banda com Micah, Jeff e Dennis, tocou numa rampa de skate em 1995 no Festival Cornerstone.[10] O concerto incluiu a banda Ghoti Hook e Alex Parker da gravadora Flying Tart Records.[10] O concerto era para ser encerrado por Andrew Mandell dos Crashdog e por Ballydowse, o que não se verificou. A banda atribuiu o seu sucesso inicial devido a terem sido autorizados a tocar,[10] tendo regressado no ano seguinte já com o patrocínio de uma gravadora.

Em Agosto, Culp e Leanor Ortega juntaram-se oficialmente, começando o alinhamento da banda.[9] Inicialmente a banda era para manter-se na sua cidade,[11] tendo mesmo aberto os concertos para Mighty Mighty Bosstones, Less Than Jake e Skankin' Pickle,[12] tocando em mais de sessenta concertos em oito meses.[13] Muitos destes concertos dados foram em ruas, igrejas e eventos patrocinados pelo clero,[14] incluindo o Festival de Cornerstone em 1996.[7][15][16] Também participaram em diversas apresentações das maiores gravadoras cristãs, incluindo a Alarma Records, a Tooth & Nail Records e a Brainstorm Artists International[7][17] antes de assinarem com a gravadora 5 Minute Walk Records em Agosto.[9][18]

O primeiro álbum, Upbeats and Beatdowns foi gravado em Setembro[6] e inicialmente lançado em Novembro de 1996.[6] O lançamento só foi em Abril de 1997 e provou ser um sucesso para a banda, tendo atingido o nº 39 da "Top Contemporary Christian".[19] Na altura do seu segundo lançamento, Upbeats and Beatdowns tinha vendido 50 mil cópias.[12] O videoclipe de "A Flowery Song" recebeu uma nomeação para os Dove Awards na categoria "short form video".[20] Nesse ano a banda passou na estrada e em concertos, tendo tocado por 150 vezes.[16] Por essa altura a banda estava empenhada na promoção das causas sociais. A canção "Where the Zero Meets the Fifteen", foi trazida à causa dos sem-abrigo, tendo mesmo recebido atenção das rádios.[16] Nesse mesmo ano a banda embarcou na torné "Rock Your Socks Off", que pretendia angariar meias para os sem-abrigo locais.[21] Em Novembro de 1997 a banda lança o segundo álbum de estúdio, Our Newest Album Ever!.

A sua turnê mais significativa em 1998 foi a Ska Against Racism, que tinha como objetivo angariar ajuda e dinheiro para as causas de antiracismo.[16][22] Five Iron foi a única banda cristã na turnê, mas não desiludiram, com o seu estilo típico usaram o palco para chegar à população.[23] Nesse mesmo ano iniciaram a turnê SkaMania, juntamente com The Insyderz e The O.C. Supertones. A banda achou esta turnê diferente das outras anteriores, devido à interacção dos membros das bandas e devido a serem igualmente bandas cristãs.[23] Em 1998, o guitarrista Scott Kerr deixou a banda de forma amigável e começou o seu projeto, Yellow Second.[24] Kerr tinha escrito a maioria das músicas dos três lançamentos da banda. Após a sua saída a banda começou a explorar diferentes sonoridades, como a música latina. A banda alcançou o topo da sua popularidade em 2000, com o lançamento de All the Hype That Money Can Buy.[13] Com a edição deste disco, a banda continuou a diversificar a sua sonoridade, incorporando o estilo calipso, salsa e o reggae.[7] O disco tornou-se no álbum mais eclético.[25] Em meados do Verão a banda rumou a África do Sul,[7] e em Dezembro tocaram na Europa.[26] Por altura do seu próximo lançamento, a banda tinha vendido mais de meio milhão de cópias a nível mundial.[25]

Com o lançamento de Five Iron Frenzy 2: Electric Boogaloo, a sonoridade tornou-se mais hard rock do que ska, apesar da base da banda ainda estar intacta.[27][28]

Em 2001 foi o ano de mudança, com o contrato prestes a terminar, e corriam os rumores que a banda iria acabar.[25] Durante algum tempo a banda pensou em assinar com uma gravadora de maior dimensão, mas decidiram terminar o contrato que os ligava a 5 Minute Walk.[25]

No final de 2001 a banda participou na turnê "Electric Youth" com Relient K, John Reuben e Ace Troubleshooter. Mais uma vez foi pedida a participação e generosidade das pessoas, foi pedido para trazerem meias para os sem-abrigo. Tendo conseguido cerca de 1200 pares de meias por noite,[29] tendo sido criado como referiram o "maior ajuntamento de meias" do mundo.[30] O nome da turnê. foi um tributo a Debbie Gibson, que escreveu um disco com o mesmo nome.[25]

No início de 2003, a banda anunciou a sua separação através da sua página oficial.[31] Dedicaram o seu último ano aos fãs, tocando nos maiores festivais de música cristã e no lançamento de Cheeses…(of Nazareth), uma colecção de b-sides, e o lançamento do seu último álbum, The End Is Near. O seu último concerto foi a 22 de Novembro de 2003 no Fillmore Auditorium em Denver, Colorado.[27] O espectáculo teve a presença de mais de 3600 pessoas[32] e foi mais tarde editado num disco duplo, The End Is Here.

Origem do nome[editar | editar código-fonte]

A origem do nome da banda foi dada por Keith Hoerig, numa entrevista ao site Jesus Freak Hideout:

[33]

Discografia[editar | editar código-fonte]

Álbuns de estúdio[editar | editar código-fonte]

Ao vivo[editar | editar código-fonte]

Compilações[editar | editar código-fonte]

EPs[editar | editar código-fonte]

Membros[editar | editar código-fonte]

  • Reese Roper – vocal
  • Micah Ortega – guitarra, vocal
  • Keith Hoerig – baixo
  • Andrew Verdecchio – bateria, vocal
  • Nathanael "Brad" Dunham – trompete
  • Dennis Culp – trombone, vocal
  • Leanor Ortega – saxofone, vocal
  • Sonnie Johnston – guitarra
  • Scott Kerr – guitarra, vocal

Referências

  1. Mehle, Michael (10 de maio de 1996). «CHRISTIAN SKA BAND LETS MUSIC BE MESSAGE». Rocky Mountain News. p. 18 D 
  2. DeBoer, Terry (1 de outubro de 2003). «After tour, Five Iron's back in bag for good». Grand Rapids Press: B7 
  3. Bartenhagen, Marcia (agosto de 2001). «Falling Foreward». CCM Magazine. 24 (2). 11 páginas. ISSN 1524-7848 
  4. Metteer, Chris (8 de março de 2002). «Third Day needs to turn it up.(Reviews)». The Register-Guard. pp. T15 
  5. a b c Todd, Darleen. (12-30-1997). True Tunes News. Now hosted at the Internet Archive. Archive copy at the Internet Archive.
  6. a b c d e Sant, John (maio–junho de 2000). «All The Hype Five Iron Can Buy». HM Magazine (83). 24 páginas. ISSN 1066-6923. Consultado em 24 de abril de 2007 
  7. A more detailed explanation is available at the Five Iron FAQ from FiveIronFrenzy.com (dated Feb. 1999) under "How did you meet?". Now hosted at the Internet Archive. [1]
  8. a b c «Five Iron Frenzy - The Band». Five Iron Frenzy. 1997. Consultado em 14 de fevereiro de 2007 
  9. a b c Thompson, John J. (2003). «Five Iron Frenzy Rocking the Back Nine». Cornerstone Festival 2003 Program Guide. 32 (124): 33–34. ISSN 0275-2743 
  10. Hendricks, Kevin D. (2004). «Keith & Micah on Stuff». Real Magazine. Consultado em 14 de fevereiro de 2007. Arquivado do original em 26 de junho de 2006 
  11. a b Mehle, Michael (1997-11-10). "FORE! WATCH OUT FOR FAST-RISING FIVE IRON FRENZY". Rocky Mountain News. p. 6 D.
  12. a b «Five Iron Frenzy - Music» (Web). Christianity Today. 1 de janeiro de 2005. Consultado em 21 de dezembro de 2006 
  13. name="RMN_11_97">Mehle, Michael (10 de novembro de 1997). «FORE! WATCH OUT FOR FAST-RISING FIVE IRON FRENZY». Rocky Mountain News. p. 6 D 
  14. Shari Lloyd (1996-03-22). "Cornerstone". rec.music.christian. (Web link). Retrieved on 2007-02-15
  15. a b c d Alfonso, Barry (1999). «Five Iron Frenzy». In: Brennan, Luann, ed. Contemporary Musicians. Col: Volume 26. Farmington Hills, Michigan: Gale Group. pp. 49–50. ISSN 1044-2197 
  16. Liu, Masaki (1 de fevereiro de 2007). «Artist: Five Iron Frenzy». Consultado em 15 de fevereiro de 2007. Arquivado do original em 30 de setembro de 2007 
  17. Scott Kerr (1996-08-12). "Five Iron Frenzy signed with…". rec.music.christian. (Web link). Retrieved on 2007-02-15.
  18. «allmusic ((( Five Iron Frenzy > Charts & Awards > Billboard Albums )))» (Web). allmusic.com. 2006. Consultado em 21 de dezembro de 2006 
  19. Price, Deborah Evans (14 de março de 1998). «ForeFront signs deal with indie». Billboard Magazine. 110 (11). 134 páginas 
  20. Bessman, Jim (18 de outubro de 1997). «5 Minute's Five Iron Frenzy takes a mainstream swing». Billboard Magazine. 109 (42): 14–15 
  21. Steininger, Alex (abril de 1998). «Ska Against Racism». In Music We Trust. Consultado em 17 de fevereiro de 2007 
  22. a b Steinken, Ken (24 de maio de 1999). «Where No Ministry Has Gone Before». Christianity Today]. 43 (6): 74–75 
  23. Musique, Sucre'. (1999). Interview with Reese Roper, from bandoppler.com. Now hosted at the Internet Archive. [2]
  24. a b c d e Strole, L. Jeanette. novembro-dezembro de 2001. «A Tail of Boogaloo and Varmint». HM Magazine (92): 42-43,76-77. ISSN 1066-6923 
  25. January / February 2001. «News / Modern Rock». 7ball Magazine (34). 16 páginas. ISSN 1082-3980 
  26. a b Hendricks, Kevin D. (2004). «Five Iron Frenzy Our Last Article Ever». Real Magazine. Consultado em 14 de fevereiro de 2007. Arquivado do original em 8 de fevereiro de 2007 
  27. Danae (2 de novembro de 2001). «Five Iron Frenzy Interview». Freak Music. Consultado em 16 de fevereiro de 2007. Arquivado do original em 19 de outubro de 2006 
  28. [Tim A. Smith, John J. Thompson, Christina Farris (January 2002). "Spin Control". CCM Magazine 24 (7): 13-14. ISSN 1524-7848.
  29. Bartenhagen, Marcia (janeiro de 2002). «Five Iron Frenzy, Relient K, John Reuben, Ace Troubleshooter, 328 Performance Hall, Nashville, TN». CCM Magazine. 24 (7). 49 páginas. ISSN 1524-7848 
  30. Five Iron Frenzy (2003). «An open letter to all supporters of Five Iron Frenzy from the band». Five Minute Walk. Consultado em 14 de fevereiro de 2007. Cópia arquivada em 17 de fevereiro de 2003 
  31. Argyrakis, Andy (novembro de 2003). «The End Is Here». Christianity Today. Consultado em 14 de fevereiro de 2007 
  32. «An interview with Keith Hoerig on April 15, 2000.» (Web). Jesus Freak Hideout. 15 de abril de 2000. Consultado em 21 de dezembro de 2006 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]