Flávia Biroli

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Flávia Biroli
Flávia Biroli
Nome completo Flávia Millena Biroli Tokarski
Nascimento 1975 (49 anos)
São José do Rio Preto, São Paulo
Nacionalidade brasileira
Alma mater UNICAMP, UNESP
Ocupação cientista política
Empregador(a) UnB
Principais interesses Gênero, Políticas públicas

Flávia Millena Biroli Tokarski (São José do Rio Preto, 1975) é uma jornalista e cientista política brasileira.[1]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Formação acadêmica[editar | editar código-fonte]

Graduo-se no curso de Jornalismo no ano de 1996 na Universidade Estadual Paulista (Unesp).[2] Realizou seu mestrado na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), onde estudou a morte de Getúlio Vargas e sua repercussão na imprensa.[2]

Doutorou-se no ano de 2003 com a tese Imprensa e democracia no Brasil dos anos 1950 e 1960, também defendida na Unicamp.[2]

Vida profissional[editar | editar código-fonte]

Autora de vários livros sobre democracia, gênero e mídia, é professora de Ciência Política na Universidade de Brasília (UNB) e especialista em teoria política feminista.[3] Coordena, com Marlise Matos, a área temática "Gênero, democracia e políticas públicas", da Associação Brasileira de Ciência Política; integrou a diretoria da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (Anpocs), de 2010 a 2012. Em 2018, assumiu a Presidência da Associação Brasileira de Ciência Política, com gestão até 2020.[4][5] Integra o Grupo de Pesquisa sobre Democracia e Desigualdades, na UnB, liderado pelo cientista político Luis Felipe Miguel.[6] Faz parte do Grupo de Assessoras da Sociedade Civil da ONU Mulheres no Brasil.[7] Foi co-editora da Revista Brasileira de Ciência Política, entre 2009 e 2016.[8]

Livros publicados[editar | editar código-fonte]

  • BIROLI, F.; MIGUEL, L. F. (Org.) . Aborto e democracia. 1. ed. São Paulo: Alameda, 2016. v. 1. 242p.
  • BIROLI, F.. Autonomia e desigualdades de gênero: contribuições do feminismo para a crítica democrática. 1. ed. Niterói e Vinhedo: Editora da UFF e Editora Horizonte, 2013. v. 1. 208p.
  • MIGUEL, L. F. ; BIROLI, F. . Caleidoscópio convexo: mulheres, política e mídia. 1. ed. São Paulo: Editora Unesp, 2011. v. 1. 230p.
  • BIROLI, F. Família: novos conceitos. 1. ed. São Paulo: Editora da Fundação Perseu Abramo, 2014. v. 1. 83p.
  • BIROLI, F. Gênero e desigualdades. 1. ed. São Paulo: Boitempo, 2018. v. 1. 252p.
  • MIGUEL, L. F. ; BIROLI, F. . Feminismo e política. 1. ed. São Paulo: Boitempo, 2014. 166p.
  • MIGUEL, L. F. (Org.) ; BIROLI, F. (Org.) . Mídia, representação e democracia. 1. ed. São Paulo: Hucitec, 2010. v. 1. 301p.
  • MIGUEL, L. F. (Org.) ; BIROLI, F. (Org.) . Teoria política feminista: textos centrais. 11. ed. Vinhedo e Niterói: Horizonte e Editora da Universidade Federal Fluminense, 2013. v. 1. 376p.
  • BIROLI, F.; MIGUEL, L. F. (Org.) . Teoria política e feminismo: abordagens brasileiras. 1. ed. Vinhedo, SP: Editora Horizonte, 2012. v. 1. 290p.

Referências

  1. «Quem é Flávia Biroli?». Blog da Boitempo. 11 de março de 2022. Consultado em 4 de julho de 2022 
  2. a b c «Flávia Millena Biroli». Biblioteca Virtual da FAPESP. Consultado em 4 de julho de 2022 
  3. «Cientistas políticos fazem panorama do feminismo atual». Rede Brasil Atual 
  4. «AzMina - "No golpe em curso, as mulheres têm muito a perder"». azmina.com.br. Consultado em 11 de dezembro de 2016 
  5. «Aborto e democracia: o déficit de cidadania para as mulheres». Nexo Jornal 
  6. «Equipe». www.demode.unb.br. Consultado em 11 de dezembro de 2016. Arquivado do original em 19 de dezembro de 2016 
  7. «Grupo Nacional Assessor da Sociedade Civil (Brasil): Janeiro/2016 – Dezembro/2017 – ONU Mulheres». www.onumulheres.org.br. Consultado em 13 de dezembro de 2016 
  8. «Ibict | Sistema Eletrônico de Editoração de Revistas - SEER». seer.ibict.br. Consultado em 13 de dezembro de 2016. Arquivado do original em 20 de dezembro de 2016 
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